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Estado destina mais de R$ 30 milhões para programa de bolsas de mestrado e doutorado

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Fundação Araucária, lançou o Programa de Bolsas de Mestrado e Doutorado. Serão investidos até R$ 30.139.200,00 em 444 bolsas de pesquisa.

A iniciativa visa promover a produção científica, tecnológica e de inovação por meio do fomento para bolsas de mestrado e doutorado das instituições de ciência e tecnologia (ICTs) paranaenses, tendo como referencial para o desenvolvimento das pesquisas “A Rota Estratégica do Ecossistema Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação”.

De acordo com o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, trata-se de uma chamada que demonstra o esforço do Estado em investir na formação de pesquisadores e na retenção de talentos. “É uma iniciativa que procura apoiar a formação de mestres e doutores e que se soma a outras chamadas como a de apoio a ambientes de inovação, assim como a parceria com a Fiep na jornada da produtividade cujo objetivo é colocar doutores nas indústrias”, disse o secretário. “É um conjunto de chamadas e de ações que objetivam trabalhar com a formação de talentos e com a criação de espaços para que estes talentos possam produzir o melhor em favor do desenvolvimento do Paraná e do País”, afirmou.

Estão sendo ofertadas 318 bolsas de mestrado, no valor mensal de R$ 2.100,00 com vigência de até 24 meses, e 126 bolsas de doutorado, no valor mensal de R$ 3.100,00 pelo período de até 36 meses.

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Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, ações como esta contribuem para que o Paraná amplie o número de doutores no Estado. Segundo ele, o Paraná tem hoje um sistema consistente de pós-graduação Stricto Sensu e um número de doutores para cada 100 mil habitantes que, para os padrões brasileiros, é muito bom.

“Mas ainda distante dos padrões dos países desenvolvidos que estão em torno de 400 doutores para cada 100 mil, nós estamos em torno de 200 doutores para cada 100 mil habitantes. Desta forma, precisamos dobrar este número e temos uma meta de até 2035 atingirmos estes índices. Neste sentido, precisamos estimular os nossos pós-graduandos para que isso ocorra e a concessão de bolsas de mestrado e doutorado é uma importante ação”, ressaltou.

DISTRIBUIÇÃO DE BOLSAS – As cotas para a distribuição das bolsas foram estabelecidas por meio de duas ações. A primeira envolve uma distribuição linear, com critérios definidos conjuntamente pela Seti e a Fundação Araucária, destinada a todas as 16 ICTs, filiadas ao Conselho Paranaense de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG), que possuem programas de mestrado e doutorado, tanto acadêmicos quanto profissionais. A segunda ação foi definida pelo CPPG, de acordo com a demanda de bolsas existente nos programas ofertados pelas ICTs.

“Esta era uma chamada bastante esperada pelos pró-reitores de pós-graduação, estamos muito felizes pois representa um grande avanço para os programas de pós-graduação e para o desenvolvimento da ciência e da pesquisa do Paraná. É a primeira vez que serão concedidas bolsas também para alunos de programas profissionais em níveis de mestrado e doutorado”, afirma o presidente do CPPG e pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Mauro Ravagnani.

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Nos critérios para a concessão de bolsas a Seti e a Fundação Araucária consideraram também os programas profissionais com o objetivo de incentivar o apoio a estes programas, algo inédito no Brasil e que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência do governo federal, vem estudando há algum tempo mas ainda não implementou.

“Esta chamada é algo histórico, principalmente pela concessão de bolsas específicas para cursos de mestrado e doutorado profissionais, algo que chamou a atenção positivamente, inclusive da Capes”, enfatizou o consultor da Área de Ensino, na Capes e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Lucken Bueno Lucas.

“Nós já possuímos uma política muito bem estabelecida para o pagamento de bolsas dos programas acadêmicos, a Capes já realiza isso, mas com os programas profissionais a realidade é diferente. O Paraná mais uma vez sai na frente com este gesto concreto de investimento na formação de recursos humanos, independente da modalidade do programa de pós-graduação”, acrescentou ele.

PROPOSTAS – O prazo para submissão de propostas vai até o dia 1º de agosto e o resultado final das elegíveis deve ser divulgado a partir do dia 6 de setembro. Todas as informações podem ser conferidas na chamada pública em www.fappr.pr.gov.br em Programas/Programas Abertos.

Fonte: Governo PR

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Com aporte estadual de R$ 1,2 bilhão, Casa Fácil ultrapassa 100 mil famílias impactadas

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Desde que foi lançado, em 2019, o Programa Casa Fácil já impactou 102.903 famílias com a construção de 85.014 moradias e a realização de 17.889 regularizações fundiárias. Com ações presentes em 365 dos 399 municípios paranaenses, através dessa iniciativa o Governo do Paraná aportou diretamente R$ 1,2 bilhão no segmento habitacional, além de movimentar investimentos na construção civil na ordem dos R$ 17,2 bilhões e gerar milhares de empregos em todo o Estado.

Executado pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e com atuação em diversas frentes, o objetivo principal é viabilizar a construção habitacional desde os menores municípios até a Capital do Estado, com empreendimentos de grande ou pequeno porte, com prioridade de atendimento e concessão de subsídios de R$ 20 mil para o público com renda mensal de até quatro salários mínimos nacionais.

Na abertura do 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado entre 4 e 6 de dezembro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior renovou o contrato com a Caixa Econômica Federal para destinar mais R$ 600 milhões e garantir a continuidade das ações da modalidade Valor de Entrada.

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Ainda durante o evento, o governador assinou um convênio de US$ 187 milhões (R$ 1,13 bilhão) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa Vida Nova, outra modalidade do Casa Fácil. O projeto é voltado para a construção de moradias para o público em situação de vulnerabilidade social, residentes em favelas, assentamentos precários e áreas de risco. Elas são realocadas para novos empreendimentos, enquanto as áreas desocupadas passam por um processo de recuperação e proteção ambiental. Os beneficiários contam também um acompanhamento intersetorial em parceria com 15 secretarias estaduais.

Outro destaque é a modalidade Viver Mais, cujo atendimento é focado na pessoa idosa, por meio da construção de condomínios residenciais fechados com ampla infraestrutura de lazer e bem-estar. Entre empreendimentos já entregues ou em fase de licitação e projeto, serão viabilizados 35 condomínios no Estado, com um total de 1.400 unidades habitacionais, e investimentos que superam R$ 244 milhões.

A modalidade é pioneira em apresentar uma solução baseada na cessão de moradias em regime de aluguel social para o público da terceira idade. E em parceria com os municípios, os moradores também recebem acompanhamento periódico de saúde, educação física e assistência social.

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O Programa Casa Fácil Paraná é considerado uma referência nacional em políticas habitacionais e já serviu de exemplo para outros 13 estados e cinco municípios da federação. Além dos números robustos na produção de novas moradias e na regularização fundiária, o projeto acumula seguidos prêmios por essa expressiva atuação.

O presidente da Cohapar, Jorge Lange, reiterou o Casa Fácil como uma política pública de habitação sólida e exemplar, a qual tem influenciado outras regiões do Brasil. “Existe uma união de esforços entre as diferentes esferas governamentais e o setor privado, o que é essencial para o êxito do projeto, garantindo moradia acessível e desenvolvimento urbano sustentável para a população e municípios paranaenses”, disse.

Fonte: Governo PR

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