20 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Exposição fecha participação de Nicholas Steinmetz em projeto do MAC Paraná

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    O MAC Paraná, que ocupa temporariamente parte do Museu Oscar Niemeyer, despede-se do convidado Nicholas Steinmetz com a exposição “Pé de Galinha”, que apresenta o resultado das produções do artista durante sua ocupação na Sala Aberta. A abertura da mostra será na terça-feira (9), às 19h, com acesso gratuito pela rampa caracol do MON, e fica disponível para visitação apenas na quarta (10), dia de entrada gratuita no museu.

    Desde 14 de junho na Sala Aberta, Steinmetz, habituado a criar obras de menores dimensões, aproveitou a oportunidade de integrar o espaço dinâmico e os 400 m² disponíveis no museu para explorar a criação de grandes estruturas. Trabalhando com madeira e utilizando técnicas de pintura em camadas, suas obras refletem estudos de corpos e movimentos.

    “Pé de Galinha” se refere a uma estrutura de suporte utilizada em diversos de seus trabalhos, permitindo que estruturas e bidimensionais se transformem em tridimensionais, que ocupam o espaço expositivo em camadas sobrepostas que sugerem algum tipo de cena. “Esse nome é uma homenagem à potência improvisadora de um trabalho de arte que se quer ver feito, um aglomerado de pedaços de madeira que tornam-se um corpo pictórico mas também material”, explica Steinmetz.

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    A mostra também sugere, de maneira literal, um pedaço de corpo, trazendo uma sensação de “body-horror” ao pensar em um pé de galinha, similar às figuras nas pinturas de Steinmetz que se decompõem em abstrações e, por vezes, são tão nítidas quanto qualquer silhueta inconfundível.

    SALA ABERTA – A Sala Aberta é o mais recente projeto do MAC Paraná, um espaço dedicado a “situações artísticas” e caracterizado por sua constante transformação. Aberto a todos os interessados nos processos de produção, pesquisa e educação, o projeto movimenta-se semanalmente em novas direções, emergindo das interações com o espaço.

    Serviço:

    Mostra “Pé de Galinha”, de Nicholas Steinmetz na Sala Aberta

    Abertura: terça-feira, 9 de julho, às 19h

    Acesso pela rampa caracol

    Visitação: quarta-feira, 10 de julho

    Entrada gratuita

    Sala 9 do MAC no MON

    Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico – Curitiba

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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    Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

    Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

    “O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

    A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

    Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

    “Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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    MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

    Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

    Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

    ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

    O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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    A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

    DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

    A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

    Fonte: Governo PR

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