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Boletim do Deral analisa variação de preços das frutas vendidas nas Ceasas do Paraná

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Entre as 12 principais frutas comercializadas na Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa/PR) nos primeiros seis meses deste ano, seis tiveram variação positiva de preço, quatro baixaram e duas se mantiveram estáveis. Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 28 de junho a 4 de julho.

As frutas que apresentaram elevações foram abacaxi, limão tahiti, maçã gala, melão, morango e uva niagara. A caixa com oito unidades de abacaxi grande custava no alto verão R$ 75,00, passando a R$ 95,00 na última semana. Já a caixa de 23 quilos do limão tahiti médio variou de R$ R$ 45,00 para R$ 50,00.

Para a maçã gala, os valores iniciais da caixa de 18 quilos partiram de R$ 150,00 na primeira semana do ano para R$ 190,00 ao fim de junho. A caixa de 13 quilos de melão passou de R$ 70,00 para R$ 90,00. Já a bandeja com 4 cumbucas de morango alcançou R$ 30,00 agora, enquanto estava em R$ 23,00 no início do ano. A uva niágara rosada variou de R$ 85,00 para R$ 100,00 a caixa de oito quilos.

Por outro lado, o abacate baixou de R$ 130,00 a caixa de 20 quilos cobrada em janeiro para R$ 80,00, enquanto a caixa de 15 quilos do mamão formosa foi de R$ 65,00 para R$ 60,00. A manga tommy seguiu na mesma linha. A caixa de 20 quilos baixou de R$ 110,00 em janeiro para R$ 85,00 na última semana de junho. O mesmo aconteceu com a melancia que passou de R$ 3,50 para R$ 2,00 a unidade.

A laranja pera grande manteve em R$ 70,00 a caixa de 23 quilos, ainda que em meados de março e abril tivessem alcançado R$ 90,00. A banana caturra/nanica de primeira apresentou o preço de R$ 40,00 tanto no início do ano quanto agora, ainda que tivesse ascendido a R$ 80,00 em 19 de fevereiro, decrescendo gradualmente desde então.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista de Fruticultura no Departamento de Economia Rural (Deral), responsável pelo boletim, há um decréscimo na participação do Paraná nas ofertas de frutas na praça de Curitiba
Em 2022, levando em conta as mesmas frutas analisadas acima, a participação ficou assim: morango: 71%; abacate: 60%; limão: 38%; uva: 35%; laranja: 30%; banana: 28%; maçã: 10%; melancia: 5%; manga: 5%; melão: 4%; abacaxi: 3% e mamão: 0,3%.

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“O grau de dependência, além de outros fatores que giram na oferta destes produtos, interferem com maior ou menor influência nas graduações dos preços destas frutas em tela”, disse Andrade.

SUÍNOS – O documento traz também informações sobre as categorias que formam o Valor Bruto de Produção (VBP) da suinocultura paranaense. Em 2023, pelos dados preliminares, o valor auferido pelo setor foi de R$ 12,5 bilhões. Fazem parte da análise: suíno fêmea para reprodução, suíno macho para reprodução, leitões para corte, suínos com menos de dois meses para terminação e suínos para corte.

BOVINOS – O boletim registra que os dados do VBP de 2023 da produção de leite no Paraná apontaram uma ligeira alta, passando de 4,4 bilhões para 4,5 bilhões de litros. Eles contribuíram com R$ 11,4 bilhões para o VBP estadual.

Na bovinocultura de corte, em função da redução no preço da arroba observado em 2023, os abates também diminuíram. As 1,6 milhão de cabeças bovinas abatidas somaram R$ 5,9 bilhões para o VBP.

FRANGO – A Embrapa Suínos e Aves (CNPSA), citada no boletim, levantou que o custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, atingiu em maio de 2024 o valor de R$ 4,42/kg. Isso representa um aumento de 3,3% (+R$ 0,14/kg) em relação ao mês anterior (R$ 4,28/kg) e uma redução de 4,12% (-R$ 0,10/kg) em comparação com maio de 2023, que foi de R$ 4,61/kg.

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Nos principais estados produtores de frangos de corte e carne, os custos de produção em maio de 2024 foram os seguintes: Santa Catarina (R$ 4,51/kg) e Rio Grande do Sul (R$ 4,47/kg), sendo o primeiro 1,58% maior em relação ao mês anterior (R$ 4,44/kg) e o segundo 1,59%maior que o custo total de abril (R$ 4,40/kg).

MILHO – A colheita da segunda safra de milho 2023/24 evolui pelo Paraná. Nesta semana chegou a 53% de uma área total de 2,4 milhões de hectares. Comparado à semana anterior houve um avanço de 10 pontos percentuais, que equivale a mais de 240 mil hectares colhidos em uma semana.

No campo as condições das áreas a colher permanecem estáveis, tendo 48% em condição boa, 33% apresentam condição mediana e 19% têm condição ruim. Em relação ao desenvolvimento das lavouras há 90% na fase final, a maturação, e apenas 10% em enchimento de grãos.

TRIGO – As condições das lavouras de trigo voltaram a piorar no Paraná. Muitos municípios na metade Norte do Estado devem chegar a 40 dias sem precipitações nesta semana, fazendo com que atualmente apenas 67% das lavouras ainda apresentem boas condições, ante 69% na semana anterior e 95% na safra passada, neste mesmo período. As lavouras em condições médias representam 24% (estáveis) da área e as ruins 9% (ante 7% na semana anterior).

Segundo o documento do Deral, este é o pior início de safra desde 2011, quando geadas intensas foram registradas no Norte do Estado e fizeram com que apenas 62% das lavouras fossem consideradas boas no início de julho. As geadas ocorridas neste fim de semana, por sua vez, atingiram apenas a região de plantio mais tardio, não prejudicando as lavouras de trigo, que estavam em sua fase mais tolerante a frio.

Fonte: Governo PR

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Com aporte estadual de R$ 1,2 bilhão, Casa Fácil ultrapassa 100 mil famílias impactadas

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Desde que foi lançado, em 2019, o Programa Casa Fácil já impactou 102.903 famílias com a construção de 85.014 moradias e a realização de 17.889 regularizações fundiárias. Com ações presentes em 365 dos 399 municípios paranaenses, através dessa iniciativa o Governo do Paraná aportou diretamente R$ 1,2 bilhão no segmento habitacional, além de movimentar investimentos na construção civil na ordem dos R$ 17,2 bilhões e gerar milhares de empregos em todo o Estado.

Executado pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e com atuação em diversas frentes, o objetivo principal é viabilizar a construção habitacional desde os menores municípios até a Capital do Estado, com empreendimentos de grande ou pequeno porte, com prioridade de atendimento e concessão de subsídios de R$ 20 mil para o público com renda mensal de até quatro salários mínimos nacionais.

Na abertura do 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado entre 4 e 6 de dezembro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior renovou o contrato com a Caixa Econômica Federal para destinar mais R$ 600 milhões e garantir a continuidade das ações da modalidade Valor de Entrada.

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Ainda durante o evento, o governador assinou um convênio de US$ 187 milhões (R$ 1,13 bilhão) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa Vida Nova, outra modalidade do Casa Fácil. O projeto é voltado para a construção de moradias para o público em situação de vulnerabilidade social, residentes em favelas, assentamentos precários e áreas de risco. Elas são realocadas para novos empreendimentos, enquanto as áreas desocupadas passam por um processo de recuperação e proteção ambiental. Os beneficiários contam também um acompanhamento intersetorial em parceria com 15 secretarias estaduais.

Outro destaque é a modalidade Viver Mais, cujo atendimento é focado na pessoa idosa, por meio da construção de condomínios residenciais fechados com ampla infraestrutura de lazer e bem-estar. Entre empreendimentos já entregues ou em fase de licitação e projeto, serão viabilizados 35 condomínios no Estado, com um total de 1.400 unidades habitacionais, e investimentos que superam R$ 244 milhões.

A modalidade é pioneira em apresentar uma solução baseada na cessão de moradias em regime de aluguel social para o público da terceira idade. E em parceria com os municípios, os moradores também recebem acompanhamento periódico de saúde, educação física e assistência social.

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O Programa Casa Fácil Paraná é considerado uma referência nacional em políticas habitacionais e já serviu de exemplo para outros 13 estados e cinco municípios da federação. Além dos números robustos na produção de novas moradias e na regularização fundiária, o projeto acumula seguidos prêmios por essa expressiva atuação.

O presidente da Cohapar, Jorge Lange, reiterou o Casa Fácil como uma política pública de habitação sólida e exemplar, a qual tem influenciado outras regiões do Brasil. “Existe uma união de esforços entre as diferentes esferas governamentais e o setor privado, o que é essencial para o êxito do projeto, garantindo moradia acessível e desenvolvimento urbano sustentável para a população e municípios paranaenses”, disse.

Fonte: Governo PR

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