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Governo entrega veículos e libera recursos para cirurgias no Hospital do Trabalhador

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), autorizou nesta quarta-feira (3) o repasse adicional de R$ 41.366,00 mensais para o Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), com o objetivo de ampliar o número de cirurgias ortopédicas realizadas no Hospital do Trabalhador (HT) em Curitiba. A Sesa também entregou 11 novos veículos para renovação da frota, no valor total de R$ 1.527.376,34, recursos do Tesouro do Estado.

São nove utilitários e duas ambulâncias para dar mais suporte e segurança aos profissionais de quatro unidades do CHT: HT, Hospital Regional da Lapa, Hospital de Reabilitação e Hospital Oswaldo Cruz. As ambulâncias atuarão no transporte de pacientes entre as unidades hospitalares do complexo.

O repasse mensal adicional será utilizado para pagamento de equipe médica e de enfermagem, insumos e medicamentos para viabilizar a ampliação dos procedimentos de ortopedia no HT. Para isso, a Sesa implantou em junho deste ano o chamado “Plantão Cinderela”, que consiste na abertura de uma sala cirúrgica adicional, das 19h à meia-noite, para cirurgias ortopédicas de pacientes que já estão internados. O objetivo de reduzir o tempo de internação e aumentar o volume de procedimentos cirúrgicos dessa especialidade.

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“Estamos renovando a frota de veículos do CHT para trazer mais conforto e mais segurança para nossos pacientes e também lançando o plantão de cirurgias que será realizado todos os dias da semana para desafogar as filas e ajudar a Capital e os municípios da Região Metropolitana nesta crescente demanda de ortopedia”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

A ideia do plantão surgiu da percepção da secretaria de que a maior parte das cirurgias de trauma ligadas à ortopedia costumam ser realizadas no período diurno, até as 18h, e após a meia-noite. Sendo assim, para otimizar a utilização das salas cirúrgicas, o Plantão Cinderela ocorrerá todos os dias da semana, dentro do horário estabelecido.

DADOS – De janeiro a junho deste ano foram realizadas mais de 7,1 mil cirurgias no HT, sendo 3,3 mil demandas de ortopedia (46,4% do total). A média foi de 1,2 mil procedimentos cirúrgicos por mês – cerca de 550 relacionados a esta especialidade.

O HT é referência no atendimento de trauma para Curitiba e Região Metropolitana, além de integrar as unidades próprias do Estado e realizar atendimentos por meio da Central de Acesso a Regulação do Paraná (Care/PR). Por isso, dentre os pacientes internados para cirurgias ortopédicas, a maioria é proveniente do pronto-socorro.

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Desde que foi implantado, em junho deste ano, o Plantão Cinderela já realizou 40 cirurgias mensais a mais que a média, somando 590 cirurgias ortopédicas no mês passado – o maior número mensal de todo o ano.

PRESENÇAS – Participaram do evento o diretor-geral do CHT, Guilherme Graziani; o diretor técnico do CHT, André Lankonwiski; o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel; a deputada estadual Márcia Huçulak; a secretária de Saúde de Curitiba, Beatriz Batistela, e demais profissionais do CHT.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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