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Agrotrês promete impulsionar o agronegócio de Três Corações

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Começa na próxima quarta-feira (10.07) na cidade mineira de Três Corações (300 km da capital, Belo Horzionte), a Agrotrês – feira de negócios e soluções agrícolas. O evento segue até o sábado, até o sábado, dia 13, no Parque de Exposições de Três Corações e promete movimentar o setor agropecuário da região.

Em sua segunda edição, a Agrotrês já demonstra seu impacto crescente no mercado. Com quase todas as áreas para reserva comercializadas, o evento revela o grande interesse das empresas expositoras em participar. Esse sucesso reflete o potencial do agronegócio tricordiano, que a cada ano se destaca mais pela qualidade e quantidade de sua produção em grãos, café, leite e frutas. Um exemplo notável é a produção de leite, que vem atingindo níveis recordes no estado de Minas Gerais.

Organizada pela Associação Comercial e Empresarial de Três Corações, a Agrotrês 2024 se consolida como um dos principais eventos do agronegócio no Sul de Minas. O portfólio de expositores é diversificado, abrangendo empresas de fertilizantes, insumos, sementes, ração para gado, produtos diversos para fazendas, máquinas agrícolas de todos os portes, concessionárias de veículos, tecnologia de ponta, drones, além de serviços jurídicos, imobiliários e do setor alimentício, entre outros.

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A feira será dividida em cinco áreas principais: Área de Máquinas, Área do Agronegócio, Agrotrês Leite, Agrotrês Comércio e Praça de Alimentação. A programação oficial do evento, que será divulgada em breve, incluirá uma série de palestras voltadas para os produtores rurais, ações específicas para o público feminino através da Agrotrês Mulher, um circuito turístico pelos principais pontos de Três Corações e uma área dedicada à pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

Com expectativas elevadas, a Agrotrês 2024 promete ser uma vitrine de inovação e oportunidades para os participantes, consolidando ainda mais a importância do agronegócio na economia regional.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Agronegócio mineiro bate recorde histórico no primeiro trimestre

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O agronegócio de Minas Gerais alcançou um desempenho sem precedentes no primeiro trimestre de 2025, com um faturamento equivalente a R$ 26,1 bilhões — o maior já registrado desde o início da série histórica, em 1997. Os dados, divulgados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), revelam que o setor movimentou cerca de 3 milhões de toneladas em exportações e superou a mineração, tradicional carro-chefe da economia mineira, ao responder por 45,3% das vendas externas do estado.

O mês de março também entrou para a história como o melhor já registrado em termos de receita, superando todos os meses anteriores desde o início do monitoramento. Comparado ao primeiro trimestre de 2024, o crescimento da receita foi de 26%, mesmo com uma queda de 14,2% no volume embarcado. O bom resultado foi impulsionado pela valorização das commodities agrícolas, cujo preço médio por tonelada subiu 47%. Em outros setores da economia mineira, a valorização média foi de 13%.

O café mais uma vez se destacou como o principal produto exportado pelo estado. Foram embarcadas 7,8 milhões de sacas, o que gerou uma receita equivalente a R$ 16,8 bilhões. A participação do grão na receita total do agronegócio mineiro foi de 64%, consolidando sua importância para a economia estadual. Em relação ao mesmo período do ano passado, o valor das exportações de café aumentou 77%, enquanto o volume cresceu 3%.

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Minas manteve sua posição como o terceiro maior exportador de produtos do agro no Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e São Paulo. Os produtos mineiros chegaram a 150 destinos diferentes, com destaque para a China (responsável por 19% das compras), Estados Unidos (13%), Alemanha (10%), Itália (5%) e Japão (5%).

Entre os destaques do período estão os ovos, cujas exportações dispararam. Impulsionado pelo surto de gripe aviária nos Estados Unidos, o segmento registrou alta de 266% em valor e 153% em volume, totalizando 2 mil toneladas embarcadas e uma receita de R$ 23,2 milhões. No mesmo intervalo de 2024, haviam sido exportadas 809 toneladas, com faturamento de cerca de R$ 5,8 milhões. Segundo a Seapa, a demanda dos EUA e do Chile ajudou a alavancar as vendas do produto mineiro.

As carnes também mostraram força nas exportações. No total, foram embarcadas 115 mil toneladas, com receita de R$ 2,24 bilhões — aumento de 23% na comparação anual. A carne bovina liderou entre os cortes exportados, gerando R$ 1,56 bilhão com 57 mil toneladas, impulsionada principalmente pelas vendas aos Estados Unidos, que cresceram 148%. A carne de frango contribuiu com R$ 550 milhões e 49 mil toneladas, enquanto os suínos somaram R$ 104 milhões com 8 mil toneladas exportadas.

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Apesar do cenário geral positivo, alguns segmentos registraram retração. O complexo sucroalcooleiro, que reúne açúcar e etanol, teve queda de 50% na receita e de 46% no volume exportado. O setor movimentou R$ 1,48 bilhão no trimestre, reflexo da baixa nos preços internacionais.

Já o complexo da soja também apresentou resultados negativos: a receita caiu 18,3% e o volume 8,8%, com R$ 3,17 bilhões arrecadados e 1,4 milhão de toneladas exportadas. Apesar do recuo, houve melhora nos embarques durante o mês de março, com o início da nova safra.

O grupo de produtos florestais, formado por celulose, papel e madeira, também enfrentou dificuldades. A receita totalizou R$ 1,41 bilhão, representando uma queda de 15%. Segundo a Seapa, o desempenho foi impactado pela desaceleração de economias importadoras e pela continuidade de gargalos logísticos no transporte marítimo global.


Fonte: Pensar Agro

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