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Conselho estadual e gestores debatem políticas públicas para pessoa idosa em Foz do Iguaçu

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A discussão de novas políticas públicas foi o foco da Reunião Ampliada e Descentralizada do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDIPI/PR), no campus da Unioeste, em Foz do Iguaçu. O evento realizado nesta terça e quarta-feira (25 e 26) reuniu autoridades do município, além de agentes de órgãos responsáveis e gestores de outras cidades. A programação contou com diversas palestras e apresentações culturais.

Para Jorge Nei Neves, presidente do CEDIPI/PR, a reunião é um momento de fortalecimento do controle social, onde o Estado se aproxima dos municípios e seus conselhos. “Onde nós trazemos as discussões das políticas públicas que estão sendo efetivadas no Paraná para as pessoas acima dos 60 anos. Além disso, é uma oportunidade para recebermos as demandas locais, para que pensemos novas deliberações, novas ações, novos projetos, pensando numa população cada vez mais crescente e que necessita de cuidados”, afirmou.

“O trabalho que o Governo do Estado, por meio da Semipi, tem realizado vai ao encontro do que tem sido buscado em termos de políticas para essa população. As demandas têm sido cuidadosamente atendidas, tendo em vista o bem-estar da pessoa idosa”, destacou a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, presente no evento.

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O secretário municipal de Assistência Social de Foz do Iguaçu, André dos Santos, disse ser uma iniciativa importante reunir pessoas engajadas nesta causa. “É essencial fazer essa discussão, na perspectiva de garantir políticas públicas para a pessoa idosa. É uma satisfação para nós recebermos essa reunião descentralizada do Conselho, os conselheiros, os demais municípios de todo o Estado, para dialogarmos sobre a política pública e a necessidade de fomentar a rede de proteção”, observou.

A promotora de Justiça do Centro de Apoio Operacional do Idoso e da Pessoa com Deficiência, Mariana Dias, disse que o Ministério Público tem a obrigação constitucional de garantir os direitos fundamentais das pessoas e, especialmente, dos públicos em situação de vulnerabilidade.

“Se na Promotoria de Justiça a gente observa as violações de direito que acontecem com relação às pessoas idosas, no Centro de Apoio a gente percebe que para superar essas violações é necessário o diálogo e a construção, juntamente com a sociedade, de ações e políticas públicas integradas que garantam que essas pessoas continuem acessando os direitos e que sejam estancadas as violações que existem contra as pessoas idosas”, esclareceu.

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Para Rosangela Lucinda, representante do Conselho Federal da OAB no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI) – Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, existem alguns desafios em relação à promoção de políticas públicas. “O primeiro passo é a conscientização da própria pessoa idosa, da família, da sociedade, do poder público. E essa conscientização leva ao conhecimento de direitos, para que se reverta em ações em prol da pessoa idosa”, destacou.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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