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Sanepar investe R$ 81 milhões em obras na RMC e aldeias indígenas de quatro cidades

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) iniciou novas operações nas áreas de tratamento de água e esgoto em Agudos do Sul e Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), além de obras de saneamento que serão realizadas em aldeias indígenas de Clevelândia, Nova Laranjeiras, São Miguel do Iguaçu e Vitorino. O investimento total por parte da Companhia é de R$ 81 milhões, com contrapartida das prefeituras que somam R$ 1,6 milhão.

Os anúncios foram realizados nesta segunda-feira (24) no Palácio Iguaçu pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, junto aos prefeitos dos municípios.

Somente para as cidades da RMC foram investidos R$ 79,3 milhões pela Sanepar. “Essas são obras que já aconteceram, estão finalizadas e hoje entram em operação. São estações de tratamento de esgoto e ampliação do saneamento básico, com água encanada, para melhor atender a nossa população”, destacou o governador Ratinho Junior.

RMC – Em Colombo, os investimentos por parte da Companhia em água e esgoto chegam a R$ 56,9 milhões. Foram concluídas as obras de instalação da Estação de Tratamento de Lodo (ETL) e na Estação de Tratamento de Água (ETA) Palmital, além da ampliação do Sistema de Abastecimento de Água com a implantação de novo reservatório de 3.500 metros cúbicos.

Também foram executados cerca de 35.900 metros de rede de distribuição de água, beneficiando a população dos bairros Centro, São Gabriel, Roça Grande, Arruda, Embu, Colônia Antônio Prado, Butiatumirim, Osasco, Monza e Uvaranal. Somadas as duas obras o investimento em abastecimento e tratamento de água no município chegam a R$ 31,4 milhões.

Na área de esgotamento sanitário foi ampliado o sistema, com execução de redes coletoras de esgoto na região de Embu e Santa Fé e nos bairros Arruda, Santa Tereza, Ana Rosa, Santa Cruz e São Marcos. O aporte da Sanepar foi de R$ 25,5 milhões.

Segundo o prefeito Helder Lazzarotto, as obras garantem o abastecimento da cidade mesmo em períodos de chuvas mais escassas. “Essas obras beneficiam toda a cidade. Nós já temos um grande reservatório no bairro Alto Maracanã, agora este no São Gabriel, localizado no meio da cidade, garantindo o equilíbrio do fornecimento de água”, afirmou.

Em Agudos do Sul os investimentos da Sanepar chegam a R$ 22,3 milhões, sendo R$ 13,2 milhões em tratamento de água e outros R$ 9,1 milhões em coleta e tratamento de esgoto.

No município foram melhorados o Sistema de Abastecimento de Água e implantada a ETA Ribeirão, com execução de captação superficial, estações elevatórias, adutora, reservatório, rede de distribuição de água, válvulas redutoras de pressão e bombeamento de água tratada.

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Com relação ao esgotamento sanitário, o sistema foi ampliado com a construção de duas Estações Elevatórias de Esgoto, linhas de recalque, coletores e redes coletoras de esgoto. “São investimentos volumosos e que vão dar toda a possibilidade de acompanharmos o crescimento acelerado desses municípios”, disse o presidente da Sanepar, Wilson Bley.

O prefeito de Agudos do Sul, Jesse Zoellner, comemorou os investimentos. “Vamos chegar a quase 70% da área urbana com tratamento de esgoto. Isso mostra o compromisso da Sanepar e do Governo do Estado com a nossa cidade”, destacou.

COMUNIDADES INDÍGENAS — A Sanepar também está investindo R$ 1,7 milhão em obras de saneamento básico para comunidades indígenas de Clevelândia, Nova Laranjeiras, São Miguel do Iguaçu e Vitorino, beneficiando cerca de 550 famílias. As contrapartidas das prefeituras somam R$ 1,6 milhão.

De acordo com o governador, o objetivo é levar água de qualidade para as comunidades originárias, que muitas vezes estão afastadas dos centros urbanos.

“É um programa focado da Sanepar, cuidando dos povos indígenas, que muitas vezes vivem distantes da cidade, onde geralmente está toda a estrutura de saneamento”, ressaltou Ratinho Junior. “A ideia é levar a mesma qualidade de água que a Sanepar já entrega para a população nos municípios na parte urbana para as aldeias que nós temos espalhadas pelo Paraná.”

A maior parte dos recursos será investida em Nova Laranjeiras, no Centro Sul do Paraná, na terra indígena Rio das Cobras, a maior reserva do Estado, onde residem em torno de 3 mil indígenas das etnias Kaingang e Guarani.

Serão R$ 1,3 milhão destinados pela Sanepar para o fornecimento de quatro reservatórios de 5 mil litros; operacionalização de dois poços; materiais hidráulicos para redes e adutoras, sendo 13,3 mil metros de rede de distribuição de água e outros 2,3 mil metros de adutora, além do fornecimento de 270 kits de materiais para caixas d’água.

“Hoje nós auxiliamos a comunidade com caminhão-pipa. Com essa parceria, a Sanepar vai disponibilizar os recursos como bomba, poço, e o município vai entrar com a mão de obra”, explica o prefeito de Nova Laranjeiras, Fabio dos Santos. A contrapartida da prefeitura, que ficará responsável pelas obras de instalação dos reservatórios, perfuração dos poços e construção da Unidade de Tratamento, será de R$ 1 milhão.

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Para São Miguel do Iguaçu, no Oeste, a Sanepar fornecerá os projetos hidráulicos, orçamentos e especificações dos itens, com investimento de R$ 82 mil. As obras deverão beneficiar 220 famílias. O município, que possui convênio com a Itaipu Binacional, fará o sistema de distribuição conforme projeto que será elaborado pela Sanepar. O investimento nesta etapa é de R$ 572 mil por parte do município e da empresa.

“Nós não tínhamos condição de fazer esse projeto. A Sanepar encampou essa iniciativa para doar ao município e, junto a Itaipu Binacional, vamos realizar esse desejo de mais de 30 anos”, celebrou o vice-prefeito de São Miguel do Iguaçu, Claudio Rodrigues.

A cidade de Clevelândia, no Centro Sul, terá R$ 174 mil investidos pela Sanepar para execução de 508 metros de redes coletoras de esgoto internas e ramais de ligação para atendimento de 23 domicílios, incluindo uma escola, na Aldeia Alto Pinhal, interligando ao Sistema de Esgotamento Sanitário da Sanepar. A prefeitura ficará responsável pela mão de obra para adequações das instalações sanitárias e aterramento de fossas existentes na aldeia. A contrapartida municipal será de R$ 20,8 mil.

Já o município de Vitorino, no Sudoeste, terá investimentos no valor de R$ 130 mil pela Companhia, com fornecimento de projetos hidráulicos, execução de 940 metros de tubulações de rede de distribuição em via pública e 240 metros de tubulações em ruas internas, interligando ao Sistema de Abastecimento de Água da Sanepar. Ao todo, 19 famílias da Aldeia Vitorino serão atendidas. A prefeitura fará a reposição de pavimentação em vias públicas, ao valor de R$ 6,6 mil.

Bley explica que os investimentos nessas cidades são frutos de um amplo diálogo entre a Sanepar, Governo do Estado, Ministério Público do Paraná (MPPR) e prefeitura.

“É uma boa parceria. Queremos chegar aos povos indígenas, levando coleta de esgoto, tratamento da água para os nossos povos originários”, comentou o presidente da Companhia. “A Sanepar investirá, somente neste ano, R$ 2 bilhões em todo o Estado. A determinação do governador é que possamos chegar a 2027 com a universalização da coleta e tratamento de esgoto”, finaliza.

PRESENÇAS — Participaram dos anúncios de investimentos da Sanepar o procurador-geral de Justiça do MPPR, Francisco Zanicotti, o procurador de Justiça, Olympio de Sá Sotto Maior Neto; os deputados estaduais Alexandre Curi e Hussein Bakri; diretores da Sanepar e lideranças locais de cada município.

Fonte: Governo PR

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Com aporte estadual de R$ 1,2 bilhão, Casa Fácil ultrapassa 100 mil famílias impactadas

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Desde que foi lançado, em 2019, o Programa Casa Fácil já impactou 102.903 famílias com a construção de 85.014 moradias e a realização de 17.889 regularizações fundiárias. Com ações presentes em 365 dos 399 municípios paranaenses, através dessa iniciativa o Governo do Paraná aportou diretamente R$ 1,2 bilhão no segmento habitacional, além de movimentar investimentos na construção civil na ordem dos R$ 17,2 bilhões e gerar milhares de empregos em todo o Estado.

Executado pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e com atuação em diversas frentes, o objetivo principal é viabilizar a construção habitacional desde os menores municípios até a Capital do Estado, com empreendimentos de grande ou pequeno porte, com prioridade de atendimento e concessão de subsídios de R$ 20 mil para o público com renda mensal de até quatro salários mínimos nacionais.

Na abertura do 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado entre 4 e 6 de dezembro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior renovou o contrato com a Caixa Econômica Federal para destinar mais R$ 600 milhões e garantir a continuidade das ações da modalidade Valor de Entrada.

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Ainda durante o evento, o governador assinou um convênio de US$ 187 milhões (R$ 1,13 bilhão) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa Vida Nova, outra modalidade do Casa Fácil. O projeto é voltado para a construção de moradias para o público em situação de vulnerabilidade social, residentes em favelas, assentamentos precários e áreas de risco. Elas são realocadas para novos empreendimentos, enquanto as áreas desocupadas passam por um processo de recuperação e proteção ambiental. Os beneficiários contam também um acompanhamento intersetorial em parceria com 15 secretarias estaduais.

Outro destaque é a modalidade Viver Mais, cujo atendimento é focado na pessoa idosa, por meio da construção de condomínios residenciais fechados com ampla infraestrutura de lazer e bem-estar. Entre empreendimentos já entregues ou em fase de licitação e projeto, serão viabilizados 35 condomínios no Estado, com um total de 1.400 unidades habitacionais, e investimentos que superam R$ 244 milhões.

A modalidade é pioneira em apresentar uma solução baseada na cessão de moradias em regime de aluguel social para o público da terceira idade. E em parceria com os municípios, os moradores também recebem acompanhamento periódico de saúde, educação física e assistência social.

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O Programa Casa Fácil Paraná é considerado uma referência nacional em políticas habitacionais e já serviu de exemplo para outros 13 estados e cinco municípios da federação. Além dos números robustos na produção de novas moradias e na regularização fundiária, o projeto acumula seguidos prêmios por essa expressiva atuação.

O presidente da Cohapar, Jorge Lange, reiterou o Casa Fácil como uma política pública de habitação sólida e exemplar, a qual tem influenciado outras regiões do Brasil. “Existe uma união de esforços entre as diferentes esferas governamentais e o setor privado, o que é essencial para o êxito do projeto, garantindo moradia acessível e desenvolvimento urbano sustentável para a população e municípios paranaenses”, disse.

Fonte: Governo PR

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