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Ranking destaca ações sustentáveis das universidades estaduais; UEL lidera no Paraná

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) é a instituição de ensino superior mais sustentável do Paraná em 2024, a segunda da região Sul e a quinta do Brasil, de acordo com um ranking internacional sobre o impacto social acadêmico no mundo. Essa classificação é coordenada pela revista Times Higher Education (THE), de Londres, no Reino Unido, e avalia diferentes ações institucionais com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Entre os 17 ODS, a UEL está em primeiro lugar no Brasil no objetivo 15, que compreende o uso consciente dos recursos naturais. A instituição ligada ao Governo do Estado no Norte paranaense também figura entre as mais bem avaliadas do país em outras áreas, ocupando o segundo lugar no ODS 3 e o terceiro lugar no ODS 7, que promovem saúde e bem-estar e energia limpa e renovável, respectivamente.

Na classificação geral, a UEL subiu cinco posições nacionais em relação ao ano passado, quando ocupava o décimo lugar entre as brasileiras. Em 2023, a estadual paranaense já havia conquistado oito posições na comparação com o ano anterior. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) melhorou o desempenho em quatro posições, passando do 32º lugar no ano passado para a 28ª colocação em 2024. Já a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) estreia nesta edição do ranking na 53ª posição nacional.

Entre várias iniciativas, a UEL lançou um portal que apresenta mais de 125 ações de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidas pela instituição associadas aos ODS. O intuito é ampliar a visibilidade das atividades acadêmicas na área da sustentabilidade e promover a conscientização a respeito da importância da adesão aos objetivos da ONU.

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No ODS 15, por exemplo, a estadual paranaense articula diferentes iniciativas, como a recuperação e o manejo da vegetação nativa local, por meio do Laboratório de Biodiversidade e Restauração de Ecossistemas. Outro projeto consiste na realização de visitas guiadas para alunos de escolas públicas e privadas no orquidário do Centro de Ciências Agrárias da UEL, uma estrutura que reúne espécies de orquídeas e outras plantas ornamentais nativas e exóticas cultivadas em estufas.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, é possível transformar os desafios ambientais em oportunidades para as próximas gerações. “Ao desenvolver e apoiar iniciativas sustentáveis, as universidades estão preparando uma nova geração de líderes e profissionais conscientes, capazes de propor soluções para os desafios ambientais, impulsionando o crescimento econômico com a preservação dos recursos naturais”, afirmou.

Segundo a reitora da UEL, Marta Favaro, o resultado alcançado pela instituição nesse ranking está relacionado ao cumprimento do papel social da universidade. “Demonstra o impacto das ações de ensino, pesquisa, extensão na sociedade, que vai além da formação de profissionais e se estende para a formação humana, na busca por um mundo mais justo, contribuindo para a transformação social, econômica e política”.

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DESEMPENHO DAS ESTADUAIS – Outras universidades estaduais também aparecem no grupo das 55 instituições brasileiras públicas e privadas avaliadas pelo THE neste ano. No ranking, cada ODS representa uma pontuação distinta, sendo a classificação geral resultado da soma das três melhores notas com a pontuação do objetivo 17, que avalia a capacidade de implementação de ações.

Considerada a 15ª mais bem avaliada do país, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) conquistou uma pontuação expressiva nos ODS 6, 13 e 14, que tratam dos temas recursos hídricos, mudanças climáticas e conservação dos oceanos e mares, nessa ordem. A estadual paranaense figura entre as dez melhores do Brasil nessas três categorias.

A UEPG e a Universidade Estadual Oeste do Paraná (Unioeste) obtiveram, individualmente, as melhores notas no ODS 2, relacionado à agricultura sustentável. A Unioeste ocupa a posição nacional 29, nesta edição do ranking. A UENP, classificada pela primeira vez neste ranking, alcançou a melhor pontuação no ODS 4, critério que confirma o compromisso da instituição com o fortalecimento do ensino.

Confira o desempenho das universidades estaduais no ranking:

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Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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