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Pacote de investimentos para Campo Mourão tem aeroporto, restaurante popular e hospital

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta sexta-feira (21) a liberação de recursos para a pavimentação da pista do Aeroporto de Campo Mourão, para a construção de um restaurante popular na cidade e para o custeio da Santa Casa de Misericórdia do município, que fica na região Centro-Oeste do Paraná. Estes investimentos podem chegar a R$ 15,5 milhões. Ratinho Junior também vistoriou nesta sexta as obras de duplicação da PR-317, via de acesso a Campo Mourão.

“Uma alegria estar em Campo Mourão trazendo novos investimentos. São recursos para a Santa Casa para ajudar na reestruturação, a pista do aeroporto, duas novas creches pelo programa Infância Feliz, um restaurante popular, além da obra de duplicação da via de entrada do município”, destacou o governador.

“Campo Mourão está crescendo, se desenvolvendo muito e passou a ser uma cidade que tem uma importância econômica muito grande para o Estado. Nossa obrigação é acompanhar esse crescimento, trazendo esses investimentos para a cidade”, destacou Ratinho Junior.

Nas obras do aeroporto e do restaurante popular, o Governo do Estado vai investir R$ 8,3 milhões, com uma contrapartida de R$ 2,1 milhões da administração municipal. Já para o hospital, o anúncio prevê custeio da unidade no valor de R$ 600 mil mensais.

AEROPORTO — Para a obra de recape asfáltico da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Municipal de Campo Mourão, foi assinado um convênio com a prefeitura da cidade. O Estado vai investir R$ 5 milhões, enquanto o município vai arcar com uma contrapartida de R$ 705 mil.

Segundo o governador, o objetivo é fortalecer a aviação regional. “Como estão vindo muitas indústrias para Campo Mourão, nós queremos transformá-lo em um aeroporto de aviação executiva. Por isso precisamos deixar ele preparado para atender a região”, disse Ratinho Junior.

A obra vai acontecer em uma extensão de 1,4 quilômetro de pista, em uma área total de mais de 49 mil metros quadrados. Com o convênio firmado, a obra vai para licitação.

A pista recapeada vai permitir que a cidade receba mais voos, promovendo o desenvolvimento econômico e turístico da região. “São obras muito importantes para a mobilidade da população. Esse recape na pista do aeroporto é necessário para que ele possa continuar operando voos comerciais e também de UTI aérea”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

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O aeroporto já havia passado por obras feitas pela prefeitura, faltando apenas a reforma da pista, conforme explica o prefeito de Campo Mourão, Tauillo Tezelli. “Nós fizemos investimentos na estação, na cerca do entorno, mas tínhamos a necessidade de fazer o recapeamento da pista. O Governo do Estado assumiu esse compromisso”, ressalta o prefeito.

“A importância do aeroporto é gigante, principalmente para saúde com o transporte de órgãos, ou então empresários que chegam até a cidade. Nós temos que deixar o aeroporto pronto para que ele possa ser utilizado por quem precisa”, conclui.

SEGURANÇA ALIMENTAR — Outro convênio assinado nesta sexta-feira prevê a construção de um restaurante popular que deve produzir cerca de 800 refeições por dia em Campo Mourão.

O projeto foi apresentado pela prefeitura à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) com o objetivo de atender a população em insegurança alimentar do município. O local terá 900 metros quadrados, podendo atender até 200 pessoas simultaneamente.

O investimento fortalece a rede de proteção alimentar e nutricional de Campo Mourão. O convênio prevê que a administração municipal custeie R$ 12 por refeição, com uma cobrança ao público de R$ 4.

Para isso, o Governo do Estado vai investir R$ 3,3 milhões, enquanto o município vai arcar com mais de R$ 1,4 milhão. O prazo de execução é de 30 meses. Com a nova unidade, o Paraná chegará a 25 restaurantes populares construídos ou modernizados com o apoio do Governo do Estado desde 2019.

SAÚDE — Também foi assinado o repasse de R$ 600 mil mensais para o custeio da Santa Casa de Misericórdia de Campo Mourão. O recurso tem como finalidade garantir que os serviços da unidade hospitalar sigam sendo prestados com qualidade.

A Santa Casa passa, desde o início do ano, por um período de intervenção municipal, quando foram constatados problemas nos atendimentos à população pela instituição hospitalar. A unidade é uma entidade sem fins lucrativos, que funciona há 69 anos na cidade.

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Os recursos serão repassados ao hospital até que a intervenção acabe ou por um período máximo de 12 meses. Eles serão usados para fortalecer os atendimentos pelo SUS, que representa mais de 85% dos atendimentos mensais da unidade.

O hospital atende moradores de Campo Mourão e de toda a 11ª Regional de Saúde, que abrange outros 24 municípios do Estado, onde residem cerca de 334 mil pessoas.

INVESTIMENTOS — Campo Mourão e região vêm recebendo uma série de investimentos do Governo do Estado. Entre aportes já anunciados, em execução ou previstos, são mais de R$ 33,2 milhões investidos em educação, segurança e desenvolvimento social na cidade ou nos municípios vizinhos.

Campo Mourão, por exemplo, é uma das cidades que vai receber creches pelo maior programa de infraestrutura de educação infantil do Brasil. Serão duas unidades que atenderão 46 crianças cada. O investimento será de R$ 1,3 milhão.

Ainda na educação, 41 escolas do núcleo regional foram atendidas pelo programa Escola Mais Bonita, com R$ 3,5 milhões destinados a pequenas obras ou reparos nos colégios.

Entre licitações para obras em escolas concluídas ou em andamento na região em 2024, os aportes estaduais nas unidades passam dos R$ 6,4 milhões.

Na área da segurança, os investimentos feitos ou estimados para obras futuras são de R$ 12,9 milhões, contemplando a construção da Unidade de Execução Técnico-Científica da Polícia Científica e de uma Delegacia Cidadã.

Relacionado ao desenvolvimento social, o investimento do Estado é de R$ 7,7 milhões para a construção de um Centro de Integração Social. A unidade deve ser construída em uma área de 1,7 mil metros quadrados. O objetivo do centro, que ficará anexo à unidade prisional, é reinserir na sociedade pessoas privadas de liberdade.

PRESENÇAS — Participaram do anúncio de investimentos em Campo Mourão o secretário estadual do Turismo, Marcio Nunes; o chefe da Casa Militar, tenente-coronel Marcos Tordoro; os deputados estaduais Alexandre Curi, Adriano José e Douglas Fabrício, além de vereadores e lideranças locais.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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