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Com apoio do Governo, Jaguariaíva terá sede própria do Conselho Tutelar

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Depois de 33 anos de espera, o Conselho Tutelar de Jaguariaíva, na região dos Campos Gerais, ganhou nesta quinta-feira (20) sede própria para abrigar os servidores e realizar os atendimentos que resguardam os direitos das crianças e adolescentes.

A obra está entre o pacote de construção de 12 novos espaços anunciados pelo Governo do Paraná, por meio das Secretarias do Desenvolvimento Social e Família e das Cidades, com investimento total de R$ 15.066.807,29, oriundos do Fundo Estadual da Infância e Adolescência. A unidade de Jaguariaíva, iniciada em 2023, teve o custo total de R$ 1.317.272,92. A Prefeitura doou o terreno.

Para o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, o novo espaço garante mais conforto não apenas para os servidores, como também para as famílias. “É um espaço de conversa, de acolhimento, de entendimento. Precisamos retirar esse estigma de que o Conselho Tutelar é ruim, é punitivo”, disse o secretário. “Fizemos questão de insistir nessa deliberação do CEDCA para a construção dos Conselhos, porque é inadmissível termos o recurso disponível e não utilizarmos para proteger aqueles que são os nossos bens mais preciosos”.

Desde a criação em 1991, o Conselho Tutelar de Jaguariaíva esteve abrigado em imóveis alugados ou cedidos pela Prefeitura. Segundo a prefeita Alcione Lemos, além de um espaço para o bom atendimento, o novo prédio é motivo de comemoração. “Hoje é um dia histórico e essa parceria entre município e Estado nos proporciona essa alegria de inaugurarmos esse espaço depois de 3 décadas de espera”, afirmou Alcione. “Nossas crianças e adolescentes são nossas prioridades, e nossos conselheiros passam a contar com um espaço apropriado para os atendimentos. Para nós é uma honra estarmos vivenciando esse momento”, acrescentou.

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A nova sede mantém o projeto padrão desenvolvido pela Diretoria de Edificações, da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), e conta com área de 223 metros quadrados, incluindo recepção, cinco salas de atendimento, sala de múltiplo uso, além dos vestiários, sanitários, salas de apoio administrativo e jardim interno. Algumas das salas são preparadas para o atendimento de forma particular, a chamada escuta qualificada.

A secretária estadual das Cidades, Camila Mileke Scucato, destaca que o projeto, além de trazer esse destaque para o acolhimento e bem-estar, está dentro das normativas ambientais. Para ela, as obras modificam as vidas das pessoas. “A Secid está integrada às diretrizes do governador Ratinho Junior ao suprir os municípios de estruturas destinadas à prestação de serviços importantes. São espaços de qualidade para atendimento de qualidade. É assim que o Governo do Estado transforma a vida das pessoas”, disse a secretária.

A nova sede receberá o nome de Zenilda Lazzaris Bueno, conforme decreto municipal 113/2024, que esteve à frente da organização das primeiras composições do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente em Jaguariaíva, tornando-se conselheira ininterrupta por mais de 7 anos, compreendidos de 1994 a 2001, além da participação ativa na garantia de direitos de todas as crianças e adolescentes do município.

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NOVOS CONSELHOS – Municípios de Campo Largo (R$ 1.058.932,29); Campo Mourão (R$ 1.119.668,43); Fazenda Rio Grande (R$ 1.347.194,30); Jaguariaíva (R$ 1.317.272,92).

EM FASE DE CONSTRUÇÃO – Cascavel (R$ 1.293.721,20); Cornélio Procópio (R$ 1.210.000,00); Guarapuava (R$ 1.352.402,00); Imbituva (R$ 1.180.000,00); Maringá (R$ 1.294.510,36); Prudentópolis (R$ 1.278.000,00); Rolândia (R$ 1.320.000,00); e São Mateus do Sul (R$ 1.295.105,79). As licitações ocorreram em 2022 e as obras começaram no ano passado.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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