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Festival de Audiovisualidades do MAC Paraná terá mostras competitivas e de acervo

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A Associação de Amigos do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (AAMAC) apresentará de 4 a 7 de julho a primeira edição de um evento dedicado à produção audiovisual. O 1º Festival de Audiovisualidades será realizado no Auditório Poty Lazzarotto do Museu Oscar Niemeyer e conta com uma programação diversificada, incluindo a exibição de obras do acervo do MAC Paraná, mostras competitivas, mostra universitária e outras interlocuções.

O festival foi organizado a partir de um edital de inscrições para artistas, cineastas e videomakers. Após a programação em Curitiba, o evento seguirá em uma rota itinerante, passando pelo Museu de Arte e Cultura Popular do Norte do Paraná (Jacarezinho) e o Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss (Londrina), com datas a serem divulgadas.

Um conjunto de oito trabalhos audiovisuais pertencentes à coleção do MAC Paraná será exibido na Mostra de Acervo. Além disso, quatro outras mostras, compostas por obras selecionadas pelo edital de inscrição, integram a programação. As exibições das obras selecionadas serão organizadas em quatro categorias temáticas, das quais três são competitivas: “Arte Urbana”; “Diversidade, Memória e Resistência” e “Práticas Contemporâneas”.

Os trabalhos selecionados para estas categorias irão concorrer a premiação por meio de votação popular. Três artistas selecionados receberão R$ 2.000,00 e terão obras incorporadas à coleção do MAC Paraná. A quarta categoria, “Sustentabilidade”, não é competitiva e foi reservada exclusivamente para produções de estudantes.

Segundo Carolina Loch, diretora da instituição, atualmente a coleção do museu envolve trabalhos apresentados no Faxinal das Artes (2002) e 67º Salão Paranaense (2021). São obras que foram exibidas nestes dois dois eventos e documentações em vídeos das performances e instalações artísticas.

“Por isso, uma das propostas do 1º Festival de Audiovisualidades está vinculada não só à ideia de exibir as obras pertencentes ao acervo do MAC Paraná, mas também estimular e abrir espaço institucional para outras produções artísticas relacionadas à videoarte”, afirma.

PROGRAMAÇÃO – Ao todo, as atividades do Festival de Audiovisualidades incluem oficinas e rodas de conversa com os curadores e artistas participantes. Um destaque da programação será a exibição de filmes do acervo do MAC Paraná com acessibilidade ao público surdo, cego e de baixa visão, com janela de Libras e audiodescrição. No âmbito da acessibilidade, também, a agenda inclui uma oficina de produção audiovisual voltada a pessoas surdas e ensurdecidas, com acompanhamento de intérprete de Libras.

Quinta-feira, 4 de julho

18h: Abertura

18h30: Mostra Sustentabilidade – Sessão 1

18h40: Mostra Práticas Contemporâneas – Sessão 1

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20h: Votação popular

20h15: Roda de conversa com curador Giovanni Comodo e artistas

Sexta-feira, 5 de julho

16h30: Roda de conversa e lançamento de livros da Coleção Artes do Cinema e do Vídeo

“Para além do álbum: memórias e imagens de acervos familiares na criação de narrativas audiovisuais”, de Ana Paula Málaga Carreiro;

“Música visual: movimentos do som e da imagem no cinema abstrato”, de Vitor Droppa;

“Éric Rohmer e o raio verde (1986): encenação e criação entre o acaso e o controle”, de Giovanni Comodo.

18h: Coffee break

18h30: Mostra Sustentabilidade – Sessão 2

18h40: Mostra Diversidade, Memória e Resistência

20h: Votação Popular

20h15: Roda de conversa com curador Fábio Noronha e artistas

Sábado, 6 de julho

16h30: Palestra com o diretor audiovisual e pesquisador João Miguel Santana

18h: Coffee break

18h30: Mostra Sustentabilidade – Sessão 3

18h40: Mostra Práticas Contemporâneas – Sessão 2

20h: Votação popular

20h15: Roda de conversa com curador Arícia Machado e artistas

Domingo, 7 de julho

15h: Abertura

15h10: Mostra Acervo MAC Paraná (filmes com janela de Libras e audiodescrição)

16h30: Oficina de Produção Audiovisual com Daniela Klem e Felipe Fiedler (com interpretação em Libras)

18h: Mostra Sustentabilidade – Sessão 4

18h10: Mostra Arte Urbana

19h30: Votação popular

19h45: Roda de conversa com curador Cristiane Wosniak e artistas

20h30: Premiação

Confira as mostras de audiovisualidades, os filmes e seus respectivos diretores ou diretoras]

Mostra Práticas Contemporâneas –Esta categoria acolhe produções audiovisuais voltadas à experimentação de processos, técnicas, estéticas e poéticas da arte contemporânea. A seleção abrange temas relevantes para a sociedade atual, explorando novas formas de expressão e reflexão crítica.

Sessão 1 – 4 de julho, 18h40

Recording Art – Bruno Moreschi e Gabriel Pereira

Flamingo – Renato Gosling

Janela Janela Janela – Selana Selau

Bocada – Eleonora Gomes

Casulos de Seda – Inara Vidal Passos

Corpo Casa – Sofia Dorazio

Colar de Chaves – Milla Jung

Nove Segundos – Estêvão da Fontoura Haeser

La Ballerine – Gabriela Paludo Sulkzinsk

Júpiter em Ascensão – Lígia Teixeira e Francisco Gusso

Annescienic – Jaqueline Cohen

Sessão 2 – 6 de julho, 18h40

Amanhã eu não sei – Davi de Souza

Continente Hipotético – Leo Bardo e Thiago Benites

Harmônica – Giovanna Soifer Coelho

Rõm-ófice – Érica Storer”

Diálogos Indistintos – Vanessa Liberatto

Soldadinho – Roberta Stubs Parpinelli

Rede Neural – Carla Lombardo

Bitácoras – Yadiris Torres Roche

Conexões XV Multiverso – Carla Beatriz Rushmann

Type Film an Armony Show – João Reinaldo de Paiva Costa

Era Verão mas Não Fazia Sol em Shangri Lá – Matheus Montanari

Caiçara Vermelha – Simone Michelin

Mostra Diversidade, Memória e Resistência – 5 de julho, 18h40

Esta categoria tem como propósito destacar perspectivas frequentemente sub-representadas no campo audiovisual, contribuindo para a conscientização e o diálogo sobre questões de raça, gênero e sexualidade.

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Práticas de Cura, Memórias de uma Benzedeira – Tiago Angelo

Todo es de color – Francisco Mallmann

A água que cai do céu, é absorvida pelo solo – Mari Queiroz

PORTAIS 3.1 – Núcleo de Estudos e Criação Cênico-Visual

Te Esqueci no Deságue do Meu Peito – Júlia Sakemi

NÓS – Coletivo Duas Marias

Normal a Ditar – David Jogia

Carne sobre tela – Grazi Labrazca

Perfeita – Maritza Muniz

Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn’ (Não Somos apenas sombras) – Dino Menezes

Mostra de Acervo Audiovisual do MAC Paraná – 7 de julho, 15h10

Filmes com janela de Libras e audiodescrição

Com acessibilidade, esta mostra exibe obras pertencentes à coleção audiovisual do MAC Paraná.

Palimpsestos (2013) – Tom Lisboa

Faxinal das Artes (2002) – Gabriela Greeb

L’Illusion (1996) + La Rupture (1998) – Gabriela Greeb

Procissão para os corpos que não morreram (2020) – Maria Macedo

Camboa (2020) – Bruno Moreno

Vertigem (2002) – Letícia Cardoso

Diarkis (2012, reeditado em 2016) – Isis Gasparini

Todos Te Amam Até Você Se Assumir Preta (2021) – Jéssica Madona

Mostra Arte Urbana – 7 de julho, 18h10

Esta categoria abrange produções audiovisuais vinculadas ao ambiente urbano, explorando intervenções artísticas nas cidades e práticas que ativam esses espaços.

Contra.tempo – Clara de Cápua

Vulvas ao sol – Faetusa Tirzah e Elenize Dezgeniski

Yorka – Leonardo Ceccatto

Compra-se ventiladores com suas gambiarras e suas histórias – Maurício Igor

Transurbano – Chico Silveira

Derivas do corpo-cor amorfo – Marina Rombaldi

Postal – Rafael Amorim

O código – Cadi Busato

Andei – Gilmar Luiz Kaufmann Junior (Cyberputos)

Algures – Jonas Sanson

Mostra Sustentabilidade

Com produções universitárias, esta categoria abrange trabalhos audiovisuais que dialogam com o tema da sustentabilidade, promovendo a experimentação com meios e processos sustentáveis e abordando questões dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Sessão 1 – 4 de julho, 18h30

Poesia do tempo – Rosely Kumm

Sessão 2 – 5 de julho, 18h30

Semeando a Terra – R. Fonte Mutt

Sessão 3 – 6 de julho, 18h30

Mãe Natureza – Castro Pizzano / CasaTrezeStudio

Sessão 4 – 7 de julho, 18h

Que Sua Luta Seja Como a da Floresta – Gabriel Bicho

Serviço:

1º Festival de Audiovisualidades do MAC Paraná

Site oficial: www.festivalaudiovisualidades.com.br

Produção: Associação de Amigos do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (AAMAC)

Data: 4 a 7 de julho de 2024

Local: Auditório Poty Lazzarotto – Museu Oscar Niemeyer

Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico – Curitiba

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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