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Paraná organiza Operação Lei Seca conjunta em Curitiba e em vários municípios

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Para coibir que condutores dirijam sob o efeito de álcool, o Paraná promoveu nesta sexta-feira (14) diversas ações da Operação Lei Seca, de forma integrada, em 18 municípios do Estado. A mobilização envolveu o Detran-PR, as polícias Militar e Civil, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as guardas municipais e agentes municipais de trânsito.

As ações marcaram a adesão do Estado às estratégias desenvolvidas pelo Fórum Nacional Permanente da Lei Seca, de se ter um calendário nacional, com ações conjuntas realizadas em todo o país.

Em Curitiba, a força-tarefa começou às 21h, na Rua da Cidadania do Cajuru, e percorreu vários pontos da Capital com blitz de fiscalização e de educação no trânsito. O objetivo dessa ação é unir esforços e padronizar estratégias para a redução de sinistros e mortes no trânsito provocados pelo uso de bebida alcoólica.

“O foco aqui é sensibilizar a população para que não combine bebida alcoólica com direção de veículos. Essa combinação aqui no município de Curitiba tem sido uma das principais causas de mortes”, disse o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado.

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“Queremos convidar a sociedade para se engajar nesse projeto. O motorista tem várias alternativas. Não tem problema usar bebida alcoólica, o problema é combinar com a direção de veículos. Então use transporte alternativo, eleja o motorista da vez. Mas nós precisamos do apoio da sociedade para reduzir o número de mortes e de vítimas de trânsito em razão do álcool”, ressaltou.

“Nós trabalhamos com a fiscalização para conscientizar. A fiscalização é somente para verificar o condutor que está em situação de embriaguez. Não queremos coibir a festividade, a alegria. Nós queremos trazer conscientização. Se você beber, não deve dirigir”, afirmou o comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito da Polícia Militar (BPTRAN), Omar Bail.

A ação na Capital contou com a presença do diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado; do comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito da Polícia Militar (BPTRAN), Omar Bail; do superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fernando Oliveira; do Delegado da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), Ivonei Oscar da Silva; além de representantes das Secretarias de Estado de Segurança Pública e da Saúde, da Superintendência de Trânsito de Curitiba (Setran) e da Guarda Municipal da capital.

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FISCALIZAÇÃO NO PARANÁ – Além da Capital, foram organizadas blitze também em Almirante Tamandaré, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, São José dos Pinhais, Telêmaco Borba, Toledo e Umuarama. Tanto dentro das cidades, quanto nas rodovias.

“O motorista tem a consciência, tem a informação, mas é fundamental que haja a fiscalização para que ele tenha a percepção de que os órgãos policiais e as forças de segurança pública estão engajadas e priorizando a fiscalização da alcoolemia, da embriaguez ao volante”, reforçou o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fernando Oliveira.

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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