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Com apoio do Estado, Unioeste inaugura escritório acadêmico de engenharia e arquitetura

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A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) inaugurou quinta-feira (5) as novas instalações do Escritório de Projetos Executivos de Engenharia e Arquitetura (Projetek), no câmpus de Cascavel. A iniciativa recebeu aporte financeiro da ordem de R$ 980 mil do Governo do Estado, por meio do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, fonte de recursos administrada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). 

O Projetek é um programa governamental coordenado pela Seti e desenvolvido pelas sete universidades estaduais. O objetivo é atender, de forma gratuita, demandas por projetos de obras públicas de pequenos municípios, com população de até 30 mil habitantes, em conformidade com a legislação vigente para serviços de engenharia na Administração Pública.

Durante a cerimônia, também foi anunciado novo aporte financeiro para a Unioeste, no valor de R$ 24,7 milhões, no âmbito do Programa de Apoio à Infraestrutura das Universidades Estaduais (Proinfra). Lançado em março deste ano, esse programa irá promover a melhoria da infraestrutura e a conclusão de obras paralisadas nas sete instituições estaduais de ensino superior. Na Unioeste, o recurso será aplicado em ações de prevenção de incêndio e acessibilidade, a fim de garantir a segurança e mobilidade à comunidade acadêmica.

Do montante liberado pelo Estado para o escritório do Projetek, R$ 444,34 mil foram destinados para investimento na readequação e modernização do espaço físico. O restante, R$ 535,69 mil, foi aplicado em custeio para aquisição de mobiliários, equipamentos de informática e softwares específicos para o desenvolvimento de projetos de engenharia. São dois ambientes climatizados, equipados com 24 computadores com alta performance e capacidade de processamento e lousas interativas, que combinam superfície escrita com recursos digitais.

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Os projetos são elaborados com emprego de tecnologia BIM (sigla em inglês para modelagem de informações da construção, em tradução livre), que possibilita o desenvolvimento de modelos virtuais das edificações e instalações, com atuação simultânea e colaborativa das áreas envolvidas. Entre os serviços ofertados estão infraestrutura urbana e predial, incluindo projetos de drenagem e pavimentação de ruas, creches e escolas, postos de saúde, entre outros empreendimentos.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, o Projetek assume papel de destaque para a infraestrutura dos pequenos municípios. “A experiência do corpo docente que atua nesses escritórios acadêmicos contribui para a otimização de recursos municipais, auxiliando os gestores públicos na elaboração de projetos eficientes e na implementação de soluções inovadoras para superar desafios na área de infraestrutura urbana, com economia de custos”, afirmou.

ENTREGAS – Durante a cerimônia de inauguração das novas instalações universitárias foram entregues os primeiros projetos externos desenvolvidos pela equipe do Projetek da Unioeste. O primeiro é um projeto básico de arquitetura para reforma, ampliação e adequação às normas da saúde do Hospital Municipal Felicita Sanson Arrosi, localizado em Ibema, no Centro-Sul do Estado. O segundo projeto é para ampliação do Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe e da Escola Municipal Cecília Meirelles, de Iguatu, no Oeste do Paraná.

A equipe do escritório acadêmico é formada por oito bolsistas de engenharia civil, sendo quatro estudantes de graduação e quatro profissionais já formados. A unidade acadêmica envolve, ainda, cinco professores orientadores das áreas de arquitetura e urbanismo (1), engenharia agrícola (1) e engenharia civil (3).

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CIÊNCIA EM MOVIMENTO – Durante visita ao campus da Unioeste, o secretário Aldo Bona conheceu o projeto Ciência e Movimento, que recebeu apoio financeiro no valor de R$ 185,9 mil do Fundo Paraná. Com foco na divulgação científica, a iniciativa consiste num espaço itinerante que reúne atividades de pesquisa, ensino e extensão da Unioeste. O projeto será levado para escolas localizadas nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.

O investimento público foi destinado para aquisição de equipamentos audiovisuais e outros itens, como um planetário inflável. O equipamento pode ser instalado em diferentes locais, como escolas, praças públicas, parques, festivais e outros espaços de fácil acesso para a população. O projeto também promove os cursos de graduação e pós-graduação da Unioeste, além de outras ações desenvolvidas pela instituição estadual de ensino superior.

O reitor da Unioeste, Alexandre Webber, destacou a importância do investimento no ensino superior. “No ano passado recebemos investimento de R$ 30 milhões e começamos 2024 com investimento de mais R$ 25 milhões, um apoio importante para a curricularização e extensão universitária, que nos aproxima cada vez mais da sociedade”, salientou. 

SUSTENTABILIDADE – A Unioeste inaugurou, ainda, um jardim suspenso na passarela que interliga os blocos A e B do campus de Cascavel, contribuindo para a ampliação de espaços verdes no ambiente acadêmico. Com investimento de R$ 239,8 mil, a iniciativa usa o conceito de arquitetura biofílica, que prioriza o emprego de materiais ecologicamente corretos, como madeira certificada, vidros de baixo consumo energético, tintas naturais e revestimentos orgânicos.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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