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Paraná registra saldo de 57 mil empresas abertas nos cinco primeiros meses de 2024

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De janeiro a maio, o Paraná obteve saldo de 57.119 novas empresas -diferença entre 132.416 aberturas e 75.297 fechamentos. O montante representa um crescimento de 3,89% em relação ao saldo do mesmo período de 2023 (54.981). Os dados são do relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), divulgado nesta quinta-feira (6). Atualmente, o Estado tem 1,7 milhão de empresas ativas.

“Essa saldo é muito importante para a economia do Estado, pois significa que nossa economia está no caminho certo”, avalia o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni.

Dos empreendimentos abertos, maio teve uma leve diferença em relação a abril, que foi o melhor mês do ano. Assim, no mês passado foram 24,6 mil empresas abertas, e em abril, 28,1 mil.

O ranking de novas empresas é liderado pelos Microempreendedores Individuais (MEIs), com 97,7 mil novos empreendimentos (73,83%), seguido das empresas LTDA, com 31,8 mil (24%), e da Natureza Jurídica Empresário, com 2,3 mil (1,78%).

Levando em consideração apenas as aberturas, o aumento foi de 8,18% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 122,4 mil empresas eram constituídas.

BAIXO RISCO – Das 28,3 mil empresas constituídas (exceto MEI) entre fevereiro e maio, 5,2 mil já foram classificadas como de baixo risco no Paraná – equivalente a 18,57%. Isso significa que elas tiveram dispensa da necessidade de algumas licenças. Nos cinco primeiros meses foram registrados 8.837 enquadramentos com o selo de baixo risco.

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No ranking de municípios que usufruíram do novo Decreto Estadual, Curitiba aparece em primeiro, com 1,8 mil empresas abertas utilizando essa prerrogativa, e 1 mil alterações que viabilizaram enquadramento no decreto. Em segundo ficou Maringá, com 489 aberturas e 407 alterações, e Londrina aparece em terceiro, com 356 aberturas e 209 alterações.

O Decreto de Baixo Risco regulamenta a Lei Estadual 20.436/2020, conhecida como Lei de Liberdade Econômica. O ato dispensa empresas de 771 atividades econômicas enquadradas como de baixo risco das licenças no Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Água e Terra (IAT) e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). Dessa maneira, o empreendedor ganha mais agilidade no momento de abertura da empresa, podendo contratar colaboradores e emitir Nota Fiscal mais rapidamente.

De acordo com o último Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças, referente ao 1º trimestre deste ano, o Paraná figura como terceiro estado brasileiro com mais atividades econômicas dispensadas. São Paulo e Piauí aparecem na primeira e segunda posição no ranking, com 900 e 858 atividades econômicas dispensadas de licenciamento, respectivamente.

TEMPO DE ABERTURA – O empresário paranaense levou em média 8 horas, 29 minutos e 13 segundo para abrir seu negócio no Paraná no mês de maio. Assim, o estado se manteve no segundo lugar do ranking dos estados no mês, atrás apenas de Sergipe. O Estado também mantém a terceira posição no volume de solicitação de aberturas, com 5.719 processos, atrás de São Paula (25.998) e Minas Gerais (7.024).

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“A Junta comercial está fazendo um trabalho de primeira grandeza e se colocando à frente de 25 Juntas a nível Brasil. Se olharmos com um pouco mais de propriedade, podemos afirmar que é a primeira no ranking nacional, pois mostrou um resultado positivo abrindo quase 6 mil empresas, número muito superior em relação ao primeiro colocado, que foi Sergipe”, afirma Rigoni. Sergipe abriu 437 empresas no período.

No Brasil, o tempo médio em maio foi de 1 dia e 2 horas, com o movimento de 69.150 processos.

Em abril, a Jucepar alcançou recorde ao levar 8 horas e quatro minutos, em média, para abertura de empresas. Foi o menor tempo da história.O Estado chegou na segunda posição no ranking nacional, atrás apenas do Sergipe, que levou 6 horas para registar uma empresa, mas com uma diferença significativa de processos: o Paraná registrou 7.096 e o Sergipe, 602.

O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ. Nesse cálculo não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para o funcionamento do negócio.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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