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Imea prevê crescimento da produção e exportações de algodão em MT

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O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou novas estimativas para a oferta e demanda de algodão em Mato Grosso na safra 2023/24, revelando um cenário de crescimento significativo na produção e nas exportações.

Segundo o Imea, a produção de algodão deve alcançar 3,10 milhões de toneladas, um aumento de 2,14% em relação à projeção anterior e um impressionante crescimento de 15,82% comparado à safra 2022/23. As exportações de pluma de algodão também estão em alta, com previsão de atingir 1,80 milhão de toneladas, representando um incremento de 3,60% sobre a estimativa anterior e 8,62% acima do esperado para a safra passada. Esse aumento na produção e nas exportações deve impactar diretamente os estoques finais, sinalizando um cenário positivo para o setor.

Com esses números, os estoques finais de algodão em Mato Grosso devem chegar a 682,12 mil toneladas. Destaca-se que 349,32 mil toneladas dessa quantidade já foram comercializadas, mas podem não ser escoadas até o final do ciclo, que termina em julho de 2025.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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