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MUPA promove em junho ações do Programa Público para crianças e adolescentes

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Em paralelo à programação geral do Programa Público, intenso calendário de eventos que acontecem no Museu Paranaense (MUPA) de junho a agosto, diversas ações educativas gratuitas estão agendadas para o público infantil e adolescente. As atividades têm como objetivo aprofundar as experiências e práticas em torno do tema desta edição: “Corpos – Indícios, Matrizes – Espécies”, que aborda as linguagens transversais do corpo.

A programação de junho, com oficinas, vivências e contação de histórias, acontece todos os sábados do mês, e começa no próximo, dia 8. Para participar é preciso realizar a inscrição, que deve ser feita via formulários disponíveis no site e redes sociais do museu.

Confira abaixo a agenda completa deste mês:

VISITA MEDIADA + OFICINA – A autorrepresentação por meio da gestualidade do corpo

A partir de uma visita por retratos e autorretratos presentes nas exposições do MUPA, o Núcleo Educativo trará aos participantes reflexões acerca da representação deles mesmos. Nesse processo, será posto em pauta o fato de que os retratos pintados, muitas vezes, seguem alguns padrões – mas alguns artistas se propõem a achar outras formas de pensar e expressar a sua própria imagem. Na sequência, crianças e adolescentes serão convidados a representar a si mesmos, desenhando e pintando um autorretrato gigante. Além da concepção de uma imagem de si próprio, a atividade irá propor que toda a gestualidade do corpo seja utilizada para produzir essa obra de arte.

Data e horário: 08, às 13h30

Público: 6 a 16 anos

Vagas: 10

Inscrições AQUI

VISITA MEDIADA + OFICINA – Seres fantásticos

Nos mitos e histórias ancestrais do povo Xetá existem espíritos chamados möu ‒ representações de entes ou animais mortos que vivem nas florestas e perseguem os vivos. As figuras dos möu, que misturavam representações de animais e humanos, eram construídas pelos Xetá a partir da escuta de história oral e com a utilização de cerume de abelha. Com base nessa inspiração, a atividade “Seres fantásticos” será composta por contações de histórias que instiguem as crianças a explorar e elaborar imaginários a respeito de seres que não possuem um corpo material definido. Elas serão convidadas a modelar pedaços de argila enquanto escutam uma história sobre um ser fantástico que habita o Museu Paranaense, mas que possui um corpo de formato ainda desconhecido. A intenção é instigar os participantes a traduzir por meio da escultura, cada qual à sua própria maneira, um conjunto de características que não possuem, necessariamente, qualquer ligação a um corpo físico previamente determinado.

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Data e horário: 15, às 13h30

Público: 6 a 12 anos

Vagas: 15

Inscrições AQUI  

VISITA MEDIADA + BRINCADEIRAS – Xanrí, Jogé e Pirá visitam o museu

Permeadas por animais que moram nos rios, mares e florestas, as histórias dos povos indígenas são cheias de significados. Nas etnias presentes no Paraná é comum ver representações de animais de diferentes tamanhos esculpidos em madeira. Inspirado por contos indígenas e visando explorar outras formas de se visitar um museu, o Núcleo Educativo do MUPA convidará as crianças a brincar de Xanrí (ave), Jogé (caranguejo) e Pirá (peixe). Durante a brincadeira, enquanto escutam mitos sobre as origens de algumas etnias indígenas, as crianças serão motivadas a se locomover de maneiras não usuais, divertidas e experimentais pelos espaços, imitando animais.

Data e horário: 22, às 13h30

Público: 3 a 5 anos

Vagas: 10

Inscrições AQUI 

VISITA MEDIADA + OFICINA – Habitar a paisagem: mascaramento e mimetismo 

Em diferentes tradições indígenas, as máscaras não são fantasias – são verdadeiros entes, com corpo e vontades próprias. Elas têm protagonismo nas histórias ancestrais e podem materializar-se em seres brincalhões, malévolos, sinistros, curadores, ou um pouco de tudo. Nessa atividade, que é inspirada pela história do povo Ticuna sobre uma árvore mágica chamada Tüerüma, as crianças serão convidadas a visitar as máscaras da exposição Mejtere: histórias recontadas. 

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Durante a visita, haverá conversas sobre temas como a feitura das máscaras, seus modos de uso e suas origens. O Núcleo Educativo também contará histórias que demonstram que as máscaras ali expostas não são apenas objetos de enfeite – elas são, afinal, respeitadas e entendidas como seres viventes pelos seus povos.

Após a visita, será proposta a produção de novas máscaras. Para tanto, serão utilizados materiais naturais coletados no Jardim do MUPA. O objetivo será que as crianças produzam “um novo rosto” para si mesmas, o qual pode, por exemplo, mimetizar uma paisagem ou evocar as qualidades de um animal. Assim, cada criança poderá se transformar naquilo que deseja. 

Data e horário: 29, às 10h

Público: 6 a 12 anos

Vagas: 15

Inscrições AQUI  

PROGRAMA PÚBLICO – É uma forma de convidar a comunidade a se aproximar, refletir e se envolver com um assunto. Para isso, o MUPA propõe uma programação especial, estendida e gratuita com diferentes ações que evocam determinada temática de forma diversa e interdisciplinar. A ideia é que o público possa experimentar, aprender, conhecer e sentir de forma ampla o que é apresentado, a fim de enriquecer sua vivência intelectual, emocional e cultural, não apenas em escala pessoal, mas de experimentação coletiva.

A primeira edição, em 2022, levou gratuitamente ao público 44 ações, entre oficinas, palestras, rodas de conversa, ações e intervenções artísticas de diversas linguagens. Foram mais de 20 mil pessoas impactadas a partir da temática “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas”.

SERVIÇO – Saiba mais sobre a programação completa de eventos do Programa Público do Museu Paranaense acessando o site www.museuparanaense.pr.gov.br ou pelo Instagram oficial do museu: @museuparanaense. O MUPA fica na Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Governo do Estado inaugura novo Centro de Socioeducação em Piraquara

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju), inaugurou nesta quarta-feira (9) o novo Centro de Socioeducação (Cense) São Francisco – Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. A nova unidade substitui a antiga, criada em 1958, e conta com 78 alojamentos, dois módulos de ensino com salas de aula (incluindo laboratório de informática), ginásio de esportes, biblioteca, horta, área administrativa e segurança, espaço dos servidores e espaço ecumênico.

A nova estrutura física, de 5.362 m² de área construída e 20 mil m² de área total, poderá receber até 88 adolescentes, quatro vezes mais que o antigo Cense São Francisco, e atende aos novos padrões arquitetônicos e técnicos para unidades de internação, de acordo com as normativas do Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) instituídas pelo Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolecentes).

A obra foi realizada com o apoio da Secretaria de Cidades (Secid), que coordenou o processo licitatório por meio da Paraná Edificações (Pred), e foi viabilizada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-PR), colegiado vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Social e da Família (Sedef), que destinou R$ 9,4 milhões do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA-PR). O investimento total foi de R$ 10 milhões.

A obra foi concluída em dezembro de 2024 com o término do ginásio de esportes e da caixa d’água. No primeiro trimestre de 2025 foram instalados o mobiliário e equipamentos, além de feita a transferência de internos do antigo Cense, agora desativado. O novo Centro de Socioeducação já conta com 88 servidores, entre assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros, odontólogos, terapeutas ocupacionais, agentes de segurança socioeducativos, e servidores administrativos e terceirizados.

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“Estamos orgulhosos de entregar uma estrutura moderna e inovadora, do ponto de vista tecnológico e de engenharia, que vai melhorar consideravelmente o atendimento socioeducativo, não só para os adolescentes, com a realização de projetos que promovam a cidadania através da educação, da cultura, do esporte, da arte e da formação profissional, mas também melhorando a qualidade das condições de trabalho dos nossos servidores da socioeducação”, destacou Santin Roveda, secretário da Justiça e Cidadania.

“Na antiga unidade, embora tivéssemos dificuldades, questões estruturais inclusive, nós fazíamos um trabalho com amor. Não é apenas uma estrutura nova, mas as pessoas trabalharam lá e agora estão aqui trouxeram essa carga emocional de respeito e de trabalho com humanidade com os adolescentes”, declarou o diretor da unidade, Ronaldo Marafon Drevek.

“É importante celebrar este momento. Nós que participamos diretamente ou indiretamente com a socioeducação, desses diálogos entre o governo estadual, os órgãos dos sistemas de Justiça e de Garantia de Direitos. Nós sabemos o trabalho e quantas coisas aconteceram para isso.” afirmou a promotora Danielle Cristine Cavali Tuoto, do Centro de Apoio Operacional (Caop) das Promotorias de Justiça da Criança e do Adolescente, e da Educação do Ministério Público do Paraná.

“Como professora há 34 anos, hoje aposentada, eu sempre trabalhei com crianças e adolescentes, e nós sonhamos que eles se tornem adultos formados, pessoas do bem, pessoas que busquem transformar a realidade. No entanto, alguns por falta de oportunidade ou pela própria sociedade que precisamos repensar, enroscam um pouco no seu desenvolvimento. Nós temos esses espaços da socioeducação para tratar com humanidade o recomeço, retomada de vínculos e reintegração na sociedade desses adolescentes”, destacou a vice-prefeita de Piraquara, Loireci Dalmolin.

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SOCIOEDUCAÇÃO DO PARANÁ – A Coordenação de Gestão do Sistema Socioeducativo, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Seju), tem como atribuição primordial a gestão e a qualificação do atendimento socioeducativo de internação, internação provisória e semiliberdade, de acordo com as normas e recomendações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e demais compromissos nacionais e internacionais de direitos humanos.

Estão instaladas em todo o Estado 28 unidades, distribuídas de forma descentralizada em 16 municípios. Dezenove delas são Centros de Socioeducação, em Campo Mourão, Cascavel (2), Curitiba (2), Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Londrina (2), Maringá, Paranavaí, Pato Branco, Piraquara, Ponta Grossa, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. Há, também, nove Casas de Semiliberdade, em Cascavel, Curitiba (2), Foz do Iguaçu, Londrina, Paranavaí, Ponta Grossa, Toledo e Umuarama.

São 1.150 servidores estaduais efetivos na socioeducação, além de colaboradores e voluntários externos, que auxiliam em projetos sociais e atendimentos diversos, de acordo com as ações realizadas em cada unidade.

PIRAQUARA

Foto: Ari Dias/AEN

PRESENÇAS – Também participaram da solenidade a diretora de Justiça e Cidadania da Seju, Viviane da Paz; o coordenador estadual de Gestão do Sistema Socioeducativo (CGS) da Seju, Alex Sandro da Silva; a coordenadora estadual da Política de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente e vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-PR), Prisciane de Oliveira; a juíza coordenadora de Políticas Socioeducativas do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (GMF) do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Maria Roseli Guiessmann; o coordenador do Núcleo Especializado da Infância e Juventude (NUDIJ) da Defensoria Pública do Estado (DPE), Fernando Redede Rodrigues; a juíza da Vara da Infância de Piraquara, Caroline Vieira de Andrade Mattar; a promotora de Justiça de Piraquara Elaine Palazzo Ayres; a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-PR), Danielle Dalavechia Chedid Silvestre; a primeira-dama de Piraquara, Ana Mazon; e a secretária municipal de Assistência Social de Piraquara, Maria Cicarelli.

Fonte: Governo PR

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