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MUPA terá performance de dança de Davi Pontes e Wallace Ferreira com mesa de conversa

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Os artistas e coreógrafos Davi Pontes e Wallace Ferreira apresentam no sábado (25), às 18h, a performance “Repertório N.2”, no Museu Paranaense (MUPA). Em seguida, às 19h, o pesquisador Miro Spinelli media uma mesa de conversa com os artistas. A entrada é gratuita e a classificação indicativa para maiores de 18 anos. Serão distribuídas senhas por ordem de chegada, na tenda do Museu, uma hora antes da atividade, sujeita à lotação.

“Repertório N.2” é a segunda parte de uma experiência coreográfica para pensar a dança como uma prática de autodefesa, utilizando técnicas desviantes e informais, em uma genealogia alternativa, subterrânea, de práticas autodefensivas. A partir dessa coreografia, é possível estimular o pensamento crítico sobre o mundo atual e realizar a operação de coreografar entre imaginação e intuição. Assim, libertar o pensamento das ferramentas do entendimento.

A ação já foi apresentada em diversas instituições no Brasil e em outros países, e agora chega pela primeira vez a Curitiba, como parte da programação da segunda edição do Programa Público, “Corpos ― Indícios, Matrizes ― Espécies”, que vai até agosto (detalhes AQUI).

Logo em seguida à performance, ocorre a mesa de conversa “Coreografar sem mapas”, entre os artistas e mediação de Miro Spinelli. O tema é um exercício dedicado a explorar possibilidades de encontros a partir da coreografia, abordando o processo de reflexão artística, teórica e coreográfica em relação ao projeto “Repertório”.

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Durante o bate-papo, serão abordados temas como o processo de criação dos artistas, a trajetória do trabalho, a origem da palavra “coreografia” e sua interseção com a categoria da racialidade. A atividade será gratuita e terá interpretação em Libras.

DAVI PONTES – Artista, coreógrafo e pesquisador. Davi é formado em Artes pela Universidade Federal Fluminense e mestre em Artes (Estudos Contemporâneos das Artes) pela mesma instituição. Foi premiado com o ImPulsTanz – Prêmio de Jovens Coreógrafos 2022 e o Prêmio Artlink – 100 artistas de todo o mundo, no mesmo ano. Participou como um dos artistas da 35ª Bienal de São Paulo, coreografou a obra “Variação” para o Balé da Cidade de São Paulo e atualmente faz parte dos artistas do 38º Panorama da Arte Brasileira no MAM SP.

Desde 2011, tem apresentado seu trabalho em galerias de arte e festivais nacionais e internacionais. Baseado em pesquisa corporal, sua prática enfrenta o constante desafio de posicionar a coreografia e a racialidade para responder às condições ontoepistemológicas do pensamento moderno.

WALLACE FERREIRA – Coreógrafa, performer, artista visual. Formada pela Escola Livre de Artes da Maré (ELÃ), Escola de Artes Visuais Parque Lage, bacharelado em dança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Vencedora do Prêmio ImPulsTanz – Young Choreographers’ Award 2022, e residência artística no Instituto Inclusartiz. Movida pelos desafios de tensionar o presente, desde 2018 tem apresentado seus trabalhos em galerias de arte, festivais nacionais e internacionais como a 35ª Bienal de São Paulo.

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SOBRE MIRO SPINELLI – Artista e pesquisador. É mestre em Artes da Cena pela UFRJ, em Filosofia e em Estudos da Performance pela New York University (NYU) e doutorando no mesmo departamento. Atua nas imbricações entre a performance, a escrita, as artes visuais e a teoria.

Apresentou trabalhos em festivais, exposições e conferências em diversas cidades na América Latina, na Europa e na América do Norte. Trabalha de modo transdisciplinar com foco em perspectivas minoritárias. Sua prática artística e intelectual está engajada em estratégias anticoloniais elaboradas por meio de um irmanamento radical com coisas, matérias e os invisíveis produzidos nas relações com e entre elas.

Serviço:

Performance “Repertório N.2” e mesa de conversa

Data: 25/05, sábado

Horário: 18h

Local: Museu Paranaense – Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba

Entrada gratuita, com distribuição de senhas por ordem de chegada, na tenda do MUPA, uma hora antes da atividade. Sujeito à lotação.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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