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Cães e bombeiros do Paraná embarcam para o RS para ajudar em buscas por vítimas

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O Governo do Paraná segue prestando o apoio ao Rio Grande do Sul com o envio de equipes e mantimentos para atender as vítimas das chuvas que atingiram a região. Neste domingo (19), uma equipe do Corpo de Bombeiros composta por três bombeiros e dois cães embarcou com destino à região serrana do Vale do Taquari onde foram registrados deslizamentos de terra.

Os binômios, que é como são chamadas as duplas compostas pelo cão e pelo bombeiro, vão trabalhar na busca por pessoas desaparecidas em algumas das áreas mais afetadas pelas chuvas.

“São áreas onde a água já baixou, mas há muita lama, terra e escombros. Os animais têm a mobilidade necessária de se deslocar com mais facilidade por este terreno e de identificar, pelo odor, onde há vítimas”, afirmou o comandante do Canil Central do Corpo de Bombeiros, tenente Daniel Kaneko Leal.

Eva e Skull, os dois cães enviados, são treinados desde filhotes para fazer este tipo de busca. Os dois também contam com as certificações necessárias para atuar em desastres com deslizamento de terra. Atualmente, o Corpo de Bombeiros do Paraná tem seis animais treinados e certificados para este tipo de ocorrência.

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“São animais que trabalham em dupla com seus condutores. Eles têm um vínculo muito forte, que ajuda neste tipo de trabalho tenso e difícil. São animais que já passaram por várias provas e testes para se preparar pra este tipo de busca. Com toda a certeza eles vão ajudar muito nas buscas pelo treinamento que têm e pela capacidade olfativa”, explicou o comandante.

A previsão é que a equipe fique no Rio Grande do Sul cerca de uma semana. Caso seja necessário continuar com os trabalhos, deve haver um revezamento dos binômios do Paraná. “Depois de um tempo, estes animais precisam voltar para descansar. Mas conforme for necessário, enviaremos novos binômios para seguir nas buscas”, disse.

INTERNADOS – O mesmo avião da Casa Militar que levou os bombeiros também estava carregado com três kits de nutrição parenteral (NPT), uma espécie de alimentação em soro para pessoas internadas. Dois dos kits com bolsas de soro têm como destino pacientes que estão na Santa Casa de Alegrete e outra caixa de suplemento será enviada até a cidade de Santiago.

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AJUDA – O Paraná tem prestado apoio às cidades gaúchas com o envio de forças de segurança, equipamentos e alimentos. Além de dezenas de bombeiros para trabalhar nos resgates, foram enviados policiais militares para ajudar a coibir roubos e saques nos locais mais afetados, policiais civis para apoiar as autoridades locais e profissionais da Polícia Científica.

Por meio da Coordenadoria da Defesa Civil, já foram enviados mais de 8 mil toneladas de alimentos e mantimentos arrecadados pela campanha SOS RS, liderada pela primeira-dama Luciana Saito Massa.

O Governo do Estado enviou também viaturas, caminhões-tanque, embarcações e helicópteros para o Rio Grande do Sul, que estão sendo usados em diversas frentes de trabalho, além de bolsas de sangue, medicamentos, profissionais de outras áreas.

BALANÇO – De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, 463 municípios gaúchos tiveram estragos registrados decorrentes das chuvas. Segundo o boletim divulgado pelo governo gaúcho neste domingo, 76.955 pessoas estão em abrigos e 540.633 estão desalojadas. Ao todo, 155 pessoas morreram, 89 estão desaparecidas e 806 se feriram.

Fonte: Governo PR

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Com 74 adesões, Passaporte Equestre facilita emissão de guia de trânsito para equídeos

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Com o objetivo de oferecer facilidades ao produtor rural, o Estado simplificou a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para equídeos, com o Passaporte Equestre. Desde setembro do ano passado o próprio produtor pode emitir a guia, tornando mais ágil o trabalho e o transporte dos animais dentro do Estado.

Destinado a proprietários de equinos, asininos e muares procedentes de estabelecimentos cadastrados na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e em conformidade com a legislação sanitária vigente, o passaporte pode ser utilizado para diferentes finalidades: engorda, reprodução, exposição, leilão, esporte, trabalho e atendimento veterinário.

Segundo Maira Polatti Tomaz Sypniewski, chefe da Divisão de Trânsito Animal da Adapar, a iniciativa representa um avanço para o setor. “A emissão da GTA é prática e pode ser realizada diretamente no local de criação, evitando irregularidades no transporte durante o trajeto. O produtor pode emitir diretamente de sua propriedade, garantindo assim um transporte seguro e com regulamentação sanitária”, diz.

Além de agilizar a movimentação, o passaporte tem papel fundamental no controle sanitário. “Ele contribui para o monitoramento de doenças infectocontagiosas, como a anemia infecciosa equina, facilitando a identificação precoce de casos e permitindo uma resposta rápida e eficaz”, acrescenta.

Outro benefício do Passaporte Equestre, instituído pela Lei nº 20.962/2022, é a rastreabilidade dos equídeos.

Conforme explica Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, o sistema registra informações essenciais sobre os animais, como origem, destino e histórico sanitário. “Essa medida ajuda a evitar prejuízos causados por surtos sanitários, mantendo a integridade do setor”, destaca.

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PASSAPORTE – Até agora 74 produtores aderiram ao Passaporte Equestre, com 395 equídeos cadastrados no sistema. Desde o lançamento foram emitidas 309 GTAs, que movimentaram 618 animais em todo o Estado.

A maioria das movimentações teve como destino atividades esportivas (241), seguidas por exposições (37), trabalho (15), cria/reprodução (15) e leilão (1). A região dos Campos Gerais lidera em número de animais cadastrados: são 126 em Castro e 104 em Palmeira.

A emissão está condicionada ao cumprimento das exigências sanitárias previstas nas legislações federal e estadual. Ela segue também as diretrizes da Portaria nº 265, de 10 de outubro de 2017, que estabelece as normas para a autorização dos produtores a emitirem a GTA, em processo validado eletronicamente.

Para participar de eventos agropecuários, como feiras, exposições e leilões, a apresentação da GTA é obrigatória. Sem ela, a participação é inviabilizada, restringindo o acesso a canais de comercialização e visibilidade no mercado.

ADESÃO – Para solicitar a autorização para emissão da GTA, o produtor deve ter a propriedade e os equídeos cadastrados na Adapar e estar em conformidade com as normas sanitárias vigentes. O acesso ao sistema é feito pelo portal www.produtor.adapar.pr.gov.br, onde é necessário fazer o cadastro.

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Após a adesão, o produtor deve apresentar ao Escritório Local (EL) da Adapar os exames de Anemia Infecciosa Equina (AIE) e o atestado de vacinação contra a Influenza Equina dos animais que pretende movimentar.

De acordo com a Lei nº 21.530/2023, que altera dispositivos da Lei nº 17.044/2011, a adesão ao Passaporte Equestre exige o pagamento de 1,5 UPFs (Unidade Padrão Fiscal) no momento da solicitação e 1 UPF anualmente para renovação. Produtores vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) são isentos dessa taxa.

Segundo a Unidade Técnica de Tecnologia da Informação (UTTI) da Adapar, está prevista a implementação do sistema de pagamento via pix para facilitar o processo de adesão ao programa.

MANUAL – Para apoiar o produtor, a Divisão de Trânsito Animal montou um manual de orientação com o passo a passo para a emissão da GTA. Acesse AQUI.

Fonte: Governo PR

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