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Governo quer ampliar diálogo com setor produtivo sobre reforma tributária e gestão

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A Secretaria da Fazenda se reuniu nesta sexta-feira (17) com dirigentes da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), em um encontro direcionado a discutir a regulamentação da reforma tributária e novas medidas para desburocratizar a gestão fiscal e impulsionar a atividade econômica no Estado.

A reunião teve como objetivo trocar ideias sobre como simplificar processos fiscais. Também foi proposta a criação de um fórum técnico no qual Estado e setor produtivo pudessem debater continuamente a reforma tributária.

O secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, ressaltou que uma das prioridades da gestão é criar um ambiente cada vez mais propício para o investimento. Ele enfatizou a importância desse esforço e destacou os benefícios que o crescimento econômico traz para a geração de empregos e oportunidades, além de impulsionar o desenvolvimento do Estado.

“Aceitei o convite do governador Ratinho Junior para contribuir na gestão das finanças do Paraná, não só das finanças públicas, mas também pela capacidade de relacionamento com o setor privado, para, tanto quanto for possível, ajudar a superar as dificuldades”, disse Ortigara.

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Ele lembrou ainda que o Paraná, a quinta economia do País, foi o Estado que apresentou maior crescimento nos últimos anos. Segundo ele, isso é reflexo da postura do governador em estabelecer constante diálogo com o setor produtivo.

REFORMA – Ortigara ressaltou que a reforma tributária sobre o consumo, aprovada em 2023 e em fase de regulamentação no âmbito federal, deve ajudar nisso. “Há um processo de melhoria do sistema atual, e as leis complementares que estão no Congresso Nacional vão dizer se seremos bem-sucedidos ou não, para que o setor produtivo tenha menos pessoas calculando impostos e mais pessoas produzindo. É um desafio grandioso, em que temos de estar presentes por meio de debates técnicos, para que haja menos concessões e mais simplificações”, afirmou.

O presidente da Faciap, Fernando Moraes, afirmou que a Faciap tem corpo técnico acompanhando detalhadamente os desdobramentos da reforma tributária. “Este diálogo que o Estado está promovendo é muito importante. Estamos à disposição para trabalharmos em conjunto com a Secretaria da Fazenda, em prol do que for melhor não apenas para o nosso setor, mas para o Paraná e os municípios”, disse.

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DIÁLOGO – Nos últimos dias, o secretário da Fazenda também se reuniu com outras entidades representativas do setor produtivo paranaense, como a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), todas integrantes do G7.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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