15 de Abril de 2025
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    Fominha: app criado por alunos de escola estadual permite avaliar cardápios da merenda

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    Uma ideia desenvolvida por alunos da Escola Estadual Dr. Sebastião Paraná, de Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro, está dando voz à comunidade escolar e ajudando a turma da cozinha a entender melhor as preferências da moçada na hora de servir refeições no colégio. No ar desde o dia 6 de maio, a plataforma tecnológica, ainda em projeto-piloto, foi batizada “Fominha App”, e permite aos estudantes escolherem e avaliarem diariamente o cardápio da alimentação escolar.

    A ferramenta foi concebida por alunos da 3ª série do Ensino Médio, tudo sob orientação do professor Kheronn Khennedy Machado, dos componentes curriculares Desenvolvimento de Sistemas, Programação, Robótica e Pensamento Computacional. “O projeto surgiu como forma de participação dos alunos no concurso Agrinho, nas categorias Agrinho Programação, Agrinho Robótica e Desafio Liga Jovem, porém acabou sendo adiada na época e retomada agora neste ano”, conta o docente.  

    “A ideia é coletar feedbacks construtivos sobre as refeições servidas, ajudando a melhorar a variedade das opções oferecidas. A hora da refeição já é a favorita dos alunos enquanto estão na escola. Portanto, valorizar ainda mais esse momento, dando voz às suas preferências, torna tudo ainda mais satisfatório”, reforça o professor.

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    PASSO A PASSO – Intuitiva, a ferramenta é de fácil interação, funcionando de forma semelhante às redes sociais, nas quais o usuário aciona o “joinha” para demonstrar o que “curtiu”. “A diferença é que, como se trata de um aplicativo de avaliação das refeições, os alunos também disponibilizaram o botão de ‘dislike’, para quando não curtirem tanto o cardápio do dia”, revela o professor.

    Nesta etapa inicial, ainda em fase de testes, a ferramenta está disponível para uso exclusivo dos alunos do colégio que, com telefone celular, acionam lendo um QR Code fixado numa das paredes da escola. No primeiro acesso, os usuários são direcionados para uma página na qual recebem um login institucional.  

    Na página principal, atualizada diariamente, são exibidas as fotografias dos pratos do dia, submetidas então à avaliação dos alunos. Após as refeições, da mesma forma, os estudantes também têm a chance de avaliar a refeição servida. Segundo Kheronn, a ferramenta já contabiliza acesso regular de 150 alunos que, todos os dias, se conectam ao sistema.

    GRANDE ESCALA – De acordo com os criadores, a plataforma foi desenvolvida para uso em grande escala, o que vai permitir que outras escolas a utilizem. No entanto, para que outras instituições de ensino implementem o “Fominha App”, alguns critérios precisam ser estabelecidos, como, por exemplo, definir quem será responsável pela manutenção do cardápio.

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    Uma das integrantes da equipe, Geovana Beatriz Domingos, de 16 anos, explica que há um clima de empolgação entre os desenvolvedores do app, que dedicam parte do seu tempo ao trabalho e adiantam: num futuro próximo, pretendem aperfeiçoar o modelo. 

    “O Fominha App é um projeto bem simples de se entender, por mais que a sua causa seja algo mais complexo. Quando a gente pensou em inserir o Fominha nas escolas, optamos por algo intuitivo, de interação, e o Sebastião Paraná é a escola-piloto. Queremos expandir a ideia”, diz.  

    “Futuramente, quando o número de interações começar a se igualar ao número de pratos feitos no dia, as cozinheiras vão poder usar isso como base na quantidade de comida que elas vão preparar, o que será importante para reduzir o desperdício de comida nas escolas e tornar as refeições mais democráticas e saborosas”, conclui. 

    Fonte: Governo PR

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    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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    Fonte: Governo PR

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