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Proteção das lavouras: serviço Alerta Geada começa nesta terça-feira

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Para apoiar os produtores rurais na prevenção e redução de perdas agrícolas, tem início nesta terça-feira (14) o serviço Alerta Geada, mantido pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) em conjunto com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

As previsões de geadas são divulgadas com três dias de antecedência e confirmadas por boletins até 24 antes das ocorrências. Os avisos são amplamente difundidos por uma rede formada por órgãos públicos estaduais, prefeituras, cooperativas, associações rurais, técnicos e profissionais de agronomia, entidades comunitárias e veículos de comunicação. Além da agricultura, são beneficiados outros setores da economia como turismo, comércio e construção civil.

“O risco de geada configura-se com a aproximação de uma intensa massa de ar frio e seco em contexto de céu claro ou com poucas nuvens noturnas e vento calmo”, explica o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib. O fenômeno ocorre com força suficiente para provocar queda expressiva da temperatura do ar até abaixo de zero grau no solo, causando a formação de gelo sobre plantas e objetos expostos ao relento. A geada negra caracteriza-se por ventos fortes constantes em temperatura muito baixa, condição que causa a morte do tecido vegetal das plantas sem formação de gelo nas superfícies.

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No Paraná as geadas costumam ocorrer em junho, julho e agosto quando intensas ondas de ar frio atingem todas as regiões, com mais frequência no Sudoeste, Sul, Centro, Região Metropolitana de Curitiba e Campos Gerais. “Contudo, devido à influência do fenômeno climático La Niña no inverno e na primavera deste ano, são esperados anticiclones frios tardios também em setembro e outubro, com potencial para provocarem geadas nas regiões onde habitualmente são registradas as temperaturas mais baixas”, afirma Kneib.

CONFIABILIDADE – Lançado há 29 anos, o serviço Alerta Geada apresenta alto grau de confiabilidade. Para fazer a previsão duas vezes ao dia, o Simepar monitora as condições do tempo com base em dados de temperaturas, pressão atmosférica, ventos e umidade do ar coletados por estações telemétricas em superfície. Também são observadas imagens provenientes de satélites.

Tomando por base o histórico climatológico do Estado, é analisado um campo meteorológico em ampla escala, com dados nacionais e internacionais integrados. Um mapa de probabilidade classifica a geada como fraca, moderada ou forte. Em seguida, a equipe de agrometeorologia do IDR-Paraná interpreta as informações e divulga o alerta, com recomendações para proteção das lavouras. Se as condições para formação de geada persistirem, um aviso de ratificação é lançado até 24 horas antes da ocorrência. A qualidade do serviço é continuamente aperfeiçoada por meio de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.

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CANAIS – O Alerta Geada está disponível gratuitamente nos seguintes canais: aplicativo IDR Clima, telefone (43) 3391-4500, páginas do IDR-Paraná e Simepar. No site do Simepar também estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista, bem como a previsão para até 15 dias por município e região do Paraná. Podem ser visualizadas imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas). Além disso, o podcast Simepar Informa é postado diariamente no Spotify e distribuído aos veículos de comunicação social.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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