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Ratinho Junior apresenta projetos do Paraná a fundo de investimento canadense

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A comitiva paranaense liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior concluiu nesta segunda-feira (13), em Montreal, a agenda de encontros no Canadá dentro da mais recente viagem internacional do Governo do Estado. O último encontro da delegação no país norte-americano foi com a Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ) – que em tradução livre significa Fundo de Depósito e Investimento do Quebec –, a quem o governador apresentou detalhes sobre a atual infraestrutura e o planejamento de médio e longo prazo do Paraná.

Entre outras vantagens competitivas, Ratinho Junior voltou a destacar o bom desempenho econômico recente do Paraná, em 2023 teve um crescimento de 5,8% no Produto Interno Bruto (PIB), o dobro do resultado geral nacional, que foi de 2,9% no mesmo período. O governador também reforçou o compromisso do Estado com o desenvolvimento sustentável, um dos aspectos mais valorizados pelo CDPQ, lembrando que o Paraná é considerado o estado mais sustentável do Brasil segundo o Ranking de Competitividade dos Estados e o ranking da consultoria Bright Cities.

“Cerca de 98% da energia produzida no Paraná é a partir de fontes limpas e renováveis, proporção que tende a aumentar ainda mais com os incentivos do Estado em energia solar, eólica, biogás e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)”, disse Ratinho Junior aos investidores. “Além disso, 32% da matriz econômica do Paraná já é considerada verde, o que tende a aumentar com a instalação de novas empresas alinhadas com este compromisso de sustentabilidade”.

O governador também abordou aspectos relacionados ao novo programa de concessão das rodovias federais e estaduais que cortam o Paraná e que devem injetar R$ 55 bilhões em melhorias da malha rodoviária, tornando a logística menos custosa, o que também favorece investimentos. “Trata-se do maior pacote de concessões do Brasil e da América Latina, do qual dois lotes já foram leiloados e estão sob administração de concessionárias, além de outros dois que devem ir a leilão ainda em 2024”, esclareceu Ratinho Junior.

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Outro projeto que chamou a atenção do CDPQ foi a Nova Ferroeste, que formará um corredor logístico entre o Porto de Paranaguá a Maracaju, no Mato Grosso do Sul, com ramais até Foz do Iguaçu e Chapecó (SC). Com um investimento estimado de R$ 35,8 bilhões, a nova ferrovia vai reduzir em 30% os custos de transporte de insumos e produtos, a maioria grãos e proteína animal das cooperativas paranaenses, aumentando a competitividade das empresas no mercado internacional.

A previsão é de que a definição da concessionária que executará as obras e administrará o empreendimento por 99 anos seja definida até 2025. Com 1,3 mil quilômetros de extensão, a Nova Ferroeste também é considerada pela Sustainable Markets Initiative, do Reino Unido, uma solução de transporte sustentável por ter uma capacidade substancial de redução na emissão de gases do efeito estufa.

CDPQ – Com sede em Montreal, no estado de Quebec, a CDPQ atua como um fundo de pensão de longo prazo é uma das maiores gestoras de fundos institucionais do Canadá. Os gestores que participaram receberam o governador e demais representantes paranaenses administram um portfólio avaliado em aproximadamente US$ 365 bilhões, o que equivale a quase R$ 1,9 bilhão na cotação atual da moeda americana.

Além de buscar retornos financeiros sólidos, a instituição adota uma abordagem de investimento responsável, considerando fatores ambientais, sociais e de governança (ESG). Isso inclui investir em projetos que aliem o retorno financeiro com práticas sustentáveis e éticas. O vice-presidente executivo e chefe de investimentos em infraestrutura do CDPQ, Emmanuel Jaclot, que recebeu a delegação paranaense, é responsável por identificar oportunidades de negócios globais em setores como energia, transporte, telecomunicações e serviços públicos.

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AGENDA NO CANADÁ – O Canadá é o terceiro destino internacional da nova missão do Governo do Paraná. Na sexta-feira (10) o encontro foi com fundos de pensão e empresários canadenses. No sábado (11), o governador se reuniu com investidores de Toronto, que é o maior centro financeiro do país e capital da província de Ontário. Assim como a agenda de Montreal, as conversas giraram em torno dos potenciais logísticos e econômicos do Paraná para o firmamento de possíveis novas parcerias.

No domingo (12), já em Montreal, Ratinho Junior se reuniu com o diplomata canadense e ex-cônsul geral do Canadá em São Paulo Stéphane Larue, que ocupa o posto de presidente da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC). O objetivo foi aprofundar as possibilidades de parcerias com o país norte-americano, dando sequência à Paraná Infrastructure Round Table, rodada de negócios promovida na última sexta-feira com fundos de pensão.

Com o fim da agenda no Canadá, a delegação segue para Nova York, nos Estados Unidos, onde permanece até sexta-feira (17) para novos encontros bilaterais. A cidade é o último destino da missão internacional organizada pela Invest Paraná, e que também envolveu visitas à França e Polônia.

COMITIVA – Participaram do encontro os secretários de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; do Planejamento, Guto Silva; e da Comunicação, Cleber Mata; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; os deputados estaduais Alexandre Curi e Gugu Bueno; e o prefeito de Campina Grande do Sul, Bihl Zanetti.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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