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Professoras de Curitiba e Ponta Grossa são selecionadas para atuar em escolas nos EUA

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As professoras Andrea Rebonato Bau Juhasz e Eleuza de Sousa Xavier, de Curitiba, e a professora Silena Galvão, de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, foram selecionadas para atuar em escolas públicas do Estado de Utah, no Oeste dos Estados Unidos. O começo do intercâmbio está previsto para agosto deste ano, final do verão no Hemisfério Norte e início do ano letivo nos EUA.

A iniciativa é resultado de uma cooperação internacional entre a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Secretaria da Educação do Estado de Utah, com amparo no Programa de Imersão Dupla em Português. O objetivo é viabilizar oportunidades profissionais para professores de escolas paranaenses de ensino fundamental, públicas e privadas, a partir da interação com novas culturas e aperfeiçoamento na língua inglesa.

Em 2024, o programa completa dez anos, somando 48 profissionais da educação selecionados para lecionar em instituições educacionais de Utah. Pelo menos 40 desses docentes permanecem atuando na rede de ensino dos Estados Unidos.

As professoras aprovadas neste ano serão designadas para escolas nas cidades de Logan, no Condado de Cache, na região Norte de Utah, e St. George, sede do condado de Washington, no Sul do estado norte-americano. As docentes receberão e-mail com as indicações das respectivas escolas e orientações para providenciarem os vistos de trabalho, para entrada e permanência em território norte-americano.

Segundo o coordenador de Ensino Superior da Seti, Fabiano Gonçalves Costa, o intercâmbio é um tipo de experiência que proporciona benefícios em nível pessoal e profissional. “Os programas de intercâmbio contribuem para o desenvolvimento pessoal, profissional e cultural de quem se dispõe a viver uma experiência em outro país, aprimorando competências e habilidades profissionais, como a melhoria da capacidade de comunicação, adaptabilidade e solução de desafios do dia a dia”, afirma.

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A professora Andrea Juhasz reforça a importância dessa experiência para o crescimento profissional e pessoal. “Fiquei muito feliz com a aprovação nesse programa, pois é uma ótima oportunidade de crescimento profissional e uma chance para expandir os horizontes, aprender novas culturas e desenvolver habilidades em um ambiente internacional”, diz. “Acredito que essa experiência vai me tornar uma profissional mais versátil e adaptável e me preparar para enfrentar desafios futuros com confiança e resiliência”.

ATUAÇÃO – O regime de trabalho é de 40 horas semanais, sendo 30 horas em sala de aula e 10 horas em planejamento. As aulas serão ministradas em inglês e português para alunos do Elementary School, que equivale ao período da 1ª à 5ª série do ensino fundamental brasileiro; do Middle School, que corresponde da 6ª à 8ª série no Brasil; além de turmas de calouros do nível High School, semelhante ao primeiro ano do ensino médio.

Em Utah, a remuneração de professores é definida a partir de diretrizes do estado, que variam conforme a experiência dos profissionais da educação, assim como o grau de formação e titulação. O valor cheio (sem dedução de impostos) varia de US$ 45 mil anuais, cerca de R$ 232 mil, para profissionais com graduação; até US$ 58 mil por ano, que equivale a R$ 299 mil, para professores com doutorado.

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BENEFÍCIOS – As professoras paranaenses irão atuar por três anos no programa, sendo oferecido, também, um visto de trabalho para os cônjuges no país norte-americano. Os filhos com idade até 21 anos podem ser matriculados em escolas da rede pública e as profissionais terão planos de saúde e odontológico entre os benefícios. Durante as duas primeiras semanas do intercâmbio, as docentes contam com moradia cedida por outros professores da comunidade local.

PROGRAMA – A seleção de professores para o Programa de Imersão Dupla em Português acontece nos primeiros meses de cada ano. Os candidatos passam por três etapas eliminatórias: análise de documentos, entrevista em inglês e avaliação de experiência didática em sala de aula. Para participar, é preciso comprovar experiência de ensino em escolas paranaenses das redes pública ou privada. Toda a seleção é conduzida pela Secretaria da Educação de Utah.

O programa envolve 24 escolas, sendo nove Elementary Schools; oito Middle Schools; e sete High Schools. Atualmente, aproximadamente três mil crianças e adolescentes estão aprendendo a língua portuguesa com profissionais da educação do Paraná. Os professores paranaenses são responsáveis por diferentes disciplinas, como português, matemática, estudos sociais, ciências, educação física, artes e cultura geral.

Fonte: Governo PR

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Multa por crimes ambientais cresce 24% no Paraná entre janeiro e novembro de 2024

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), aplicou R$ 229 milhões em multas por desmatamento ilegal e outros crimes ambientais no Paraná até novembro deste ano, um aumento de 24,96% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 183 milhões). Desse total, R$ 124 milhões (54,15%) foram em razão de danos causados à flora, especialmente à Mata Atlântica. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais (SIA) do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O levantamento revela ainda que este ano foram lavrados 8.977 Autos de Infração Ambiental (AIA) por ilegalidades ambientais – que são ações ou omissões que prejudicam o meio ambiente e os recursos naturais, de forma direta ou indireta. O número de 2024 representa elevação de 26% frente a 2023 (7.124 AIAs). Desse total, 4.783 referentes à flora.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Engenheira florestal do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, Aline Canetti destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo IAT no combate ao desmatamento criminoso no Estado – a queda na supressão florestal foi superior a 70% em 2023.

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“As operações de força-tarefa que o IAT realiza mostram claramente para a população que os crimes ambientais não ficam impunes. A tecnologia, como o uso de imagens satélite, nos permite mapear danos ambientais, mesmo que eles tenham ocorrido há anos, e isso garante que os autores sejam responsabilizados”, afirma. “Com a intensificação da fiscalização e das iniciativas de educação ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o desmatamento em quase 80%, o que já é um resultado bem expressivo”.

Paralelamente, segundo levantamento organizado pelo IAT com base em dados de 2021 da plataforma colaborativa MapBiomas, especializada em meio ambiente, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

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COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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