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Com US$ 7,47 bilhões, Paraná bate recorde de exportações para um 1º quadrimestre

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As exportações do Paraná no primeiro quadrimestre de 2024 bateram recorde para o período, somando US$ 7,47 bilhões. Melhor resultado da série histórica, o volume de mercadorias enviado ao Exterior de janeiro a abril superou em 1,6% as receitas registradas no mesmo período de 2023, quando o valor movimentado foi de US$ 7,35 bilhões.

Com o resultado, o Paraná segue líder de exportações da Região Sul. O segundo colocado, o Rio Grande do Sul, alcançou US$ 5,79 bilhões movimentados ao Exterior. No cenário nacional, o Estado ocupa a quinta colocação, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso.

Abril encerrou como o melhor mês das exportações paranaenses até aqui no ano, com envio de US$ 1,97 bilhão para fora do País. A receita de US$ 7,47 bilhões do quadrimestre fecha com a soma do US$ 1,91 bilhão alcançado em janeiro, US$ 1,72 bilhão em fevereiro e US$ 1,87 bilhão em março. O balanço foi levantado e tabulado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Soja em grão, carne de frango e farelo de soja foram as três mercadorias mais vendidas pelo Paraná a outros países no primeiro quadrimestre. A soja em grão lidera as vendas com US$ 1,8 bilhão movimentado nos quatro primeiros meses de 2024. O produto teve variação positiva de 47,8% em relação ao mesmo período de 2023.

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Na sequência, a venda de carne de frango movimentou US$ 1,1 bilhão, ocupando a segunda colocação. Na terceira, o farelo de soja movimentou de janeiro a abril US$ 516,4 milhões.

As exportações de açúcar bruto e óleos e combustíveis chamam a atenção pelo aumento nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. O açúcar bruto, que ficou na quarta colocação dos produtos mais vendidos ao Exterior, somou US$ 367,8 milhões, aumento de 120,5% em relação aos quatro primeiros meses de 2023.

No caso dos óleos e combustíveis, o volume movimentado foi de US$ 138,6 milhões, com variação positiva de 43,1% em relação aos quatro primeiros meses de 2023.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, as exportações paranaenses contornaram a queda dos preços de algumas commodities muito importantes, como a soja, ampliando a inserção em mercados específicos e promovendo outros produtos. “O caso das exportações de açúcar bruto para a Indonésia e o Irã é emblemático quanto à criação de alternativas, tanto que os negócios envolvendo essa mercadoria asseguraram a continuidade dos recordes paranaenses no âmbito do comércio exterior”, afirma.

DESTINOS – A China segue com folga como principal destino das exportações paranaenses. O volume de vendas ao gigante asiático no primeiro quadrimestre quase alcançou a marca de US$ 2 bilhões, batendo em US$ 1,95 bilhão. O volume representou crescimento de 21,1% em relação ao mesmo período do ano passado. As aquisições chinesas representaram 26,2% de tudo que o Paraná enviou ao Exterior de janeiro a abril.

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Os Estados Unidos vêm na segunda colocação como principal destino das exportações paranaenses no primeiro quadrimestre. Foram enviados para o país US$ 477 milhões, crescimento de 7,9% em relação aos quatro primeiros meses do ano passado.

A Argentina foi o terceiro principal destino no quadrimestre. O país vizinho comprou do Paraná US$ 309,3 milhões nos quatro primeiros meses desse ano.

O Irã foi destaque como maior aumento nas aquisições do Estado. O país do Oriente Médio adquiriu, de janeiro a abril, US$ 196,1 milhões. Esse volume representou uma variação de 453,7% em relação ao mesmo período de 2023.

SALDO COMERCIAL – Já as importações do Paraná movimentaram US$ 5,73 bilhões nos quatro primeiros meses do ano. O que resultou em um saldo comercial – diferença entre o volume exportado e o volume importado – de US$ 1,72 bilhão.

Os principais produtos importados pelo Paraná no período foram óleos combustíveis (US$ 475,6 milhões), adubos e fertilizantes (US$ 471,9 milhões) e autopeças (US$ 401 milhões).

Confira o relatório completo AQUI .

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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