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Fórum do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher reforça políticas sociais do Paraná

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O Paraná contará com um Fórum do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM), instância que reforçará a estrutura de atendimento às cidadãs paranaenses. O fórum integrará o colegiado estadual e os conselhos municipais dos direitos da mulher, conforme decisão anunciada nesta terça-feira (7), durante a reunião do CEDM, em Curitiba. A publicação da deliberação de criação do Fórum deverá sair nos próximos dias.

A presidente do CEDM, Ivanete Xavier, reforçou a importância do fortalecimento dos conselhos municipais no controle social e no acompanhamento da redução das taxas de violência nos territórios onde atuam. “A criação do fórum é uma demanda antiga e vem potencializar o compromisso do CEDM pelo diálogo e pela construção de ações conjuntas com os municípios, com vistas à aproximação dos territórios onde as mulheres vivem, trazendo uma escuta mais qualificada, levando informação, capacitação e engajamento”, disse.

No encontro, a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa idosa (Semipi), Leandre Dal Ponte, destacou a importância dos temas discutidos no Conselho e o quanto isso tem aprimorado as políticas instituídas pelo Estado. “Acredito que a pauta feminina entrou de verdade na agenda política. Isso não só aqui no Estado, mas também nos municípios”, avaliou.

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Foi destaque a participação do Conselho na Caravana Paraná Unido pelas Mulheres, que percorre o Estado promovendo debates sobre o combate à violência. “Essa modalidade, nessa nova temporada, está um pouco diferente, e já traz bons resultados”, afirmou a secretária, referindo-se à participação, agora, de mais cinco secretarias de Estado. “A primeira temporada da Caravana proporcionou um aumento do número de conselhos, com o tema do fortalecimento dos arranjos de governança”.

“De 89 conselhos, no início de 2023, antes de iniciar a caravana, passamos a 215 conselhos identificados em funcionamento em maio de 2024”, informou a secretária. “Já nessa nova temporada da Caravana, nosso foco tem sido o fortalecimento da rede de proteção para combater a violência contra as mulheres e o papel do controle social é muito importante para a efetivação desse resultado”.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER – Dentre as ações desenvolvidas no Estado, há diversas medidas coordenadas pelo Comitê Estadual de Enfrentamento às Violências contra as Mulheres, que envolvem o próprio CEDM, outras cinco secretarias (Segurança Pública; Saúde; Desenvolvimento Social e Família; Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; e Justiça e Cidadania), além de órgãos como Tribunal de Justiça do Paraná, Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil-Seção Paraná (OAB-PR).

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Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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