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DER/PR apresenta projetos de duplicação em concreto entre Pitanga e Guarapuava

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), promoveu uma audiência pública online sobre a obra de duplicação e restauração em concreto da PRC-466 entre Pitanga, no Centro, e Guarapuava, no Centro-Sul. A audiência foi transmitida pela plataforma YouTube e está disponível para quem não pôde acompanhar ao vivo neste link.

Além de uma nova pista em concreto, o pavimento da pista atual será restaurado utilizando a técnica whitetopping, em que o pavimento asfáltico existente é restaurado e aproveitado como base para as placas do novo pavimento rígido de concreto. Com a duplicação, as pistas serão separadas por canteiro central ou barreiras de concreto New Jersey nos perímetros urbanos.

A audiência ocorreu na última sexta-feira (3). Ao todo, foram apresentadas as obras ao longo de um trecho de 71 quilômetros, com projetos divididos em quatro lotes, que preveem as seguintes melhorias, além da duplicação e restauração:

Lote 01 – De Pitanga ao acesso para Santa Maria do Oeste

Inclui também cerca de 1 quilômetro da PR-460 em Pitanga. No município estão previstos viadutos nos entroncamentos com a PR-239 e com a Avenida Universitária, além de pista lateral ligando os dois, com extensão de 1,8 quilômetro, e uma passarela para pedestres. Também será implantado um viaduto no entroncamento com a PR-456, acesso para Santa Maria do Oeste

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Lote 02 – Do acesso para Santa Maria do Oeste a Boa Ventura de São Roque

Prevê a implantação de cinco retornos em nível, com distância máxima de 5 quilômetros entre eles, além da duplicação da ponte sobre o Rio Carazinho.

Lote 03 – Do acesso para Boa Ventura de São Roque a Turvo

Prevê a implantação de três retornos em nível, com distância máxima de 5 quilômetros entre eles, e duplicação da ponte sobre o Rio Bonito.

Lote 04 – De Turvo a Palmeirinha (distrito de Guarapuava)

Prevê a implantação de um viaduto em Turvo e outro em Palmeirinha, além da duplicação da ponte sobre o Rio Turvo.

QUESTIONAMENTOS – Interessados que não puderam acompanhar a audiência pública ao vivo e registrar seu questionamento ou contribuição podem assistir à gravação do evento e encaminhar sua manifestação via e-protocolo, no e-mail protocolo@der.pr.gov.br, ou pelo aplicativo WhatsApp no número (41) 9-9283-1480, pelo prazo de cinco dias úteis, até sexta-feira (10).

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Todas as participações serão respondidas diretamente ao demandante e também coletadas e publicadas no portal do DER/PR, onde também está disponível o material de apoio sobre o projeto. Depois de encerrado esse processo será publicado o edital para contratação da empresa ou consórcio responsável pela obra.

BID – A elaboração dos projetos de duplicação e restauração em concreto da PRC-466 entre Pitanga e Guarapuava está incluída no Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná, uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Confira maquetes digitais da obra:

Maquete digital da duplicação da PRC-466 entre Pitanga e Turvo

Maquete digital da duplicação da PRC-466 entre Turvo e Palmeirinha

PALMEIRINHA – O DER/PR ainda conta com outra iniciativa em andamento para este trecho, a duplicação da PRC-466 entre Guarapuava e o distrito de Palmeirinha, em uma extensão de 11,52 quilômetros.

O edital da obra já foi publicado, prevendo uma nova pista em concreto e restauração da pista existente pela técnica whitetopping, e três retornos em nível. O investimento somente nessa iniciativa é de R$ 120.204.414,30, com sessão de disputa agendada para este mês.

Fonte: Governo PR

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Multa por crimes ambientais cresce 24% no Paraná entre janeiro e novembro de 2024

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), aplicou R$ 229 milhões em multas por desmatamento ilegal e outros crimes ambientais no Paraná até novembro deste ano, um aumento de 24,96% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 183 milhões). Desse total, R$ 124 milhões (54,15%) foram em razão de danos causados à flora, especialmente à Mata Atlântica. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais (SIA) do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O levantamento revela ainda que este ano foram lavrados 8.977 Autos de Infração Ambiental (AIA) por ilegalidades ambientais – que são ações ou omissões que prejudicam o meio ambiente e os recursos naturais, de forma direta ou indireta. O número de 2024 representa elevação de 26% frente a 2023 (7.124 AIAs). Desse total, 4.783 referentes à flora.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Engenheira florestal do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, Aline Canetti destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo IAT no combate ao desmatamento criminoso no Estado – a queda na supressão florestal foi superior a 70% em 2023.

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“As operações de força-tarefa que o IAT realiza mostram claramente para a população que os crimes ambientais não ficam impunes. A tecnologia, como o uso de imagens satélite, nos permite mapear danos ambientais, mesmo que eles tenham ocorrido há anos, e isso garante que os autores sejam responsabilizados”, afirma. “Com a intensificação da fiscalização e das iniciativas de educação ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o desmatamento em quase 80%, o que já é um resultado bem expressivo”.

Paralelamente, segundo levantamento organizado pelo IAT com base em dados de 2021 da plataforma colaborativa MapBiomas, especializada em meio ambiente, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

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COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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