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Hemonúcleo de Apucarana percorre municípios e doações de sangue crescem 20%

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Uma equipe de profissionais de saúde do Hemonúcleo de Apucarana, unidade prestadora de serviços da Secretaria estadual da Saúde (Sesa), realiza todas as terças-feiras a chamada coleta de sangue externa. Ou seja, os profissionais vão a municípios abrangidos pelas Regionais de Saúde de Apucarana (16ª RS) e de Ivaiporã (22ª RS) para coletar sangue. A ação impacta nos estoques, aumentando em 20% o número de bolsas captadas.

Nesta terça-feira (7), a coleta ocorreu em Ivaiporã, no câmpus da Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí (Fatec), recebendo os 60 voluntários agendados previamente para a doação. Foram realizados todos os procedimentos padrão, desde o cadastramento, triagem clínica, coleta e lanche pós-doação.

Essa modalidade de coleta é feita durante todo o ano e conta com a parceria dos municípios, sociedade civil, estabelecimentos de ensino e cooperativas de cada região percorrida. O trabalho iniciou em 2021, com o atendimento pelo Hemonúcleo em Jandaia do Sul. A seguir, passou a atender os municípios de Arapongas, Mauá da Serra, Faxinal, Cruzmaltina, Borrazópolis, São João do Ivaí, Jardim Alegre, Apucarana e Arapongas.

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“Doar faz parte do perfil do paranaense. E quando falamos de sangue, esse ato resulta em vidas salvas”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “O trabalho dos hemonúcleos garante o atendimento aos pacientes de vários hospitais. O trabalho regionalizado, de ajuda mútua e parceria, é essencial para os serviços de saúde do Paraná”.

A equipe do Hemonúcleo de Apucarana, composta por dez pessoas, entre elas assistente social, enfermeira, técnicos de enfermagem, administrativo e motorista, se junta a outras equipes municipais e locais, que auxiliam nesta ação. Somente com as coletas externas, são contabilizadas, em média, 200 bolsas por mês.

Essas bolsas de sangue se somam ao estoque do Hemonúcleo de Apucarana, que recebe cerca de 700 bolsas de sangue mensalmente, distribuídas para o Hospital Norte Paranaense (Honpar) e Santa Casa, em Arapongas; Hospital da Providência, Instituto do Rim e Unidade de Pronto Atendimento, em Apucarana; Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Jandaia do Sul, e Hospital Juarez Barreto, em Faxinal.

“Destacamos a parceria de todos os municípios e instituições envolvidas com a doação de sangue, tanto nas coletas dentro da unidade, quanto nas coletas externas. Juntos salvamos muitas vidas”, afirma a chefe do Hemonúcleo de Apucarana, Juliana Gab Petchak Luciano.

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PRÓXIMA COLETA EXTERNA  Na semana que vem a coleta será em Arapongas, na Faculdade Anhanguera, em parceria com o Honpar. Os doadores que quiserem participar podem fazer o agendamento pelos telefones do Hemonúcleo de Apucarana, (43) 3420-4200 ou (43) 3420-4213, ou diretamente na Secretaria Municipal de Saúde

UNIDADES – O Hemonúcleo de Apucarana é um dos nove existentes em todo o Estado. Ele faz parte do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), uma das unidades da Sesa responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná.

É uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários. No Paraná, existem mais de 20 pontos disponíveis para a doação de sangue. Para agendamentos e mais informações, acesse AQUI.

Fonte: Governo PR

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Multa por crimes ambientais cresce 24% no Paraná entre janeiro e novembro de 2024

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), aplicou R$ 229 milhões em multas por desmatamento ilegal e outros crimes ambientais no Paraná até novembro deste ano, um aumento de 24,96% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 183 milhões). Desse total, R$ 124 milhões (54,15%) foram em razão de danos causados à flora, especialmente à Mata Atlântica. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais (SIA) do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O levantamento revela ainda que este ano foram lavrados 8.977 Autos de Infração Ambiental (AIA) por ilegalidades ambientais – que são ações ou omissões que prejudicam o meio ambiente e os recursos naturais, de forma direta ou indireta. O número de 2024 representa elevação de 26% frente a 2023 (7.124 AIAs). Desse total, 4.783 referentes à flora.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Engenheira florestal do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, Aline Canetti destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo IAT no combate ao desmatamento criminoso no Estado – a queda na supressão florestal foi superior a 70% em 2023.

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“As operações de força-tarefa que o IAT realiza mostram claramente para a população que os crimes ambientais não ficam impunes. A tecnologia, como o uso de imagens satélite, nos permite mapear danos ambientais, mesmo que eles tenham ocorrido há anos, e isso garante que os autores sejam responsabilizados”, afirma. “Com a intensificação da fiscalização e das iniciativas de educação ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o desmatamento em quase 80%, o que já é um resultado bem expressivo”.

Paralelamente, segundo levantamento organizado pelo IAT com base em dados de 2021 da plataforma colaborativa MapBiomas, especializada em meio ambiente, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

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COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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