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Estado destina R$ 2 milhões para fomentar pesquisas com potencial de mercado

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Pesquisadores que desenvolvem projetos com potencial para se tornarem produtos e serviços, em instituições públicas e privadas do Paraná, podem se inscrever até 26 de maio na nova edição do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime). Neste ano, ele vai destinar R$ 2 milhões para a aceleração de 10 projetos de negócios, com valor individual de R$ 200 mil. No dia 20 de maio, às 14 horas, está previsto um evento online para esclarecimento de dúvidas.

São 150 vagas gratuitas para a primeira fase, destinadas a professores e estudantes, de todas as áreas do conhecimento, e profissionais da carreira técnica e administrativa. Podem se inscrever pesquisadores com vínculos com instituições públicas e privadas de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica.

A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e, a exemplo de anos anteriores, conta com a parceria da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR). O objetivo é transformar o resultado de pesquisas acadêmicas em produtos e serviços, incentivando a cultura empreendedora e a geração de novos negócios, que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico sustentável paranaense.

O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destaca a importância da transferência de tecnologia para estimular o crescimento econômico. “Nessa capacitação, os pesquisadores são preparados para empreender com possibilidade de licenciar tecnologias e promover transferência tecnológica, contribuindo para que o conhecimento seja transformado em produtos e serviços para o mercado e para as pessoas, com geração de trabalho e renda e desenvolvimento econômico e social”, afirma.

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O diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, enfatiza fatores institucionais para incentivar essa transferência de tecnologia no Paraná. “O intuito é melhorar a infraestrutura de apoio e promover uma cultura empreendedora, estabelecendo um ambiente propício para a inovação e a produção de conhecimentos, assegurando o devido retorno para os pesquisadores, por meio da proteção da propriedade intelectual”, explica.

FORMAÇÃO EMPREENDEDORA – O Prime contempla capacitação e qualificação dos pesquisadores com uma série de workshops, consultorias e mentorias sobre mercado, empreendedorismo e inovação. Na segunda fase, serão selecionados 40 pesquisadores entre todos os participantes, cujos projetos disponham de protocolo de propriedade intelectual ou depósito e registro de patente no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), instituição vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O conteúdo de formação empreendedora será ministrado totalmente no formato remoto, incluindo temas como: desenho de soluções, fontes de financiamento, ideação, modelagem financeira, parcerias, processos comerciais e jurídicos, propriedade intelectual, patente verde, transferência tecnológica, validação de negócios, entre outros. Os participantes terão uma trilha extra focada em internacionalização.

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INCENTIVO – A premiação individual de R$ 200 mil representa um incentivo científico para o desenvolvimento das tecnologias propostas. Os recursos são do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, administrado pela Seti. Além do prêmio em dinheiro, os finalistas também serão contemplados com vaga em programa de pré-aceleração ou pacote de consultorias em temáticas de inovação e mercado do Sebrae/PR, e vaga em programa de mentoria do Inpi.

SETOR PRODUTIVO – Ao final da segunda fase do Prime 2024, o governo estadual irá publicar uma chamada pública para prospectar empresas paranaenses interessadas em adquirir, habilitar ou moldar os projetos concorrentes da etapa final do programa. A ideia é oportunizar conexões estratégicas entre os pesquisadores e setor produtivo empresarial.

Serviço:

Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) – Edição 2024

Inscrições: até 26 de maio – Edital AQUI

Evento Online para esclarecimentos de dúvidas: 20 de maio, às 14 horas AQUI

Resultado da 1ª fase: 27 de maio

Resultado da 2ª fase: 19 de agosto

Resultado da 3ª fase: 30 de setembro

Entrega da premiação: 7 de outubro

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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