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Com mais de 50 eventos, Programa Público do MUPA entra na segunda edição

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Depois do sucesso da primeira edição do Programa Público em 2022, o Museu Paranaense (MUPA) apresenta, de maio a agosto deste ano, a segunda edição do projeto experimental e bienal. Com o tema “Corpos ― Indícios, Matrizes ― Espécies”, a abertura acontece na próxima quinta-feira (16), às 19h, com uma exposição individual da artista Lenora de Barros, seguida de mesa de conversa com a artista. Todos os eventos terão entrada gratuita.

O conceito desta edição convida o público a se aproximar dos debates, trânsitos e manifestações associados ao corpo – humano, não humano, orgânico, inorgânico – como materialidade portadora e geradora de linguagens transversais, a partir de uma série de ações artísticas, educativas e culturais.

Deste Programa Público, que conta com convidados de múltiplas partes do Brasil e do mundo, participam artistas, pesquisadores, professores, arquitetos, escritores e detentores de saberes e fazeres tradicionais, como Lenora de Barros, Valentina Tong, Glicéria Tupinambá, Lia D Castro, Stefanie Egedy, Jonathas de Andrade, Leda Maria Martins, Rosane Borges, Guilherme Wisnik, José Miguel Wisnik e Débora Diniz.

Serão mais de 50 eventos, dentre mesas de conversa, performances, oficinas e exibições, a partir das quais se pretende fomentar diálogos e trocas que aproximam diferenças, colocando em destaque a relação entre corporalidades distintas e temas como história, antropologia, arqueologia, artes plásticas, artes visuais e audiovisuais, literatura, poesia, escrita, infância, educação, aprendizado, gênero, raça, identidade, religiosidade, ritualidade, sagrado, dança, música, artes circenses, moda, design, arquitetura, sonoridade e sensorialidade.

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“O Programa Público, que nesta edição traz a temática do corpo em suas múltiplas acepções, reafirma a importância da cultura material e imaterial, bem como dos sujeitos e saberes que os permeiam, e busca fortalecer ainda mais o museu como um espaço de relações”, afirma a diretora do Museu, Gabriela Bettega.

As ações serão realizadas em sua maioria na Sala Lange de Morretes e nos espaços que compõem o Jardim do MUPA. Todas as atividades são gratuitas, algumas mediante inscrição ou distribuição de senhas por ordem de chegada, e a programação na íntegra pode ser conferida no site do museu.

“No MUPA, apresentamos um pequeno conjunto de obras que exploram a dimensão polifônica da palavra ‘língua’ – a um só tempo, órgão, músculo, idioma, linguagem, sistema abstrato de signos inter relacionados”, descreve o texto da curadora Pollyana Quintella, que na abertura vai mediar uma conversa com Lenora de Barros, que produz há 40 anos trabalhos em diferentes suportes e campos que refletem sobre a linguagem. A exposição fica em cartaz na sala Lange de Morretes até 9 de junho.

PROGRAMA PÚBLICO – O programa é uma forma de aproximar a comunidade a refletir e se envolver com um assunto. Para isso, o MUPA propõe uma programação especial, estendida e gratuita com diferentes ações que evocam determinada temática de forma diversa e interdisciplinar. A ideia é que o público possa experimentar, aprender, conhecer e sentir de forma ampla o que é apresentado. A fim de enriquecer sua vivência intelectual, emocional e cultural, não apenas em escala pessoal, mas de experimentação coletiva.

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A primeira edição, em 2022, levou gratuitamente ao público 44 ações, entre oficinas, palestras, rodas de conversa, ações e intervenções artísticas de diversas linguagens. Foram mais de 20 mil pessoas impactadas a partir da temática “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas”.

AÇÕES EDUCATIVAS – Em paralelo à programação geral, uma série de ações educativas vinculadas ao Programa Público vão acontecer de junho a agosto. As atividades têm como intuito somar a experiência às práticas e às vivências dos participantes nos encontros promovidos no espaço do Museu. As oficinas serão organizadas em diversas abordagens, pensadas para crianças e adolescentes.

Serviço

Programa Público “Corpos ― Indícios, Matrizes ― Espécies”

Abertura: quinta-feira, 16 de maio, às 19h

Confira os detalhes de todas as ações clicando aqui

Museu Paranaense – Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba/PR

Entrada gratuita

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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