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Jeps reúnem alunos de 828 escolas e destacam personagens marcantes

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Mais de 34 mil pessoas, entre atletas, dirigentes e árbitros participaram neste fim de semana da primeira etapa dos Jogos Escolares do Paraná (Jeps), aberta sexta-feira (3) e disputada sábado e domingo (4 e 5). Foram as primeiras competições da edição 2024, que comemora os 70 anos dos Jeps. Alunos de 12 a 17 anos, de 673 escolas estaduais e municipais e de 155 colégios particulares, competiram nas modalidade de futsal, atletismo, basquetebol, voleibol, handebol e xadrez. Os jogos envolvem, também, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia e golf 7, que são disputadas apenas nas fases finais.

Foram sede dos Jeps nesta etapa os municípios de Jesuítas, Itaperuçu, Renascença, Marmeleiro, Medianeira, Pinhão, Siqueira Campos, Jacarezinho, Ângulo/Atalaia, Pontal do Paraná, Terra Rica, Coronel Vivida, Telêmaco Borba, Palotina, União Vitória e Douradina.

Em meio às competições acirradas e à energia contagiante da competição, se desenrolam histórias de dedicação ao esporte e à formação de novos atletas. Aos 56 anos, Sandoval Gomes, de Nova Aurora (Oeste) é um exemplo. Iniciou sua jornada nos Jogos Escolares como atleta de handebol e futsal e tornou-se treinador, dedicando-se a preparar e acompanhar as equipes, ao longo de mais de 40 anos.

“Hoje é uma alegria imensa poder treinar meu filho João Victor, de 15 anos, um dos destaques do futsal do Colégio Estadual Machado de Assis, em Nova Aurora”, compartilha emocionado. Para João Victor, a experiência de ser treinado pelo pai é única e desafiadora. “A cobrança é grande, mas o incentivo é ainda maior. Me espelho na história brilhante que meu pai construiu no esporte”, revela.

Outra personagem marcante dos Jeps é Antônio Guilherme Franco, conhecido como Toco, um apaixonado pelo esporte e pelos Jeps. Ele comandou equipes da competição escolar por mais de quatro décadas e atualmente, aos 71 anos, passou o bastão de treinador de voleibol do Colégio Estadual Rui Barbosa para os filhos, Pablo e Pâmela. “Graças ao exemplo dele, seguimos no esporte, proporcionando oportunidades para inúmeras crianças através da educação física”, afirma Pâmela.

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Outro profissional que acumula uma rica trajetória nos Jogos Escolares do Paraná é o professor Sidnei Kummer, natural de Renascença. Assim como Sandoval e Antônio Guilherme, ele também tem mais de 40 anos de atuação nos Jeps. Como professor, Kummer foi campeão 24 vezes, além de ter comandado a secretaria do Esporte de Renascença.

“Quando a cidade é pequena, o povo tem um amor pelas pessoas que vêm de fora”, afirma. E narra a realidade de quando começou na competição. “Não tínhamos cinema e fliperama, nossos professores passavam um filme em videocassete nos alojamentos”, conta. Também lembra que havia padrinhos para cada cidade. Esses padrinhos enviavam frutas para os alojamentos, onde o refeitório era organizado pelas próprias merendeiras.

INDÍGENA – Em Pontal do Paraná, a cerimônia de abertura reuniu 500 atletas e um público que lotou o Ginásio Ezequiel Pinto da Silva. Com adornos e pintura facial, Danilo Acosta Hortega, de 14 anos, representou a comunidade indígena e em especial, sua aldeia, Guaviraty.

O atleta, que é estudante da Escola Indígena Guavirá Poty, de Pontal do Paraná, participou da prova de 150 metros, no atletismo, e agora se prepara para seguir representando sua cultura na etapa macrorregional da competição. “Sou muito ativo na minha aldeia, gosto de correr e praticar esportes. Essa é minha primeira vez participando dos Jogos Escolares e representar minha cultura é muito importante”, disse ele.

Carlinhos e Chagas, como são conhecidos, estão defendendo as cores do Colégio Estadual Cívico-Militar Helena Viana Sundin, também de Pontal do Paraná. Muito em breve estarão vestindo o tão sonhado manto verde e amarelo para defender o Brasil durante o Campeonato Mundial Sub-17 de Futsal. Eles foram convocados pela federação nacional da modalidade para compor a Seleção Brasileira, que vai em busca do título na competição, que acontecerá entre os dias 19 e 27 de maio, no Paraguai.

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“Estamos muito felizes. Ter alunos representando nossa escola, nosso município e nosso estado vestindo o uniforme verde e amarelo é muito gratificante. Isso mostra que a disciplina e a perseverança, valores que são constantemente trabalhados nos colégios, são fundamentais para o sucesso deles”, destaca Carla Toro Munoz, professora de educação física dos atletas convocados.

JEPS – A próxima atividade dos Jogos Escolares do Paraná 2024 é a abertura da Fase Regional de Curitiba, nesta terça-feira (7), com início das competições na quarta. A capital paranaense conta com 5,4 mil participantes inscritos, representando 116 colégios entre estaduais, federais e escolas privadas.

Um dos mais tradicionais eventos esportivos promovido pelo Governo do Estado, os Jeps reúnem atletas de 12 a 17 anos, alunos de escolas estaduais, municipais e particulares. A competição é realizada pela secretaria estadual do Esporte, em parceria com a Secretaria da Educação, municípios e a Federação Paranaense do Desporto Escolar.

A cada edição, os Jeps crescem em número de participantes, qualidade dos atletas e interesse da comunidade. Em 2022, foram mais de 90 mil inscritos, entre alunos-atletas e professores-treinadores, de 395 municípios, um recorde até então. Em 2023, houve mais de 113 mil participantes de 396 municípios.

Confira as imagens das competições e outras notícias em tempo real acessando AQUI.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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