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Primeira-dama reforça campanha paranaense de ajuda ao Rio Grande do Sul

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A primeira-dama Luciana Saito Massa organizou uma reunião virtual com mais de 250 prefeitos, vice-prefeitos, primeiras-damas e coordenadores da Defesa Civil de municípios paranaenses no fim da tarde desta sexta-feira (3) para reforçar a campanha SOS RS. Durante o encontro remoto, ela pediu o apoio dos municípios para a arrecadação de donativos à população gaúcha, que sofre os efeitos da pior catástrofe meteorológica já registrada na história do Estado.

Até a próxima quarta-feira (8), podem ser doados alimentos não perecíveis, água, produtos de higiene e limpeza, bem como colchões, colchonetes e cobertas. As doações podem entregues em qualquer quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná no Estado, que serão posteriormente enviadas pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil do Paraná ao Rio Grande do Sul. Ao término do período de arrecadação, o Governo do Paraná fará uma prestação de contas sobre os donativos recebidos e encaminhados.

Durante a reunião, Luciana lembrou que o Paraná viveu uma situação parecida, em proporções menores, no fim do ano passado, e que naquele momento também contou com a solidariedade de outros estados. “Outubro e novembro de 2023 foram meses muito difíceis, sobretudo para a população do Sudoeste do Estado, com muitas chuvas e vendavais, mas que não chegam a um terço do que vive a população gaúcha neste momento”, disse.

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“Este é o momento da população paranaense demonstrar a sua solidariedade, retribuindo a ajuda que recebemos e fazendo uma grande mobilização do poder público, iniciativa privada e das próprias pessoas, dentro da possibilidade de cada um, para que possamos diminuir o sofrimento do povo do Rio Grande do Sul neste momento”, acrescentou a primeira-dama.

A campanha de ajuda humanitária é mais uma etapa do apoio do Paraná ao Rio Grande do Sul, que começou com o envio de 32 bombeiros militares na quarta-feira (1º). Os profissionais estão atuando em diversas missões, especialmente no resgate a pessoas ilhadas com o auxílio de um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BMPOA), que também foi deslocado para a região.

De acordo com o coordenador estadual da Defesa Civil do Paraná, coronel Fernando Schunig, o foco dos profissionais que estão trabalhando diretamente na crise neste momento é em salvar vidas, mas a estrutura estadual já está mobilizada para os dias posteriores.

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“Nós estamos com todos os quartéis dos Bombeiros e Brigadas Comunitárias abertos e recebendo muitas doações, mas toda a ajuda é bem-vinda porque o processo de recuperação das casas para que as famílias voltem à normalidade deve ser bastante demorado e caro”, comentou.

ATINGIDOS – Até o momento as fortes chuvas afetaram cerca de 351 mil pessoas em 235 dos 496 municípios gaúchos. Desde o início da crise, 39 pessoas morreram, 68 ficaram feridas e outras 68 permanecem desaparecidas. A Defesa Civil gaúcha já registrou mais de 32 mil pessoas fora de casa, sendo aproximadamente 8 mil em abrigos e 24 mil desalojados (em casas de familiares ou amigos).

Infelizmente, a previsão é de que a condição se mantenha pelo menos até o sábado (4), com acumulados de chuva que podem chegar até 400 milímetros. O volume se soma aos mais de 300 milímetros já registrados nos últimos quatro dias, o que tende a agravar a situação.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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