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Com reestruturação, IAT retoma vistorias aquáticas no Norte Pioneiro

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Após mais de 20 anos, o escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT) de Jacarezinho, no Norte Pioneiro, voltou a fazer, em abril, vistorias aquáticas. A ação é decorrente da reestruturação do núcleo, com a chegada de novos servidores oriundos do último concurso promovido pelo órgão ambiental e da ativação de uma lancha. O monitoramento por água, até então uma prerrogativa exclusiva do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb FV) na região, terá impacto direto em operações de fiscalização e licenciamento.

“Como a região de Jacarezinho possui quatro grandes reservatórios de usinas hidrelétricas, nós temos uma demanda grande de fiscalização aquática nessas áreas, principalmente para orientar pescadores e prevenir a instalação de construções irregulares. Assim, com a lancha ativada e a ampliação da equipe, poderemos fazer essas vistorias de forma regular, monitorando dois reservatórios por mês”, aponta o chefe do escritório de Jacarezinho do IAT, Marcos Antonio Pinto.

As vistorias inaugurais dessa nova fase foram nos dias 23 e 24 de abril. No dia 23, ocorreu a fiscalização na represa da Usina Hidrelétrica Canoas II, em Cambará, onde 14 pescadores amadores foram orientados sobre os regulamentos da prática na região. Também foi iniciado o levantamento de construções irregulares situadas na Área de Preservação Permanente (APP) do local.

Já no dia 24, o trabalho de fiscalização de pesca foi na represa da Usina Hidrelétrica de Chavantes, em Ribeirão Claro e Carlópolis. Ao todo, 24 pescadores amadores e cinco pescadores profissionais receberam as orientações da equipe. Também foram apreendidos aproximadamente 1.000 metros de redes de pesca que estavam instalados na represa de forma irregular e sem identificação.

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As próximas vistorias ocorrerão em maio nos outros dois reservatórios da região: a represa da Usina Hidrelétrica de Ourinhos, em Ribeirão Claro e Jacarezinho, e a represa da Usina Hidrelétrica de Salto Grande, em Jacarezinho e Cambará.

VISTORIAS AÉREAS – Junto às ações de fiscalização aquática, o escritório regional do IAT de Jacarezinho efetuou uma série de vistorias aéreas usando o helicóptero exclusivo do órgão. As ações foram em conjunto com o Ministério Público do Estado do Paraná nos dias 16, 17, 18 e 24 de abril nos municípios de Jacarezinho, Barra do Jacaré, Tomazina, Pinhalão, Jaboti e Ibaiti.

Durante o monitoramento, os técnicos do instituto sobrevoaram 12 aterros sanitários, cinco áreas de disposição de resíduos de construção civil e três locais com alertas de desmatamento emitidos pelo MapBiomas, além da identificação de outros pontos de supressão da vegetação.

Também foram vistoriadas áreas de mineração, loteamentos clandestinos em áreas rurais e ocupações irregulares em APPs. Por fim, foi feito o sobrevoo das Unidades de Conservação (UCs) contempladas pelo núcleo regional, com foco na avaliação anual dos critérios para o recebimento do ICMS Ecológico por Biodiversidade nos espaços.

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“Por meio do monitoramento aéreo, conseguimos vistoriar uma grande área em um espaço de tempo pequeno, reprimindo de forma ágil e precisa qualquer indício de degradação ambiental na região. Hoje, o núcleo regional de Jacarezinho não possui nenhum ponto de desmate apontado pela plataforma Mapbiomas pendente de fiscalização”, destaca o chefe do núcleo regional.

COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, que possibilita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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