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Balé Teatro Guaíra reúne coreógrafo francês, valsa e dança contemporânea em “Conexões”

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Uma valsa vienense sob o olhar da dança contemporânea é a primeira criação da temporada 2024 do Balé Teatro Guaíra. O espetáculo “Conexões” une as duas expressões artísticas em parceria com a Orquestra Sinfônica do Paraná de 3 a 5 de maio, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Os ingressos já estão à venda no site DeuBalada.com

A peça que estreia é fruto do trabalho de uma equipe de peso: o coreógrafo francês e atual diretor artístico do Ballet Nacional Chileno, Mathieu Guilhaumon, a figurinista mineira Janaína Castro, o cenógrafo paulista Beto Rolnik, o iluminador Anry Rider, o diretor do Balé Teatro Guaíra, Luiz Fernando Bongiovanni e o maestro Emiliano Patarra, que irá reger a Orquestra Sinfônica do Paraná. Mathieu Guilhaumon, Janaína Castro e Beto Rolnik assinam seus primeiros trabalhos para o Teatro Guaíra.

Em “Conexões”, o público poderá conferir “Outras Estações”, de Vivaldi, cuja versão já foi apresentada com coreografia de Jorge Garcia no Teatro Guaíra, como parte do espetáculo “Terra Brasilis”, e uma nova roupagem para “Unwaltz – Isso não é uma valsa”, de Strauss, sob o olhar de Guilhaumon. A primeira peça tem quase 30 minutos de duração e a segunda tem 34 minutos. Haverá um intervalo de 20 minutos entre as duas.

“O trabalho de Jorge Garcia se relaciona com questões do universo humano, ligado ao chão, tanto literal quanto simbolicamente. São questões ligadas ao desenraizar das pessoas no mundo contemporâneo e do lançamento de novas raízes em um território novo. Já o trabalho de Mathieu busca algo ascendente, circular, aparentemente distante do chão e da concretude da vida”, explica Bongiovanni.

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FIGURINO – O figurino dos bailarinos é um espetáculo à parte. Para “Unwaltz” ele foi especialmente pensado para unir uma indumentária clássica das valsas vienenses com um olhar atual, enfatizando o caráter contemporâneo da companhia do Balé Teatro Guaíra. Mas o desafio não parou por aí. Todas as peças foram criadas à distância por Janaína Castro, que reside em Minas Gerais e recebeu o convite para trabalhar em “Conexões” diretamente de Guilhaumon.

“Tivemos muitas conversas. Ele queria contar sobre essa valsa vienense, eu queria saias, mas não queria que fosse óbvio. Então eu fiquei pensando como trazer essas roupas antigas de uma forma mais contemporânea”, conta a figurinista.

As peças vieram de avião diretamente de seu estúdio de criação em Belo Horizonte e foram ajustadas junto à equipe de figurino e costura do Teatro Guaíra. O resultado é feito de camadas que serão reveladas no palco pelos bailarinos. “Não ficou uma roupa de época adaptada. Cheguei nas saias longas, nas roupas estruturadas, nas camisas, nos coletes, as cores foram bem pensadas no pigmento rosa e eu acho que cheguei num resultado bem feliz”, detalha.

O figurino de “Outras Estações” remete ao trabalho no campo, com camisas e saias longas que parecem proteger os corpos. A paleta de cores entre o cinza e o azul cria uma sensação de coletivo, apesar de cada peça ter diferenças sutis em seus desenhos, destacando a individualidade de cada artista.

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CENÁRIO – Outro destaque de “Conexões” é o cenário. A roupagem de “Unwaltz” é assinada pelo paulista Beto Rolnik. Um grande candelabro, feito de tubos metálicos que formam anéis pendurados em dois pontos do palco, com alturas e inclinações diferentes, será outra referência aos salões de valsa de Viena. A instalação foi uma proposta do coreógrafo francês Mathieu abraçada por Rolnik e oferece uma infinidade de possibilidades, incluindo a interação com os bailarinos.

Beto Rolnik já conhecia o palco, pois coordenou a cenografia de “O Quebra-Nozes”, o grande fechamento de 2023 no Teatro Guaíra, mas confessa que “Conexões” foi um trabalho desafiador. “Definimos o material pensando no espaço cênico acoplado com questões técnicas”, conta Rolnik. “São tubos metálicos formando anéis pendurados em dois pontos, que trabalham independentes, podendo criar altura e inclinações diferentes.”

A peça “Outras Estações”, que integra hoje o repertório do Balé Teatro Guaíra, propõe uma reflexão sobre as migrações contemporâneas de diferentes povos e comunidades. No palco, são dispostos diversos bambus que remetem à uma ideia de canaviais de um ambiente rural. Eles são instrumentos para a dança e criam um efeito dinâmico, conectado e circular.

Serviço:

“Conexões”

Apresentações: 3 a 5 de maio de 2024

Dias 3 e 4 (sexta e sábado), às 20h30

Dia 5 (domingo), às 18h

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão

Tempo de duração do espetáculo: aproximadamente 1h30

Classificação: 7 anos

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada) – lugares livres

Disponíveis na bilheteria do Teatro Guaíra ou pelo site DeuBalada.com 

Fonte: Governo PR

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Com apoio da Copel, hospital de Apucarana instala equipamentos para economia de energia

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O Hospital da Providência de Apucarana, no Norte do Paraná, é um dos 41 hospitais beneficiados pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel, que está investindo R$ 35,2 milhões para impulsionar a eficiência energética em unidades de saúde filantrópicas.

Com mais de sete décadas de atuação e referência em áreas como ortopedia, oncologia, neurocirurgia, gestações de alto risco e UTI neonatal, o hospital realizou no ano passado 14 mil cirurgias e 15 mil internamentos. Agora, com o apoio do programa, modernizou sua estrutura para reduzir custos com energia elétrica e direcionar mais recursos para o atendimento à população. 

“Fomos contemplados pelo projeto da Copel e pudemos trazer equipamentos modernos: duas autoclaves com capacidade para atender as nossas duas unidades hospitalares, e 85 aparelhos de ar-condicionado, distribuídos por toda a instituição”, explica a diretora geral da instituição, Irmã Geovana Aparecida Ramos.

Ela destaca que a economia gerada com as melhorias será direcionada principalmente à aquisição de medicamentos e ao aprimoramento das condições de trabalho dos funcionários. 

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A chamada pública do Programa de Eficiência Energética da Copel, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), previu o financiamento a fundo perdido para instituições públicas e filantrópicas que prestam atendimento de saúde à população. “Os hospitais são um ponto estratégico, porque eles têm um consumo de energia expressivo. E os recursos liberados com ações de economia podem ser aplicados em outras frentes da atenção à saúde”, explica Julio Omori, diretor comercial da Copel. 

SÉRIE – Ao longo desta semana, a Copel divulga uma série de vídeos que registra as ações desta chamada realizada pelo programa, trazendo uma instituição representante de cada região do Paraná. As melhorias realizadas em Apucarana são o tema do quarto vídeo da série, disponível no YouTube.

Fonte: Governo PR

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