14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Fomento Paraná e Sebrae/PR concluem ciclo de encontros regionais de agentes de crédito

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    Fomento Paraná e Sebrae/PR realizaram nesta quinta-feira (18) o Encontro Regional de Agentes de Crédito da Regional Leste, em Curitiba, concluindo um ciclo de seis eventos no mês de abril. A Regional Leste é composta de 36 municípios da Região Metropolitana e Litoral e conta com 61 agentes de crédito que compõem a rede de parceiros da instituição financeira do Governo do Estado.

    No ano passado essa regional foi responsável pela intermediação de mais de R$ 8 milhões em operações de microcrédito, em 834 contratos para apoiar pequenos negócios. O microcrédito é composto por linhas de até R$ 20 mil e destinado a empreendedores informais, MEIs ou microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil.

    A rede de agentes de crédito formada pelas duas instituições está presente em 334 municípios paranaenses – é a maior do gênero no País. Em 2023 ela intermediou a contratação de mais de R$ 92 milhões em operações de microcrédito para atender mais de 9 mil empreendimentos. A meta para 2024 é contratar até R$ 110 milhões.

    Os encontros regionais deste ano foram realizados no mês de abril, em Maringá, Londrina, Cascavel, Pato Branco, Ponta Grossa e Curitiba e reuniram, ao todo, 250 agentes. Os eventos integram o processo de capacitação permanente da rede de agentes de crédito e culminam com um encontro estadual anual. Mensalmente também são promovidas videoconferências online para atualização e discussão de temas pertinentes a cada momento, divulgação de ações e esclarecimento de dúvidas.

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    “O objetivo da capacitação anual é estar cada vez mais próximo e atuar junto com o cliente, na ponta, mostrando a importância da boa aplicação do crédito. Por isso chamamos de crédito orientado”, explica o diretor superintendente do Sebrae/PR, Vitor Tioqueta.

    O diretor de Mercado da Fomento Paraná, Vinícius Rocha, explica que os encontros representam um  movimento para levar boas práticas aos municípios e aos empreendedores, como onde buscar a Fomento e como utilizar os serviços do Sebrae. “Levar essa mão amiga das duas instituições para o empreendedor paranaense é o foco do nosso trabalho e é onde a gente busca ofertar as melhores condições possíveis, falando de crédito e orientação para o crédito”, define.

    Gilmar Boçoen é agente de crédito há três anos. Ele começou em Contenda e atualmente trabalha em Araucária, apoiando também o Escritório de Compras Públicas. “É muito importante para o empreendedor ter essa possibilidade de crédito com juros reduzidos, por isso a gente orienta e divulga sempre”, diz.

    Para Katreen Carvalho, agente de crédito em Pinhais, é sempre importante participar dos encontros. “A gente aprende muita coisa, sempre dá para colocar em prática novas habilidades a partir dos encontros”, diz a profissional. Segundo ela, a procura por crédito no município de Pinhais diminuiu neste ano, por isso a equipe vem estudando novas maneiras de divulgar as oportunidades de crédito.

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    CORRESPONDENTES – O Encontro Regional de Agentes de Crédito da Regional Leste também contou com uma capacitação para correspondentes de crédito da Fomento Paraná, em duas turmas. A rede de correspondentes conta com mais de 252 entidades credenciadas, que são responsáveis pela intermediação de operações em valores a partir de R$ 21 mil até mais de R$ 1,5 milhão para projetos de investimento ou capital de giro para empresas de micro, pequeno ou médio porte.

    No rol de linhas de crédito trabalhadas pelos correspondentes estão as linhas para inovação com repasses da Finep, a linha Fomento Turismo, com recursos do Fungetur/Ministério do Turismo, e diversas linhas de repasse com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como Finame (Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais), BNDES Automático, BNDES Finame Materiais e BNDES Finame-Baixo Carbono, esta última voltada a financiamentos que envolvam energias renováveis.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Estado propõe ampliar fundo de calamidades públicas para contemplar ações preventivas

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    O Governo do Estado encaminhou nesta segunda-feira (14) um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para atualização da Lei nº 21.720/2023, que regulamenta as transferências do Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap) aos municípios em situações de desastres. A proposta, assinada pelo governador em exercício Darci Piana, visa ampliar o apoio financeiro do Estado, incluindo repasses para ações preventivas.

    Desde a criação do Fecap, em outubro de 2023, o Governo do Estado já repassou R$ 46,7 milhões para 102 municípios para ações de resposta e recuperação a diferentes tipos de desastres. Com a mudança, que ainda precisa da aprovação dos deputados estaduais, o Fundo poderá ter o seu escopo ampliado para permitir que o Estado envie recursos às prefeituras para ações voltadas à prevenção, mitigação e preparação das equipes para atuarem em áreas de risco.

    “O Fecap é uma ferramenta que, desde sua criação, há mais de um ano, conseguiu dar suporte mais rápido aos municípios paranaenses que passam por situações de calamidade pública, porém ele precisa ser alterado para permitir que o Estado também atue de forma preventiva, evitando que o desastre ocorra ou ao menos reduzindo os seus efeitos”, argumenta o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schünig.

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    As ações de prevenção incluem, entre outras medidas, a construção de galerias de drenagem para que não ocorram alagamentos e a remoção de ocupações irregulares em áreas de risco, como margens de rios e encostas de morros. No caso da mitigação, estão obras para contenção de encostas, o reflorestamento de áreas degradadas e a instalação de barreiras físicas contra enchentes ou deslizamentos.

    Por fim, a preparação engloba a organização e capacitação da comunidade e do próprio poder público para que haja uma resposta eficaz quando necessário, reduzindo riscos à vida e ao patrimônio. Isso significa que o dinheiro poderá ser usado para treinamentos e simulações de crises com a população, implantação de sistemas de alerta e monitoramento e criação de planos de contingência e rotas de evacuação.

    CENÁRIO ATUAL – Até agora, os valores repassados pelo Estado às prefeituras só podem ser utilizados em duas situações. A principal delas, chamada de ‘resposta’, engloba todas as medidas adotadas logo após a ocorrência de algum desastre, como resgates, atendimentos médicos, assistência às vítimas e mobilização de equipes da Defesa Civil, por exemplo.

    O outro caso já previsto na legislação atual é o de ‘recuperação’, adotado após a fase emergencial. Nele, os valores enviados aos municípios podem ser usados para reparar ou reconstruir estruturas que foram destruídas ou danificadas, como moradias, escolas, hospitais, estradas, pontes e redes de abastecimento de água, esgoto e energia, entre outros.

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    Um caso recente de ação de recuperação ocorreu em março, no Litoral. O Governo do Estado definiu o repasse de R$ 6 milhões para os municípios de Antonina, Guaratuba, Morretes e Paranaguá, após eles decretarem situação de emergência em função de fortes enxurradas ocorridas em fevereiro.

    TRANSPARÊNCIA – Outra melhoria prevista no texto do projeto é a otimização dos critérios para repasse e devolução de recursos, com exigência de documentos detalhados e parecer do Conselho Diretor do Fecap. A medida busca garantir mais transparência e controle na aplicação dos recursos públicos, além de vedar movimentações bancárias em situações em que seja identificada qualquer má aplicação do dinheiro.

    Como já ocorre atualmente nos casos previstos na lei, os recursos serão transferidos diretamente aos fundos municipais, sem necessidade de convênios, o que torna o processo mais ágil e eficaz. A proposta não gera aumento de despesa e nem renúncia de receita, cumprindo os requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal.

    Fonte: Governo PR

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