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Governo do Estado e OCDE ampliam ações para implementação dos ODS

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Representantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) concluíram nesta quarta-feira (17) um novo relatório sobre a situação do Paraná em relação aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). O documento foi entregue ao governador em exercício Darci Piana e elenca uma série de avanços que o Estado obteve desde a publicação do texto anterior, em junho de 2021, além de novos desafios a serem enfrentados para que o Paraná continue na vanguarda com uma economia social e ambientalmente sustentável.

“Assumimos um compromisso junto à OCDE para a melhoria do atendimento da população paranaense nas áreas da saúde, educação e segurança pública, que foram novos temas trazidos e nos quais já avançamos muito nos últimos anos. Vamos continuar neste esforço conjunto de toda a equipe dos órgãos estaduais em parceria com outras entidades e os municípios”, afirmou Piana durante o encontro.

Além de dar continuidade ao que já vem sendo feito nas áreas prioritárias, o Estado vai analisar o novo relatório para iniciar novas frentes de trabalho. Uma delas, de acordo com o governador em exercício, se concentrará no apoio aos municípios para obtenção de recursos financeiros, gestão e execução de projetos ligados aos ODS. Isso vai acontecer por meio do Programa de Promoção dos Objetivos Locais Integrados de Desenvolvimento Sustentável (Polis), lançado no mês passado.

“O Estado oferece financiamentos facilitados por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e da Fomento Paraná, mas, muitas vezes, principalmente nos municípios menores, há uma dificuldade de se montar um projeto para a utilização dos recursos disponíveis”, disse Piana. “Queremos trabalhar em parceria para que o Paraná, que já tem uma das maiores economias do País, siga crescendo e se desenvolvendo de maneira correta”.

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Outra iniciativa já encaminhada é a promoção de treinamentos aos gestores e técnicos das prefeituras sobre o tema, que acontecerá entre julho e novembro deste ano com o apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que também é um dos signatários dos ODS no Paraná. A Associação dos Municípios do Paraná (AMP) também deverá ajudar nesta articulação.

“Temos uma parceria com o TCE para capacitar as lideranças locais e trazer essa visão global de mundo sobre o desenvolvimento sustentável e de como captar esses recursos a fundo perdido e financiamentos para avançar na Agenda 2030 nos 399 municípios paranaenses”, comentou a superintendente geral de Desenvolvimento Econômico e Social, Keli Guimarães, responsável pelo acompanhamento dos ODS no Estado.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Sustentável do Centro de Empreendedorismo, Pequenas e Médias Empresas, regiões e Cidades da OCDE, Stéfano Marta, o Paraná avançou em diversos indicadores em relação aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) desde a entrega do último relatório, em 2021.

“Ficamos muito felizes em ver que o Paraná implementou diversas das recomendações que foram feitas pela OCDE e, desta vez, começamos uma nova etapa com enfoque nos municípios e no papel do setor privado para alcançar os ODS, pensando em como o Governo do Estado pode auxiliá-los neste quesito”, disse.

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ODS E AGENDA 2030 – Ao todo, são 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, com 169 metas vinculadas à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidades (ONU). As metas abrangem a erradicação da pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização.

O Paraná é o primeiro e, até agora, o único estado do Brasil a firmar um convênio com a OCDE no âmbito dos ODS. Desde 2021, o Estado é reconhecido pela organização como um exemplo mundial a ser seguido em relação ao desenvolvimento sustentável.

Nos relatórios anteriores, a organização também havia reconhecido outros aspectos positivos do Paraná dentro da Agenda 2030. O primeiro relatório abordou a boa gestão do Governo do Estado para a preservação da Mata Atlântica, a gestão dos recursos hídricos e a abundante produção de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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