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Berço de talentos, Jogos Escolares do Paraná chegam aos 70 anos em 2024

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A edição 2024 dos Jogos Escolares do Paraná (Jeps), que começa em 3 de maio, vai comemorar, também, os 70 anos de existência da competição. Um dos mais tradicionais eventos esportivos promovido pelo Governo do Estado, os Jeps reúnem atletas de 12 a 17 anos, alunos de escolas estaduais, municipais e particulares em disputas de futsal, atletismo, basquetebol, voleibol, handebol e xadrez (além de badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia e golf7, disputados apenas nas fases finais).

A primeira edição foi em 1953, com o nome Jogos Colegiais do Paraná (Jocops), realizada apenas em Curitiba. Participaram 52 instituições de ensino, ginasiais e colegiais. Em 1975, já abrangendo o Interior do Estado, a competição passou a ser denominada Jogos Escolares do Paraná. Em 2022, os Jeps tiveram mais de 90 mil inscritos, entre alunos-atletas e professores-treinadores, de 395 municípios, um recorde até então. Em 2023, foram mais de 113 mil participantes de 396 municípios.

Realizados pela Secretaria de Estado do Esporte (SEES), em parceria com a Secretaria da Educação, municípios e a Federação Paranaense do Desporto Escolar, os Jeps crescem a cada edição em número de participantes, qualidade dos atletas e interesse da comunidade. Atualmente, quase todos os municípios enviam delegações para as disputas, movimentando diversas regiões das sedes das fases municipal, regional, macrorregional e final.

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Após a fase estadual, as seleções paranaenses, formada pelos destaques, participam do calendário nacional representando o Paraná. No ano passado, o Paraná levou 262 pessoas para a disputa dos Jogos Escolares Brasileiros (Jebs), em Brasília. Também foram enviados 202 atletas e treinadores para Ribeirão Preto para os Jogos da Juventude do Comitê Olímpico Brasileiro e 24 para a Bahia, onde o Paraná foi campeão do Campeonato Brasileiro de Futsal Escolar.

A coordenadora dos Jeps na Secretaria do Esporte, Márcia Tomadon, que disputou os Jogos Escolares do Paraná em 1977, diz que é alegria comemorar sete décadas de engajamento no esporte. “É o evento esportivo de maior capilaridade, chegando a todo o Paraná”, diz. “Comemorar os 70 anos dos Jeps é celebrar o esporte paranaense. Hoje, o Paraná é referência no esporte escolar brasileiro devido à grande participação das escolas na competição estadual. É uma satisfação imensa saber que chegamos aos 70 anos com muita qualidade e competitividade”.

Para o secretário estadual do Esporte, Helio Wirbiski, os Jogos Escolares do Paraná são a base da grade esportiva da pasta. “Os Jeps permitem a formação de milhares de crianças dentro de princípios do esporte, como saúde, disciplina, espírito de equipe e superação. Muitos destes jovens  não se tornarão grandes atletas, mas com certeza serão bons cidadãos, protegidos pela educação e pelo esporte, levando aquilo que aprenderam ao longo da vida”, afirma.

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Além da educação e esporte, os Jogos Escolares também promovem a inclusão social. As modalidades para alunos com deficiência (ACD) são disputadas de forma simultânea à competição tradicional nas mesmas etapas. Os campeões são habilitados para as Paralimpíadas Escolares, que acontecem em São Paulo. Em 2023 a delegação paranaense teve 235 pessoas.

Confira a programação completa de 2024:

1ª FASE REGIONAL – 3 a 8 de maio – Jesuítas, Itaperuçu, Renascença/Marmeleiro, Medianeira, Pinhão, Siqueira Campos, Jacarezinho, Ângulo/Atalaia, Pontal do Paraná, Terra Rica, Coronel Vivida, Telêmaco Borba, Palotina, União Vitória e Douradina.

FASE REGIONAL CURITIBA – 9 a 18 de maio.

2ª FASE REGIONAL – 17 a 22 de maio -Rio Negro, Jandaia do Sul, Barbosa Ferraz, Capitão Leônidas Marques, Tuneiras do Oeste, Assaí, Nova Esperança do Sudoeste, Boa Esperança, Irati, Jardim Alegre, Quedas do Iguaçu, Santa Cruz Monte Castelo, Sertanópolis, Imbituva, Nova Tebas e Sengés.

FASE MACRORREGIONAL – 11 a 16 de junho – Campo Largo, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Assis Chateaubriand, Astorga, Nova Esperança, Apucarana e Cambará.

FASE FINAL (12 A 14 ANOS) – 12 a 20 de julho – Campo Mourão.

FASE FINAL (15 A 17 ANOS) – 2 a 10 de agosto – Pato Branco.

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Equipe de atletismo de Cambé em uma das participações na competição estadual. Foto: Divulgação/SEES

JEPS BOM DE BOLA – Nos últimos anos, a etapa de futebol de campo é realizada separadamente das demais modalidades e não será diferente na 70ª edição dos JEPS. A competição é disputada em duas categorias – de 12 a 14 anos (Ensino Fundamental) e 15 a 17 anos (Ensino Médio), ambas no masculino e feminino. Em 2024, o Jeps BB terá início no mês de agosto e término em outubro.

COMPETIÇÕES NACIONAIS – Neste ano, os competidores paranaenses que se destacarem nas competições vão disputar os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) em Recife, os Jogos da Juventude em João Pessoa, as Paralimpíadas Escolares em São Paulo e o Campeonato Brasileiro de Futsal Escolar, ainda sem sede definida.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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