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Investimentos nas universidades estaduais geram salto nas avaliações do MEC

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Os investimentos crescentes do Governo do Estado nas universidades estaduais, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, refletem diretamente na qualidade do ensino. Entre as avaliações nas quais as instituições estaduais de ensino superior do Paraná aparecem em destaque, estão os índices do Ministério da Educação (MEC), divulgados no começo do mês.

Os índices avaliam a qualidade do ensino das instituições, dos cursos, da infraestrutura, qualificação e carga horária dos docentes, além da percepção dos estudantes sobre o próprio processo formativo. As sete universidades estaduais avançaram nos conceitos, o que resultou em posicionamento superior na classificação nacional em relação aos anos anteriores.

A Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) é a primeira das universidades estaduais a atingir o conceito máximo no Índice Geral de Cursos (IGC), com 4,0487. O IGC avalia anualmente as instituições de ensino superior. Entre outros critérios, o índice inclui a combinação das notas de cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). O desempenho vem crescendo nos últimos anos, e com os dados coletados em 2022 e divulgados em 2024, ela está entre as 54 (2,7%) do total de 1.998 instituições com o conceito 5 (valor máximo) no País.

As universidades estaduais de Londrina (UEL), com 3,8775, Maringá (UEM), com 3,8522, Ponta Grossa (UEPG), com 3,6171, do Centro-Oeste (Unicentro), com 3,7157, e do Norte do Paraná (UENP), com 3,0499, aumentaram no conceito numérico detalhado entre um ano e outro, mas permaneceram no conceito faixa 4, que ainda é considerado ótimo. A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) subiu na faixa das notas. São 500 com esse conceito.

Em 2013, a UEL tinha conceito 4 (3,6435), a UEM, 4 (3,4744), a UEPG, 4 (3,3432), a Unioeste, 4 (3,5811), a Unicentro, 4 (3,5130), e a UENP, 3 (2,7776). A Unespar foi credenciada nesse mesmo ano e em 2015, por exemplo, tinha conceito 3 (2,6303).

“Esses resultados mostram que as sete universidades estão entre as melhores do Brasil, contando as públicas e privadas. É fruto do trabalho das reitorias, dos professores, dos alunos, de toda a comunidade acadêmica”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

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“A melhoria na qualidade e nos índices das instituições demonstra, também, que a instituição está crescendo na maturidade acadêmica e capacidade de impactar a região em que está inserida. E, para além disso, esses resultados atraem cada vez estudantes e profissionais que buscam a qualificação em graduação, mestrados e doutorados e isso tem desdobramento no desenvolvimento regional”, explicou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

De acordo com o diretor de Avaliação da Educação Superior do Inep, Ulysses Teixeira, o melhor desempenho representa o aprimoramento e melhores condições em diversas dimensões no ensino superior. “As instituições que têm mais programas de pós-graduação stricto sensu estão concentradas nas faixas maiores de ICG. O que leva a crer que a instituição atinge uma maturidade institucional relevante e tem reverberação também na graduação”, afirmou.

De acordo com os dados de 2022 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que regulam a pós-graduação, a Unioeste, por exemplo, tem 16 cursos de doutorado e 36 de mestrado. Na UEL, são 32 doutorados e 47 mestrados, e na UEM, 28 doutorados e 54 mestrados. A UEPG tem 11 doutorados e 25 mestrados, a Unicentro oferta 6 doutorados e 17 mestrados, a UENP tem um doutorado e seis mestrados e a Unespar tem nove mestrados. Somando todos os programas, o sistema registrava 9.298 estudantes no período da coleta de dados.

GRADUAÇÃO – Outro índice é o Conceito Preliminar de Curso (CPC), no qual são avaliados desempenho do estudante (nota Enade 2022), valor agregado pelo processo formativo, corpo docente e percepção do estudante sobre as condições do processo formativo (infraestrutura, organização do curso, instalações físicas). Dos 76 cursos avaliados das universidades estaduais, dois receberam conceito na faixa 5 (valor máximo), 50 ficaram com conceito 4, e 24 cursos com notas conceito 3 ou 2.

Os dois cursos em destaque são Jornalismo da Unicentro e Serviço Social da Unespar, campus Apucarana. Do total de cursos avaliados nacionalmente, eles figuram no grupo de apenas 3% que receberam o conceito máximo.

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RECURSOS E INSTRUMENTOS – Desde 2019 o Governo do Paraná aumentou em 10 vezes o valor de recursos investidos na pasta da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), passando de R$ 70 milhões para R$ 708,9 milhões.

Para o secretário, o aumento no fomento à ciência e a pesquisa tem repercussão direta na qualidade da formação profissional. “Dois elementos principais que proporcionaram a condição de desenvolvimento das universidades: a Lei Geral das Universidades, que organiza o financiamento, o funcionamento, o quadro de docentes, de agentes e os recursos para custeio, e o aumento de recursos. Isso faz enorme diferença, porque eles auxiliam a elevar a qualidade acadêmica, mas sobretudo impactam nas regiões em que essas instituições estão inseridas”, destacou.

SISTEMA ESTADUAL – O Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná está presente em todas as regiões. Ao todo as universidades estaduais reúnem mais de 90 mil estudantes, entre alunos de graduação de cursos tecnológicos, bacharelados e licenciatura; e de pós-graduação, em cursos de especialização e programas de mestrado e doutorado.

São mais de 380 cursos de graduação, mais de 300 cursos de especialização, mais de 190 cursos de mestrado e mais de 90 cursos de doutorado. Juntas, as instituições estaduais de ensino superior contam com aproximadamente 7.700 professores e 8.900 profissionais da carreira técnica-administrativa.

Confira a evolução do IGC das universidades nos últimos dez anos (2013 a 2022):

UNIOESTE – de 3,5811 para 4,0487 (faixa 5)

UEL – de 3,6435 para 3,8775 (faixa 4)

UEM – de 3,4744 para 3,8522 (faixa 4)

UEPG – de 3,3432 para 3,6171 (faixa 4)

UNICENTRO – de 3,5130 para 3,7157 (faixa 4)

UENP – de 2,7776 para 3,0499 (faixa 4)

UNESPAR – de 2,6303 (em 2015) para 3,1351 (faixa 4) – a universidade foi habilitada em 2013

Fonte: Governo PR

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Com aporte de R$ 25 milhões do Estado, Imbituva ganhará um Hospital Municipal

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), autorizou nesta quinta-feira (10) a abertura da licitação do Hospital Municipal de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Para viabilizar a obra, a Sesa destinou um aporte financeiro de R$ 25 milhões ao município. O recurso garante a execução integral do projeto, que prevê a construção de uma unidade hospitalar com área total de 2.965 metros quadrados, moderna e adaptada às necessidades da população local.

O hospital contará com 48 leitos destinados à internação e à recuperação de pacientes, além de ofertar atendimentos de média complexidade em especialidades estratégicas como ortopedia, oftalmologia e obstetrícia. A estrutura também contemplará salas de cirurgia, centro de diagnóstico e ambientes planejados para garantir a segurança, o conforto e a humanização no atendimento.

“Estamos garantindo estrutura moderna e ampliada para que os municípios atendam sua população com eficiência. Esses investimentos refletem nossa política de regionalização da saúde. Cada centavo aplicado significa vidas salvas e atendimento de qualidade garantido”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A unidade está projetada para atender cerca de 30 mil moradores do município e de cidades vizinhas, reforçando a regionalização da assistência hospitalar.

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O prefeito de Imbituva, Bertoldo Rover, celebrou a conquista. “Estamos escrevendo um novo capítulo na saúde do nosso município. Esse é um sonho antigo e não tenho dúvidas de que este hospital irá garantir atendimento digno e humanizado para nossa população”, destacou.

Durante o evento, foi anunciada a construção de uma Clínica de Fisioterapia, com investimento de R$ 1,8 milhão. A unidade terá 350 m² e contará com um salão amplo e moderno, equipado para a prática de cinesioterapia e mecanoterapia, técnicas fundamentais para a recuperação de pacientes com limitações motoras, dores crônicas ou em processo de reabilitação pós-cirúrgica.

O espaço também inclui um jardim sensorial ao ar livre que estimula os sentidos e promove bem-estar físico e emocional, favorecendo especialmente o tratamento de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação neurológica.

TEIXEIRA SOARES – Ainda nos Campos Gerais, o Governo do Estado autorizou um investimento de R$ 1 milhão em aditivos para dar continuidade às obras de ampliação e reestruturação da Associação de Amigos do Hospital de Teixeira Soares, instituição filantrópica que atende usuários do SUS.

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Entre as melhorias previstas estão a reforma da área assistencial atual e a ampliação dos setores de serviço social, sala de reunião, administração, sala de espera, recepção e triagem, além da adequação da área de emergência.

Também será construída uma nova entrada para o pronto-socorro e uma cobertura específica para o recebimento das ambulâncias, garantindo mais conforto e agilidade no atendimento emergencial, garantindo uma reforma de 875,47 m² da área já existente, aliada à ampliação de 283,50 m². Atualmente, as obras estão 67% executadas.

“Esse é um governo diferenciado, que olha para o cidadão com respeito e sensibilidade. Agradecemos profundamente por todo o apoio que encontramos no Estado para cuidar dos nossos cidadãos”, afirmou o prefeito de Teixeira Soares, Evanor Mueller.

PRESENÇAS – Participaram da autorização de recursos os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do Governo, e Artagão Junior; além de prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

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