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Estado estuda modelo para incentivar construções de casas rurais sustentáveis

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Uma parceria entre a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e a Águia Florestal Indústria de Madeira Ltda, de Ponta Grossa, vai possibilitar o investimento em tecnologia construtiva utilizando material oriundo de florestas plantadas. Um termo de intenção foi assinado pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e pelo diretor da Águia Florestal, Álvaro Scheffer, na tarde desta quarta-feira (10), na ExpoLondrina, onde está montada uma casa-modelo do projeto.

Por meio do termo, a Seab solicita à Águia que estruture um modelo de casa rural utilizando madeira engenheirada (POC – Prova de Conceito). A iniciativa prevê o manejo sustentável das florestas públicas plantadas como um ativo para construção de casas rurais.

Ortigara destacou que a iniciativa busca atender especialmente a população rural em situação de vulnerabilidade. “Estamos construindo essa parceria, em que o estado cede suas florestas, e a indústria entrega casas prontas, para atender a população pobre no campo, em especial dos municípios com baixo IDH”, explicou. O projeto será apresentado e lançado oficialmente na Expoingá, que será realizada de 9 a 19 de maio de 2024, em Maringá. 

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O material desenvolvido pela Águia é denominado CLT (Cross Laminated Timber). São lamelas de madeira coladas em camadas cruzadas, que oferecem resistência, estabilidade e eficiência acústica e térmica. A construção com madeira de reflorestamento ajuda a reduzir a emissão de carbono. 

O diretor da Águia Florestal destacou que a indústria está dialogando com a Seab e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná) para conhecer as dificuldades que precisam ser vencidas para levar construções sustentáveis para o meio rural. “Estamos seguindo a economia circular. É uma madeira que seria descartada, iria para a caldeira, e se converte em um produto que não tem mais fim. O desafio que o governo nos passou é fazer esse produto de uma maneira competitiva, eficiente e econômica, para melhorar a qualidade de vida”, disse. 

ESTUDOS – A assinatura acontece na semana em que uma comitiva do Governo do Estado está em visita em missão internacional na Áustria e na Suécia, com visitas técnicas que têm como tema central justamente a madeira engenheirada – material que passa por um pré-processamento para ser usado na construção civil.

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“Como temos as florestas públicas plantadas no Paraná, pensamos no manejo sustentável delas e em tecnologias de descarbonização. A utilização de madeira engenheirada nesses processos é uma das opções de uso desses ativos florestais, que podem ser transformados em construções de baixo carbono e em políticas públicas que envolvem construções sustentáveis”, explica o diretor do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Seab, Breno Menezes de Campos, que integra a equipe da parceria com a Águia e representa a Secretaria na missão.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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