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Pesquisadores do Paraná e Québec discutem soluções inovadoras em evento na Fiep

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O Research Summit em Desenvolvimento Sustentável reúne, até sexta-feira (12), na Federação das Indústrias do Paraná, cerca de 50 pesquisadores e profissionais do Paraná e de Québec (Canadá) para discutir soluções inovadoras visando a sustentabilidade nesses setores. O principal objetivo do encontro, organizado pela Fundação Araucária e o Escritório de Québec em São Paulo, é fomentar o diálogo e a colaboração interdisciplinar para os desafios enfrentados na indústria.

A Fundação Araucária e o Fundo de Pesquisa do Québec-Natureza e Tecnologias trabalham há alguns anos em parceria para estreitar relações internacionais. Na quinta-feira e na sexta-feira os pesquisadores vão discutir e identificar experiências com interesses para possíveis colaborações.

“A parceria com o Québec está muito focada na bioeconomia. O Québec já tem uma presença no Brasil e no Paraná há algumas décadas e nós queremos fortalecer ainda mais a relação”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

A cônsul-geral do Canadá em São Paulo, Caroline Charette, enfatizou a importância do evento para avançar em melhorias para os dois países. “Temos muito interesse em fortalecer nossas relações porque estas áreas são prioritárias para o Canadá e Québec”, afirmou.

A comitiva canadense conheceu um pouco do Sistema de Ciência e Tecnologia do Paraná e as principais ações desenvolvidas pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e Fundação Araucária. Entre elas estão os programas de bolsas, a rede de parques tecnológicos e as agências de inovação das sete universidades estaduais. Também tiveram início as sessões de trabalho em grupos divididos por temas.

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O professor Tiago Gumiere, da Universidade Laval, que já trabalhou com bolsistas paranaenses apoiados por programas de mobilidade acadêmica, elogiou a iniciativa e enfatizou a importância de compartilhar novas tecnologias. “Nós temos interesse em desenvolver tecnologias mais sustentáveis, com menor impacto ambiental, e é isso que buscamos nessa missão”, comentou.

Professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e articulador do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Emergência Climática, Francisco de Assis Mendonça enfatizou que o desenvolvimento da ciência vai impulsionar a economia de ambas as regiões. “É uma parceria internacional de muita qualidade. São países que têm semelhanças muito interessantes quando se olha, por exemplo, para a extensão de florestas e o setor agroindustrial”, observou.

“Este é um momento importante de estreitarmos as relações entre os centros de pesquisas para o desenvolvimento do Paraná e de Québec. Este tipo de evento para o Governo de Québec é primordial porque é a melhor maneira de fomentarmos estas conexões e melhorar nossas pesquisas para a aplicação de tecnologias”, afirmou o diretor do Escritório de Québec em São Paulo, Jason Naud.

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CANADÁ-BRASIL – Em 2023 o governador Carlos Massa Ratinho Junior liderou uma missão internacional ao Canadá e se reuniu com representantes do governo da província de Quebec para buscar novas parcerias nas áreas de tecnologia, sustentabilidade e energia renovável. Ele esteve com Christopher Skeete, ministro-delegado da Economia, e com Jean Lemire, emissário para Mudanças Climáticas do Ministério das Relações Internacionais e da Francofonia de Quebec.

Ele apresentou as políticas de conservação ambiental do Paraná, como o pagamento por serviços ambientais, o ICMS ecológico e os projetos de proteção à biodiversidade, assim como a busca por fontes alternativas de geração de energia, como a fotovoltaica e biogás. 

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e consolidar liderança de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

BOVINO – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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