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Paraná participa de uma das maiores feiras globais do mercado de cruzeiros em Miami

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Após a temporada de cruzeiros, de dezembro de 2023 a março deste ano, o Paraná foi habilitado a participar, pela primeira vez, da Seatrade Cruise Global 2024, que acontece em Miami (EUA), a partir desta segunda-feira (8). A feira é considerada uma das maiores do mundo voltada para empresas ou organizações que buscam fazer negócios com o mercado internacional de cruzeiros.

Os estados participam da feira através do estande da Embratur. Um dos requisitos é possuir um porto com embarque e desembarque de passageiros de cruzeiros anunciado oficialmente por, pelo menos, uma operadora deste segmento. O Paraná foi inserido na rota da parada dos navios da empresa MSC em dezembro do ano passado.

Além da presença no evento, a comitiva paranaense, coordenada pelo secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, tem extensa agenda de reuniões com dirigentes de operadoras do turismo náutico, visando prospectar novas parcerias e negócios neste segmento.

“A presença do Paraná no evento garante uma maior visibilidade do potencial turístico do Estado e é uma oportunidade para atrair ainda mais empresas que atuam com o segmento de cruzeiros marítimos”, afirma. “Tivemos uma temporada de aprendizado com essa novidade no Paraná. A entrada para a rota de navios de cruzeiros foi muito positiva. Conseguimos mostrar nosso Litoral para muita gente, muitos estrangeiros”.

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A agenda paranaense conta com uma visita ao Terminal da Royal Caribbean no Porto de Miami, companhia que possui frota forma por 37 navios. Outra reunião agendada é com a Clia (Cruise Lines International Association), entidade sem fins lucrativos, fundada em 2006, com o objetivo de atuar na regulamentação, promoção e expansão da atividade voltada ao turismo de navios.

Para buscar novas parcerias e prospectar a vinda de outras operadoras de navios, estão incluídas na agenda reuniões com as empresas Armadoras Holland America Cruise, Norwegian Cruise, Carnival Cruise, AIDA Cruise, e Princess Cruise.

A comitiva paranaense também se reúne com dirigentes da Triple A ou AAA (que atua em 15 estados americanos e tem escritórios em diversas cidades); e a Kensington Tours (que oferece passeios guiados personalizados e privados para mais de 100 países em todo o mundo). O objetivo é estreitar o relacionamento com operadoras.

TEMPORADA DE ESTREIA – O Paraná recebeu entre 2023 e 2024 dezesseis paradas de navios no porto paranaense, com o registro mais de 24,5 mil passageiros e tripulantes em busca de atrativos turísticos para conhecer.

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Para atender a demanda dos turistas do navio, o Governo do Estado, por meio da Setu, e a Associação de Desenvolvimento do Turismo – Adetur Litoral disponibilizaram climatização e estrutura para o check-in e check-out e também no receptivo aos turistas na praça central de Paranaguá, com apoio da prefeitura da cidade. Os turistas sempre foram recepcionados com música e animação, serviços e muitas informações sobre os atrativos da região.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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