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Funcafé terá R$ 6,88 bilhões para financiar a safra 2024/2025

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O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) terá R$ 6,88 bilhões, representando um aumento de 8% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 6,3 bilhões. A decisão foi tomada durante a 8ª Reunião do Comitê Técnico do Conselho Deliberativo da Política do Café (CT/CDPC), realizada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O aumento de 8% nos recursos do Funcafé para 2024 representa um passo positivo para o desenvolvimento da cafeicultura brasileira. As medidas visam fortalecer o setor, impulsionar a produção e garantir melhores condições para os cafeicultores. Os recursos foram distribuídos entre diversas linhas de financiamento, incluindo capital de giro, comercialização, custeio, aquisição de café e recuperação de cafezais.

Visando atender às demandas diversificadas do setor cafeeiro, os recursos do Funcafé para o ano de 2024 foram distribuídos entre diversas linhas de financiamento: R$ 1,01 bilhão destinado ao capital de giro, R$ 2,49 bilhões para a comercialização, R$ 1,73 bilhão para custeio, R$ 1,61 bilhão para aquisição de café e R$ 30 milhões para a recuperação de cafezais.

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Essa distribuição estratégica dos recursos tem como objetivo impulsionar a produção cafeeira nacional, fomentar a comercialização do produto e garantir a sustentabilidade dos cafezais.

No âmbito do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), está prevista uma reunião até o final destel para deliberar sobre as decisões tomadas pelo Comitê Técnico. Essa etapa crucial definirá os rumos finais dos recursos do Funcafé para o ano de 2024.

 

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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