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Toledo, no Paraná, sedia o Inovameat a partir de segunda

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Começa nesta segunda-feira (01.04) a terceira edição do Inovameat em Toledo, no Paraná, destacando-se como um evento importante para o futuro da indústria de proteína animal na América Latina. Durante três dias, até 3 de abril, o evento reunirá especialistas, inovadores e empresários do setor para discutir avanços tecnológicos, sustentabilidade e novas práticas na produção de suínos, aves, laticínios e aquicultura.

Esta edição do Inovameat focará em uma ampla gama de temas, desde a genética avançada e o bem-estar animal até os desafios enfrentados pelos produtores e as expectativas dos consumidores. O objetivo é cobrir toda a cadeia produtiva, oferecendo insights valiosos sobre como elevar a eficiência e a sustentabilidade no setor.

Organizado pelo Sindicato Rural de Toledo e pela Associação Comercial e Empresarial da cidade, o Inovameat serve como um importante catalisador para fomentar a colaboração entre os diversos atores do ecossistema de proteína animal. Além de promover o intercâmbio de conhecimento, o evento visa estimular parcerias estratégicas que possam impulsionar inovações práticas e aplicáveis na indústria.

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Entre os destaques da programação estão as arenas temáticas dedicadas a cada segmento de proteína animal, palestras técnicas de alto nível e painéis de discussão com especialistas renomados. Adicionalmente, o Inovameat proporcionará um espaço para exposição de tecnologias emergentes e soluções inovadoras que estão moldando o futuro do setor.

A Embrapa, como uma das principais instituições de pesquisa agropecuária do Brasil, marcará presença no evento, contribuindo com sua vasta expertise em pesquisa e desenvolvimento. Embora sua participação seja apenas um dos muitos componentes ricos do evento, a presença da Embrapa sublinha a importância do Inovameat como um fórum para a disseminação de conhecimento científico e tecnológico aplicado à produção de proteína animal.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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