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Porto de Paranaguá recebe navio de cruzeiro de luxo Silver Wind

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Mais um navio de cruzeiro atracou no Porto de Paranaguá. Nesta terça-feira (26), foi a vez do Silver Wind, da operadora Royal Caribean. A embarcação veio de Balneário Camboriú (SC) e seguirá para Paraty (RJ).

Nesta viagem, não houve embarque ou desembarque: os passageiros desceram apenas para aproveitar os pacotes já agendados para conhecer o turismo no Paraná. Cerca de 280 passageiros entre alemães, argentinos, canadenses e norte-americanos saíram em grupos para passeios de jeep, em Morretes, ou de trem, em Antonina. Outros grupos visitaram cidades como Curitiba e Paranaguá. 

“Navios americanos e europeus estão agendando paradas esporádicas na cidade de Paranaguá e isso demonstra que o município soube acolher todos esses passageiros”, destacou o diretor empresarial da Portos do Paraná, André Pioli. A próxima viagem do Silver Wind no Porto de Paranaguá está prevista para março de 2025.

Em março, a empresa pública concluiu a primeira temporada de cruzeiros, após receber 15 escalas do MSC Lirica e uma do MSC Musica. As atracações semanais movimentaram a economia de todo a região, com a injeção de mais de R$ 25 milhões, de acordo com a Prefeitura de Paranaguá.

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O resultado positivo da primeira temporada proporcionou novas escalas para o Litoral: a MSC confirmou que a cidade fará parte da temporada 2024/2025 e já conta com pacotes disponíveis na internet. A empresa de cruzeiros também reservou as datas para o Porto de Paranaguá na temporada 2025/2026.

“O Litoral do Paraná se transformou numa das paradas de referência para os navios de cruzeiro, possibilitando que cruzeiristas possam conhecer as belezas das praias, das cidades e outras atrações da região, abastecendo da nossa gastronomia, fazendo o nosso comércio girar. E essa é a importância destes navios, a geração de emprego e renda para a população por meio do turismo”, enfatizou Pioli.

CRESCIMENTO – Puxado pela grande programação do Verão Maior Paraná e os cruzeiros marítimos, o Paraná registrou crescimento de 2% no turismo em janeiro deste ano, no comparativo com dezembro, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), publicados dia 15 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o maior resultado do Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram recuos de 6,2% e 1,1%, respectivamente) e também ficou acima da média nacional, que caiu 0,8% no período.

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Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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