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Em Paris, MON apresentará programa com suas ações de inclusão para o público autista

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O Museu Oscar Niemeyer (MON) foi selecionado para participar como palestrante do evento Communicating The Arts (CTA), em Paris. A apresentação terá como tema principal o desenvolvimento do programa MON para Todos – Pessoas Autistas, e acontecerá na terça (2/4), Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo.

Referência nacional em inclusão, o MON, por meio do programa desenvolvido pelo Núcleo de Acesso e Participação, foi o primeiro museu do país a implantar uma Sala de Acomodação Sensorial para os visitantes autistas. O programa conta também com uma série de ferramentas que auxiliam o público neurodivergente durante a visita ao Museu, como Cordão de Girassóis, Narrativa Visual e Mapa Sensorial.

O CTA é uma conferência anual que reúne mais de 200 especialistas, oferecendo a oportunidade de se conectar, de aprender e de se inspirar nas últimas tendências e questões em comunicação artística, educação e envolvimento com o público. Com mais de 10 mil participantes de dezenas de cidades, é um evento direcionado aos que procuram avançar e causar um impacto positivo no mundo por meio da cultura.

NAP – Criado em 2019, o Núcleo de Acesso e Participação (NAP) é formado por uma equipe multidisciplinar do MON, com a missão de melhorar as condições de acesso dos diferentes públicos, trabalhando na construção de soluções de acessibilidade e inclusão social.

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Além dos programas de inclusão já existentes (MON para Todos para pessoas cegas e surdas), o NAP desenvolve ações que contemplam o atendimento a pessoas no espectro autista, por meio da criação de duas importantes ferramentas: a Narrativa Visual e o Mapa Sensorial, utilizados para preparar a visita desse público ao Museu.

Outra iniciativa do programa MON para Todos – Pessoas Autistas é a Sala de Acomodação Sensorial (SAS), um espaço pensado para pessoas neurodivergentes que precisam de um local reservado e com estímulos reduzidos para se reorganizarem em uma eventual crise despertada pela visita.

O programa contempla, também, uma cartilha com normas e orientações para o atendimento a esse público, bem como a disponibilização do cordão de girassóis, acessório reconhecido mundialmente, e pela lei brasileira, como símbolo das deficiências invisíveis, como o autismo.

OFICINAS – Neste mês de abril, o Museu Oscar Niemeyer oferecerá ao público a oficina artística “Expedição Fotográfica para Jovens Autistas”. Será no dia 13, das 9h30 às 11h30.

Usando a câmera do celular, ou qualquer outra, os participantes serão convidados a investigar livremente os espaços internos do MON por meio da fotografia. O objetivo é sensibilizar o olhar e estimular imagens criativas, com experimentação de filtros, lentes e propostas desenvolvidas especialmente para essa oficina.

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A atividade é direcionada para o público autista a partir de 14 anos, com participação opcional de um acompanhante. As inscrições, antecipadas, gratuitas e obrigatórias, poderão ser feitas a partir 4 de abril no site do MON.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana.

No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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