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Clima adverso ameaça safras de milho e trigo no Paraná

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O calor intenso e as chuvas irregulares de março castigam a safra de milho 2023/24 no Paraná, alertando para uma produção menor do que a estimada inicialmente.

De acordo com o Departamento de Economia Rural do Estado (Deral), 92% da área plantada ainda está em boas condições, mas a previsão é de piora nos próximos relatórios. O ataque de pragas também preocupa os especialistas, reforçando a perspectiva de um cenário desafiador para o milho.

Enquanto isso, o trigo enfrenta outro problema: a queda de rentabilidade. A estimativa do Deral indica que o custo de produção de uma saca de trigo no Paraná está em R$ 70,23, valor superior ao preço praticado no mercado, de R$ 64 a saca.

Diante desse cenário, os produtores de trigo se veem diante de um dilema: reduzir custos, torcer por uma valorização do cereal ou simplesmente optar por não plantar. A primeira projeção de área para o trigo no Paraná será divulgada na próxima quinta-feira (28/3) pela Secretaria de Agricultura do Estado.

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O clima e a rentabilidade das culturas são fatores que impactam diretamente o agronegócio, um dos setores mais importantes da economia do Paraná. A safra de milho é fundamental para a geração de renda e emprego no Estado, enquanto o trigo é um alimento básico na mesa dos brasileiros.

A situação exige atenção e medidas para mitigar os impactos negativos. O acompanhamento constante das condições climáticas, a busca por alternativas para reduzir custos de produção e a diversificação de culturas são algumas das ações que podem ser tomadas para minimizar os riscos e garantir a sustentabilidade do agronegócio paranaense.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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