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Conservação: no Dia da Água, Estado restaura 16 nascentes de 11 municípios

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Como forma de celebrar o Dia Mundial da Água, nesta sexta-feira (22), o Instituto Água e Terra (IAT) ajudou na restauração de 16 corpos hídricos em 11 municípios do Paraná. As ações de conservação contaram com a recuperação de nascentes por meio da técnica solo-cimento, plantio de mudas de espécies nativas e a remoção de lixo. Paralelamente, o órgão intensificou ações de educação ambiental, com palestras e atividades em diferentes escolas dos 21 núcleos regionais do Estado.

“O Paraná tem um patrimônio hídrico muito grande, devemos fazer uso disso da melhor forma possível, respeitando e preservando o meio ambiente”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

Quatro dessas nascentes foram preservadas usando a técnica de conservação com solo-cimento: do Ribeirão Canutã em Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí; uma nascente que deságua no Ribeirão Coqueiro, afluente do Rio Pirapó, em Ângulo, na região Noroeste; do Rio Água da Igrejinha, em Munhoz de Mello, na região Norte; e uma nascente em Novo Sobradinho, afluente do Rio Arroio Guaçu, no em Toledo, no Oeste.

A prática, que é bastante difundida no meio rural, garante que os reservatórios não sequem durante períodos de estiagem, proporcionando o uso contínuo da água pela população. A estimativa é que mais 100 nascentes passem pelo procedimento até o fim deste ano.

Na técnica, a fonte passa primeiramente por uma limpeza geral para retirar possíveis impurezas. Em seguida, a área da nascente recebe pedras irregulares (pedra-ferro, sem fundo amarelo), funcionando como um filtro físico da água. Na sequência, são colocados canos de abastecimento das caixas d’água. Por fim, a fonte é lacrada com uma mistura de solo com cimento.

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Todas as ações contaram com o apoio das prefeituras e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná). A atividade em Jandaia do Sul também teve o auxílio da Cooperativa Agroindustrial Vale do Ivaí (Cooperval).

“A água é o nosso bem mais precioso e ações como essas contribuem para uma melhoria na quantidade e na qualidade da água dos rios. São iniciativas que impactam na taxa de infiltração da água da chuva e reduzem o assoreamento e a contaminação das fontes”, explicou o extensionista rural da divisão de proteção de mananciais da diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, Ricardo Augusto da Silva.

PLANTIO DE MUDAS – Outra forma de preservar é por meio da recuperação de matas ciliares. A nascente do Ribeirão Rochedo, em Jandaia do Sul, recebeu o plantio de 50 mudas de espécies nativas como pitanga (Eugenia uniflora) e cedro (Cedrela fissilis Sprengel). As plantas foram cultivadas no viveiro de Maringá do IAT para substituir as espécies exóticas de eucalipto (Eucalyptus sp.).

Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, houve o plantio de 100 mudas de árvores em torno do Rio Pitangui, responsável por abastecer vários municípios da região. Ocorreram ações semelhantes em duas nascentes da Linha Navegantes, em São Miguel do Iguaçu, na margem do Rio Capaço, e em Serranópolis do Iguaçu, ambas na região Oeste.

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“Preservar a mata ciliar das nascentes e cursos d’água melhora a qualidade da água, impede o transporte de sedimentos para os rios e garante uma maior qualidade de vida para as pessoas”, ressaltou o gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik.

LIMPEZA – A programação desta sexta-feira (22) contou também com a limpeza de corpos hídricos. Em Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, foi feita a retirada de entulhos do Ribeirão da Aldeia. No Oeste, o mutirão abrangeu o Rio Paraná, o Rio Iguaçu, a Cachoeira da Trilha do Eremita e uma parte do Rio Carimã, em Foz do Iguaçu; o Rio Bola de Ouro, em Ramilândia; e o lago municipal de Missal.

DIA MUNDIAL DA ÁGUA – A data foi criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2024, o tema doi “Água para a Paz”, para reforçar a importância do papel da água na promoção da harmonia e na prevenção de conflitos. Já no Brasil, o tema deste ano foi “A Água nos Une, o Clima nos Move”, definido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), vinculado ao governo federal, como forma de destacar os impactos das mudanças climáticas sobre as águas no País.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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