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Dia do Ouvidor: Saúde destaca força do canal direto de diálogo entre usuário e SUS

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A Ouvidoria Geral da Saúde do Paraná é um canal direto de serviço do Sistema Único de Saúde e tem como objetivo ser a ponte entre o usuário SUS e a gestão pública da saúde. Todo cidadão usuário do SUS pode participar com sugestões, solicitações, reclamações, denúncias, elogios e demais manifestações quanto aos serviços e atendimentos prestados na saúde paranaense. 

Esse serviço é destacado neste sábado, 16 de março, Dia do Ouvidor. No Paraná são mais de 500 ouvidores distribuídos pelos 399 municípios. Com 63.540 manifestações recebidas e atendidas em 2023, e já 15.233 neste ano, a Ouvidoria é um setor importante dentro do SUS.

Por meio dela, existe a troca de informações com a população, sendo possível aprimorar os serviços de saúde, de forma que se constitui em ferramenta de gestão.

Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, que foi o primeiro ouvidor do SUS, no Ministério da Saúde, essa intermediação se faz necessária para a prestação de serviços de qualidade. “Essa comunicação entre a instituição e a sociedade auxilia em um entendimento mais humanizado, pois através dela podemos ajudar, orientar e aproximar as pessoas dos serviços de Saúde”, disse.

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A Ouvidoria Geral da Saúde é um canal de gestão e de cidadania que coordena as ações e o aprimoramento das ouvidorias do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná, por meio das Ouvidorias Regionais de Saúde, Ouvidorias de Hospitais e Unidades Próprias da Secretaria da Saúde, Ouvidorias dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (CIS) e Ouvidorias Municipais de Saúde.

Criada por meio da Resolução nº 113/2011, a Ouvidoria Estadual do SUS no Paraná já teve cinco pessoas nessa função e há 13 anos, desde a sua implantação, presta esclarecimentos aos cidadãos.

“Ser ouvidor é ser o representante do cidadão, é garantir que a voz das pessoas seja ouvida promovendo a defesa dos direitos à saúde. É agir com imparcialidade e contribuir com a detecção e prevenção da corrupção e outras irregularidades, promovendo a prestação de serviço público mais transparente, justa e ética”, ressalta a ouvidora-geral da saúde, Laís Alves Ventura.

De acordo com ela, os serviços com o maior número de procura são solicitações de medicamentos não padronizados, reclamações sobre o mau atendimento de profissional de saúde e denúncias sobre questões de vigilância sanitária.

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Como realizar uma manifestação na Ouvidoria SUS

Presencialmente no local que presta o serviço da saúde

Nas urnas disponíveis nos estabelecimentos de saúde

Pela internet no portal: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Fale-com-Ouvidoria

Por ligação via 0800 644 44 14

Pelo telefone exclusivo do WhatsApp (41) 3330-4414

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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