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Com valor de entrada do Estado, 96 famílias de Londrina adquirem imóveis próprios

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O Governo do Estado destinou mais de R$ 1,4 milhão para subsidiar o valor de entrada do imóvel para 96 famílias de Londrina, por meio do programa Casa Fácil. As casas são do Residencial Vittace Boulevard, destinado a um total de 160 famílias, entregue aos novos proprietários nesta sexta-feira (15). 

O empreendimento, que recebeu investimentos na ordem dos R$ 36,8 milhões, é uma parceria do governo estadual e governo federal, por meio da Caixa Econômica, e Prestes Construtora.

Coordenado pela Cohapar, o programa Casa Fácil repassa valores para a entrada do imóvel a pessoas com renda familiar mensal de até três salários mínimos, que comprovem não possuir outro imóvel e nem terem sido beneficiadas por programas habitacionais do poder público anteriormente. Além disso, eles têm a possibilidade de acessar descontos variáveis, conforme a renda, por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida, e também utilizar o FGTS para abater o saldo devedor.

O diretor executivo de desenvolvimento imobiliário da Prestes Construtora, Bruno Hohmann Ribeiro, afirmou que o programa garante um subsídio adicional a um público que já não conseguia mais acessar os novos patamares de preço.

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“Esse recurso para o valor de entrada é um divisor de águas no segmento econômico habitacional. Ele permite que as pessoas acessem apartamentos a preços dignos e com prestações que cabem no bolso. Isso realmente faz muita diferença na vida dos cidadãos e dos empreendedores”, disse.

Para a analista de recursos humanos Larissa dos Santos Barbosa, 26 anos, e o esposo Victor de Sá Martins, recém-casados, receber as chaves do imóvel é a realização do sonho. “A gente esperava isso há muito tempo e o subsídio do Estado foi uma ajuda muito necessária. Não conseguiríamos dar entrada em um empreendimento agora. Não temos palavras para expressar essa felicidade”, afirmou Larissa.

Marcelo Vieira dos Santos, 25 anos, padeiro, comemora a saída do aluguel. “O lugar que eu trabalhava fechou. Peguei meu acerto e abri uma padaria com minha mãe, para tentar mudar de vida. Pago aluguel há bastante tempo e agora tenho meu apartamento. Estou muito feliz”, complementou.

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RESIDENCIAL – O residencial possui três plantas arquitetônicas, com diferentes metragens (36,92, 40,35 e 47,42 metros quadrados) e os valores de comercialização das unidades variam conforme o padrão escolhido. O financiamento pode ser feito pelo prazo de até 360 meses, com prestações entre R$ 363 a R$ 1.032, preços mais acessíveis que a média do custo de aluguel praticado na cidade.

As áreas de lazer contam com espaço para crianças, bicicletário, salão de festas, piscina, espaço fitness, quiosques com churrasqueira, horta, pomar, área para animais, praça de jogos, praça Uber e redário. O empreendimento tem toda infraestrutura já consolidada no local, próximo a comércio, mercados, escolas, unidade básica de saúde, terminal rodoviário.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade de entrega do empreendimento o prefeito de Londrina, Marcelo Belinatti, a equipe técnica da regional da Cohapar de Londrina e representantes da Prestes Construtora.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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