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Brasil já soma 160 casos de gripe aviária

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) confirmou nesta sexta-feira (15.03) a detecção de um novo caso de gripe aviária em animal silvestre. A ferramenta online da pasta que monitora a doença no país identificou o foco em uma ave da espécie trinta-réis-boreal, encontrada na cidade de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro.

Com a confirmação, o Brasil soma agora 160 casos de gripe aviária, sendo 157 em animais silvestres e 3 em aves de subsistência. Até o momento, não há registro da doença em plantéis comerciais, o que garante ao país o status de livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Riscos e impactos da doença

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é considerada uma doença de alto risco para aves quando causada por subtipos de vírus altamente patogênicos. Nesses casos, a doença é grave e de notificação obrigatória aos órgãos oficiais nacionais e internacionais de controle de saúde animal.

A confirmação da doença em um país pode resultar em barreiras sanitárias para a comercialização de produtos avícolas no mercado interno e externo, gerando grande prejuízo econômico para a avicultura comercial. Até o momento, apenas os vírus com as hemaglutininas identificadas como H5 e H7 foram considerados altamente patogênicos para galinhas e algumas outras espécies de aves domésticas e aquáticas.

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Orientações à população

Em caso de aves mortas ou que apresentem dificuldades nervosas, motoras ou respiratórias, a orientação é manter distância segura, não mexer nos animais e acionar o Serviço Veterinário Oficial local.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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