14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    RS: Secretaria da Agricultura define novas datas para Declaração Anual de Rebanho em 2024

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    Começa dia 15 de abril o prazo para a Declaração Anual de Rebanho em 2024, marcando uma mudança em relação aos últimos dois anos, que se estenderá até 14 de junho. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) anunciou as novas datas no Diário Oficial do Estado, em 13 de março.

    Segundo Rosane Collares, diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, a modificação atende a solicitações das entidades representativas dos produtores, visando aproximar o período de declaração do rebanho ao antigo prazo, de janeiro a maio.

    “Nos últimos anos, transferimos a declaração para o segundo semestre devido a ajustes no Sistema de Defesa Agropecuária, para implementar a declaração online. Agora, a intenção é voltar e permanecer em um período mais próximo do habitual”, explica Rosane.

    A Declaração de Rebanho é uma obrigação sanitária para todos os produtores rurais gaúchos que possuem animais. Além de cumprir a legislação em vigor, os dados coletados fornecem informações essenciais para políticas públicas de saúde animal.

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    Em 2023, a adesão à declaração atingiu 84,19%, mantendo-se consistente com a média dos anos anteriores.

    O processo de Declaração Anual de Rebanho inclui um formulário para identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos devem ser preenchidos para cada tipo de espécie animal criada na propriedade, como equinos, suínos, bovinos, aves, peixes, entre outros.

    Há campos no formulário para descrever a situação fundiária, a atividade principal na propriedade e a área total da exploração pecuária em hectares. Os formulários específicos sobre os animais incluem perguntas sobre a finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade, tipo de manejo, entre outros.

    Desde o ano passado, a declaração pode ser feita pela internet, por meio de um módulo específico dentro do Produtor Online. Um tutorial para preenchimento está disponível online.

    Alternativamente, o produtor pode optar por preencher formulários em PDF ou pessoalmente nas Inspetorias ou Escritórios de Defesa Agropecuária, com assistência dos servidores da Seapi e assinatura digital usando sua senha do Produtor Online.

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    Para mais informações, visite www.agricultura.rs.gov.br/declaracao.

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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    Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

    Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

    A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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    O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

    Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

    O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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    A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

    Fonte: Pensar Agro

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